Uma mulher entra no confessionário de uma igreja, em Hollywood.
- Padre, quero me confessar!
- Pois não, minha filha. Quais são seus pecados?
- Fui infiel ao meu marido, padre. Sou atriz de cinema e há 2 semanas dormi com George Clooney. Na semana passada dormi com o Brad Pitt. E esta semana, dormi com o Richard Gere..
- Lamento, filha, mas não posso dar-lhe a absolvição.
- Por quê? A misericórdia do Senhor não é infinita?
-Sim, filha, a misericórdia de Deus é infinita. Mas Ele jamais vai acreditar que você esteja arrependida...!

(por email, da Mô)

Mais brigadeiros na parada:

Lu, desculpa tanta simplicidade, é que ainda hei de ser uma mega star no Photoshop, viu? mas pelo menos uma lembrancinha eu deixo... hehehe. E o Mr Potato também deixa a proposta de casamento, viu? Olha a cara de gentleman dele! Parabéns, figuraça trangênica!

Projeto de gente grande em miniatura.Tem idéias espalhafatosas, geniosas, impressionantes. Tem aspecto de anjo. E atitudes angelicais também.

Tem a bochecha mais gostosa de se beijar que eu já conheci nessa vida.

Mescla de grandiosidade e pequenês, quando falha e mareja os olhos, cheia de culpa. Carrega dentro de si muito amor, até para com aqueles que já pisaram na bola.

Sai hoje da idade da pureza, mas tenho certeza que continuarás pura em todos seus passos, mesmo os errados.

Me admira pensar que quase a coloquei no mundo sozinha... pela diferença de duas contrações, não te recebi em meus braços só eu, você e Deus.

Deus, esse Cara pra lá de bondoso que e coloriu os teus olhos do tom de azul mais bonito que existe. Tudo em você é belo - se eu não achar , quem achará?

Como não acreditar na bondade do Pai em criá-la assim, clara como a luz do sol?

Teu nome, que escolhi ao terceiro mês de gravidez, enquanto a medicina não me dava a certeza, mas eu sabia que seria menina... ah eu sabia. E eu cantava pra você a cada movimento uterino, e você se ajeitava onde sentia a minha mão e ali ficava... até hoje a música te embala.

Essa música que,sei lá porque, escolhi pra ser tua e hoje você a canta comigo.
Sabe que tua mãe sempre se desfez pelos encantos da Sereia, não sabes?
Por isso a tenho estampada em mim, estampada na minha vida, na minha crença e até mesmo em você, minha amada e sempre amada filha Raquel.

Feliz 7 anos, meu sonho de criança, presente de Deus, alegria de viver, razão de meu sorriso depois de um dia cansativo,

Recebi por email e achei engraçado essa vida regrada que tentam nos impôr. Até para amar, tem regras. Recebi um outro também que, resumidamente, dizia que não podemos amar o amor.... incrível! então estou imposta a regras até para amar. Não estou criticando, por mais que possa parecer crítica. Estou realmente estupefata com um assunto que gera livros e mais livros - e consequentemente rios de dinheiro para seus devidos autores - ensinando a amar. Mas amar não é aquilo que simplesmente sentimos, que chega sem avisar, que adentra sem permissão, que controla todas as atitudes, que tira a racionalidade e nos tornam efêmeros? Amar tem regra? Pôxa, bem que eu gostaria mesmo de apontar pra um Brad Pitt da vida e dizer: é por ele, vai coração, vai mente: se apaixonem, agora!; e a partir daí tudo seja feito conforme a minha vontade. Mas peraí de novo: conforme vontade de quem? Eu nem sei o que é vontade enquanto amada e amando. Os dias incrivelmente se vestem de purpurina e damos bom dia até pra Dona Formiguinha.... enfim, estado muito, muito bom, que sinto saudades... Mas vamos ao email, com as tais regras e com meus comentários, lógico, que não poderiam faltar...

[email]

Rejane Freitas em seu livro Pare de Amar Errado (Editora Matrix)

Passo 01
Não ame demais. Ninguém vai ficar com você apenas por que é muito amado. "quem ama demais, ama sozinho." Realmente, amor daqueles muito pegajoso, ciumento e fácil demais enjoa, sufoca. Por isso lembre-se: amor tem que ser trocado. É preciso seguir a risca o esquema causa e efeito.

(ah tá... trocado né? e quando o cara num tá nem aí pra gente, as vezes nem sabe que a gente existe, que sofremos a cada passo que damos, que enfiamos a cara e a coragem achando que ele é o amor de nossas vidas mesmo com o mundo contra, e ele continua lá, esnobando aquilo que insistimos em sentir? Que que faz? Desliga o botão? Antes fosse assim...)

Passo 02
Não faça qualquer coisa para conquistar Deixe seu parceiro (a) sempre na dúvida quanto aos seus sentimentos. A incerteza de saber você já foi ou não conquistada (o) será sempre seu trunfo Controle sua ansiedade. Não ligue a qualquer momento, nem o (a) procure por qualquer motivo. Não permita que seu sentimento se torne algo frágil e inseguro. Controle o ciúme!

(isso é revoltante... tudo bem que um certo ar de mistério e o não ligar sempre envolve uma certa magia na relação... mas caramba, faz-se um esforço tremendo para que tal coisa aconteça... já fiquei hoooooooras diante de um telefone esperando tocar e ele não tocou; fiquei mal, chorei, ligava com pretextos idiotas... não sou ciumenta - e acredito piamente que isso se é ou se não é e ponto - mas um amor controlado ("não isso, não aquilo") é o quê? porque amor não é... aiai)

Passo 03
Não esteja sempre disponível Se você estiver disponível sempre seu parceiro (a) perderá a chance de conquistá-la (o). E você, conseqüentemente, perderá todos os bons momentos que a conquista propícia. Pior, mais do que isso: a relação acaba por perder o encanto, a atração e a paixão. Então, de vez em quando, diga que não quer sair, que já tem outro programa. Ser valiosa,
indispensável e necessária não é garantia de que a pessoa que você tanto quer bem ficará do seu lado.

(Primeiro que disponível quem fica é táxi. Segundo que é mais ou menos assim: se eu não der atenção à pessoa, aí sim, que a relação vai pro brejo. Ou você insiste em continuar falando com uma pessoa que nunca tem tempo pra vc, hein? hein?)

Passo 04
Não abra mão da sua individualidade Não permita que seu companheiro (a) seja o centro das suas atenções. É preciso que ele (a) sinta que você tem uma personalidade formada, que sabe o que quer e que dedica seu tempo com ocupações que serão revertidas em seu próprio proveito e crescimento pessoal. Gratidão não é amor e está muito longe de ser pilar de sustentação para uma relação.

(Algo coerente, tá. Individualidade é necessário mesmo. Sair com os amigos, dar risada, falar da prisão por tráfico do Buba com a supersônica turbinada da namorada dele, rir, fofocar, etecétara e tal, tuuuuuudo bem, concordo. Ele também: saia e se divirta com os amigos dele. Agora gratidão pode não ser amor mesmo, mas que é uma dádiva de Deus, isso é... que o que tem de gente insensível nesse mundo, sem o mínimo de semancol, só por Ele mesmo...)

Passo 05
Não cobre compromisso. Compromisso é a palavra que mais se teme hoje em dia. Cuidado com ela. Ao pressionar alguém a assumir um compromisso com você, o máximo que você vai conseguir é que viva ao seu lado, mas sem compromisso algum. Aprenda a se relacionar sem expectativas exageradas. Lembre-se o relacionamento é uma experiência de afeto em que não há certezas.

(Isso, na minha revoltada opinião, é uma coisa que vêm vindo, que acontece. Eu não cobro nada, nem falo a palavra, que realmente fazem certos homens saírem correndo desesperados. Incrível. Mas, porém, se você tem mais de 28 anos e há meses está com o mesmo garotão, como apresentá-lo às amigas: esse aqui é o.... o.... meu amigo??????? Sei lá, acho muito estranho. Posso não cobrar compromisso, mas com o tempo, indago o que somos ou deixamos de ser)

Passo 06
Não seja a boazinha ou assuma o papel de heroína da relação Pessoa muito boazinha e prestativa, deixa de fazer por si mesma para ocupar-se com afazeres que irão satisfazer ao parceiro. Você pode até usar a desculpa de que também vai se divertir fazendo isso ou aquilo, mas perceberá
que deixou de fazer muitas coisas prazerosas e evolutivas para você. Também é proibido ser transformado em amigo. Não seja a heroína dele, aquela que resolve todos os problemas.

(Caramba, mas não é legal mesmo? Se teu amor vira pra vc e pede pra ajudá-lo com a tese da pós graduação, vc não vai se sentir o máximo? Existimos pra isso. Eu ajudo até a vizinha a fazer a tese da pós-graduação, não vou ajudar quem amo? Ou o certo mesmo é falar que nào posso ajudar, porque vou fazer algo evolutivo por mim, tipo, pintar as unhas? Ah, não. Não, não e não. Resolver todos os problemas também é demais, mas estar lado a lado, é fundamental. Agora é proibido virar amigo? essa é boa.... aiai)

Passo 07
Não cole ou grude nele Respeite-o. Pessoas pegajosas, ciumentas e inseguras só conseguem minar dentro do parceiro a confiança que sustenta uma relação legal e sadia. Em geral, o que acaba gerando esse tipo de atitude é a entrega em excesso. Que ama assim, cobra mais do parceiro. Lembre-se é importante conseguir dizer sim ou não ao seu parceiro, conforme seus desejos.

(Taí uma grande verdade. Que também pode ser uma grande mentira, dependendo do homem. Lembrando que a autora tá falando de relacionamentos que estão começando, acho uma grande mentira. O maior barato do início da relação é ligar 386594207549 por dia pra falar Oi e toda a consequencia depois disso. Os melhores insights que tenho de minhas relações passadas sào exatamente o início delas, que acabamos perdendo no caminho.)

Passo 08
Não relaxe a aparência depois de conquistar mesmo dentro de casa, procure estar arrumada e cheirosa. Feche a porta do banheiro quando for usá-lo. E nunca o deixe vê-la cortando as unhas do pé ou descolorindo os pêlos. Troque o velho moletom folgado por uma calça jeans, você vai se sentir tão confortável quanto e estará muito mais bonita. Saias curtas, vestidos justos, decotes generosos e até salto alto. Abuse do zelo com seu corpo e aparência.

(Há quem consiga mesmo manter-se no salto depois de anos de relação... Dizer que em um jeans estarei tão confortável quanto estaria num moletom, daí é exagero. E cai em contradição com a minha individualidade descrita lá em cima. Pra se manter assim, só quem tem paciência pra tal mesmo. Durante algum tempo de namoro, lembro-me de ter dado graças à deus por nào me preoucpar se estava devidamente lisinha como manda o figurino.... isso acontece até com a Sharon Stone, peralá. Tem coisas que são absurdas mesmo: a aparência tem que ser mantida, concordo, tudo bem. Mas isso é diário. E ele tem que me ver fazendo xixi sim... pq afinal de contas ele não vai errar o vaso e sujar a borda do sanitário? Me poupe...)

Passo 09
Não tente prendê-lo a qualquer preço O caminho para o amor não suporta a idéia de manipular a vida do outro. Por isso, passe longe de cartomantes para "amarrar" a pessoa que você tanto quer. Também não vale apelar para gravidez, forçar situações ou manipular pessoas para conquistar ou prender seu par. Lembre-se tentar manipular a vida de outra pessoa, só atrasa a sua. E pior, faz com que você deixe de vivenciar experiências destinadas a você.

(.... cartomante? prender o rapaz? quem poderia prender o rapaz é macumbeira, minha filha, cartomante só lê as cartas.... como coisa que isso funciona mesmo... só lá, com a Jackie Joy...)

Passo 10
Não queira discutir a relação o tempo todo, discutir a relação o tempo todo não resolve os problemas de um relacionamento. Troque esses momentos de estresse e desgaste por horas agradáveis ao lado de seu par. A casa deve ser um local agradável para o casal, então opte por um lugar neutro, como um barzinho ou um restaurante para ter essas conversas estressantes.

(Valei-me Deus! Encontrei a grande falha nos meus quase 30 anos de idade! Eu discuto a relação em casa e tinha que ser num barzinho. Fala sério! Primeiro que discutir a relação o tempo todo é um saco mesmo, mas é o melhor caminho pra não gerar um quebra-pau por qualquer coisa. E discutir em barzinho? Consigo até enxergar a cena: "fala mais baixo, que vc está chamando atenção" ou "tá todo mundo olhando" ou "vamos embora agora!". Conversa estressante em lugar público é novela mexicana na certa. E se discutir a relação não resolve os problemas que nela possam existir, então nào sei o que resolve...)

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Sei que não estou num bom dia.
Nem numa boa noite.
Mas tem certas coisas que são o uódoborogodó.
E meu lado mocinha de blog azul foi esquecido, pelo menos por hoje...

:)

O tempo de Gêmeos é o tempo dos significados. Um tempo mágico, em que o homem descobre as palavras e aprende com elas que algumas coisas podem ser símbolos de outras. Nesse mundo cheio de múltiplas possibilidades, só não se perde quem sabe perguntar e quem tem a coragem de dar nome às coisas.

As pessoas que nascem quando o Sol atravessa o signo de Gêmeos já têm perguntas e dúvidas inerentes. Para elas, o mundo é parecido com o país das maravilhas. Tudo depende de saber compreender os sinais e encontrar as chaves certas.

Para fazer isso, elas precisam se comunicar. Com palavras, com gestos, com cores ou com música. A forma não interessa. O que interessa é a sensação indispensável de compreender e ser compreendido.

Regidos por Mercúrio, o ágil mensageiro do Olimpo, os geminianos têm necessidade de estar física, mental ou verbalmente ativos o tempo todo. Por isso, muitos deles parecem nervosos ou inquietos.

Freqüentemente os geminianos são acusados dos pecados da dispersão e da superficialidade. O que acontece é que eles realmente se interessam por muitas coisas e às vezes não têm tempo suficiente para se aprofundar em nenhuma delas.

Por terem um olhar atilado, que registra com a rapidez de um raio todas as alternativas possíveis para uma determinada situação ou para um determinado caminho, vivem se atrapalhando com as encruzilhadas.

Não é à toa que os gregos, quando iam viajar, punham pedras nas encruzilhadas para que Hermes (o nome grego de Mercúrio) abrisse os caminhos. Eles sabiam que um caminho só se abre quando a gente se decide verdadeiramente por ele.

Sou geminiana nata.

Apenas me solte,
se solte,
sem depender do talvez,
na verdade,
sem depender de nada.
Liberte as minhas asas
em tua própria liberdade,
sendo capaz de se soltar
do que prejudica
e
viva
a
vida
várias
vezes.

(by polly, numa quarta cinzenta....)

- viajar sozinha para uma cidade onde você não conheça ninguém...

- ter um romance virtual que não seja levado para a vida real....

- beijar na boca um grande amigo e ter uma crise depois disso...

- comprar algo que seja absurdamente caro, mas quer muito...

- cortar ou pintar os cabelos de forma ousada

Faço 30 em junho.
Só não beijei o grande amigo ainda...

Essas Atitudes vieram no verso da embalagem do esmalte que comprei, da Impala. (propaganda gratuíta, vai que você queira comprovar).

Meus lindos olhos esverdeados estão nadando num mar vermelho. E oscila em arder e não arder, eis a questão. Estou de óculos, Lú - não esquenta. E assim caminha a humanidade... compressas de água gelada 300 vezes ao dia - como disse a Dê.

As meninas foram passar a Páscoa com o avô - já que o pai não está nem aí mesmo. Ali, paciência, porque não adianta mais bláblear. E eu tô aqui sem absolutamente nada para fazer mais.... a não ser isso. Mas não posso ficar tanto tempo, porque os olhos não dão um trégua... tô com cara de mulher comovida, sacou? Como é mesmo que diz? Olhos mareados? Ou será marejados? Ah, xapralá.

Como dizem: Todo mundo tem sala vazia, goteira na vasilha e problema na família. Porque EU, mera mortal, também não teria?

Bléh.
Tá desconexo.
Mas vai ficar assim mesmo...
E haja paciência.
Comigo.

.

Enquanto isso, quando nada acontece....

Aproveitando que não tenho nada para fazer mesmo, quero utilizar esse post de uma forma que nunca utilizei....

Vou agradecer... (voz de locutora da rádio Jovem Pan)

Agradecer à vc, viajante internauta, que passa por aqui calado e sai mudo.
Agradeço a curiosidade de vc ter chego até aqui, não tenho a mínima idéia por onde, mas o importante é que vc está aqui, lendo essas coisas que teimo chamar de "idéias" ....
Mesmo vc saindo calado, não me importo, só agradeço a gentileza de passares por aqui.
Porque realmente deve ser muito difícil clicar ali embaixo no comentário e dizer o quanto sou tola em insistir com isso tudo aqui né? Mesmo assim, obrigada por despediçar seu tempo em um blog tão fútil.

Obrigada.... de coração... e continue sempre assim... lendo o blog alheio sem ao menos deixar um oi... um nada.

.

A minha estupidez no tocante à lavagem cerebral proporcionada pela tevê é vastíssima. Tenho problemas graves. Não vou dizer que a culpa é da minha mãe, porque, coitada, nem é. A culpa é minha, só minha, minha tão grande culpa. Me sentindo a duas-faces hoje, com um lado da cara todo doído e cheio de secreções e pesado e com o olho que lacrimeja mesmo sem eu querer, fiquei de molho, prostrada diante da tevê. Que assombro. Começa com a aberração que é aquele sujeito Luciano Huck apresentando o Caldeirão, com os sonolentos da Guerra do Sono sofrendo para ficar 24 horas acordado. Morram eles todos, mas eu continuo vendo. Daí, vou mudando. (bendito seja o controle remoto!) Algum filme bizarro no sbt, e todos aqueles programas para as senhoras donas de casa sobre o escândalo que aconteceu na vida do Latino ou da Lacraia. Eu tenho vontade de ver essa desgraça até. Mas vai que eu fico com vontade de ver mais, deusulivre. Não sei se é no mesmo canal, mas eles estavam anunciando uma nova novela, Kubanacan, e na vinheta tem uma coisa de Evita, gritando ao povo Me amem! Kkkkkkkk - desculpem. É muito inacreditável isso.
Daí, em algum canal que o Leão (que não é o Lobo) arrasta um programinha com nome no aumentativo extremo: Sabadaço. Grande ilusão. (cheia de convidados pra lá de "badalados") E EU VENDO, ALGUÉM ME INTERNE. Eu fico querendo ver até onde eles vão, mas o preço que se paga pela curiosidade mórbida é exorbitante! Pessoas elogiando a atuação "digna" de Erick Marmo (ou sei lá, algo assim) na nova novela da Globo. Aí foi demais pra mim, desliguei. Socorro.

.

Afe. Chega.

Pela quantidade de post hoje vc que aqui está tenha CERTEZA ABSOLUTA que hoje é a droga de um Sábado e eu, que aqui estou, NÃO TENHO NADA pra fazer além de postar, postar, postar. Não, não vou pra cozinha lavar louça porque minha vida hoje está meio delivery. Então, nem louça tem, tá? Me deixaram aqui, ao léu. Nem minhas filhas tão amadas estão aqui pra eu brigar com elas.... Ninguém...vazio...vazio... triste realidade.

Ai, deixa eu ir embora pra minha cama, que isso aqui já está ficando chato.

Até amanhã, senão vc morre de saudades.

* Marcelo Anthony foi preso por comprar $400.00 em maconha. Admitiu ser usuário. Uma lindeza daquelas, aiai

* Os números da Mega Sena, concurso 555---> 05 - 23 - 31 - 33 - 45 - 49. Prêmio de 23 milhões de reais. Se aplicado em um fundo de renda fixa, renderá $230mil/mês. Quase 10 anos de minha vida, pra ganhar só os rendimentos de um mês, aiai

* Lula passa bem depois da cirurgia do terçol. Ah tá, então tá. Do meu terçol ninguém pergunta. Aliás, alguém aí sabe se dormir demais causa terçol? aiai

* Você conhece a Sara Cristina? Não? Então eu me emocionei sozinha de novo? aiai

* Giovana Antonelli separou-se do Murilo Benício. Oh, quanta pena. Será que o Murilo se interessaria por mim? Alguém aí tem o telefone dele? aiai

* Falando em gente famosa, não quero ser nenhuma estraga prazeres, mas o Fábio 'Perdição' Assunção e a Claudia Abreu vão se casar. Na verdade, quem vai se casar é o Renato com a Laura.... ah, vc ainda não sabia? aiai

* Não suporto mais falar em MST. Sempre odiei MST. Acho um bando de oportunistas classe baixa. Tem gente lá que tem casa, carro e fica espancando índio. E se foi o índio ou não que começou, alguma razão ele teve, certo? E sabe em quanto as invasões aumentaram depois do governo lulístico? Pois é, então. E tem gente que não gostava do FHC, aiai.

* Acabou de começar o Altas Horas. Primeiros convidados: Paulo Silvino e Agildo Ribeiro, que entra soltando essa: "Com tanta gente bonita aqui, e sendo o apresentador que vc é, Serginho, como é que vc convida uma pessoa como o Paulo Silvino?" - eu diria que é o contrário, mas... aiai

* Isso significa que são altas horas já. Insônia, insônia. E ainda por cima, deu fome e fiz uma boquinha agora.... arroz e um bife. Agora que durmo só de manhã, aiai

* Ai que preciso urgentemente de um up. Mas um UP de verdade. Precisa ser assim, algo de extraordinário. Tipo Plantão do jornal nacional. Tipo gelo na barriga, olhar cúmplice, silêncio restaurador. Tem alguma loja que vende up's em doses cavalares?... Não? aiai

* aiai

* Lembrei do que mais preciso. Preciso muito achar as palavras certas e o momento certo e o lugar certo e a devida paciência para ter uma conversa, provavelmente bem longa, pra que essa minha vida se ajeite. Mas as palavras fogem da boca, da mente, de mim.... os momentos sempre parecem estar errados e o lugar... bom, o lugar não faz tanta diferença assim não. Acho que bem mais necessário seria um lugar ao Sol, digo, um lugar no coração, para que as palavras entrem no significado real que quero passar. Mas a paciência, essa sim, é imprescindível. aiai

* Bocejos, bom sinal.

* aiai...

Eu vi o filme, pirateado, em casa. Chorei igual à uma criança sem berço. Mas pelo menos assisti no meu confortável sofá da sala, onde eu podia dar pausa e ir tomar uns goles de água pra aliviar.... Opiniões à parte, pq opinião é igual **, cada um tem a sua, achei um post de um blog pra lá de inteligente, que leio faz tempo, mas esse eu tive que copiar aqui... é exatamente o que penso. Nota: eu não ia falar nada sobre o filme, por não ter encontrado as palavras certas, mas enfim encontrei.... grifos meus. E não se fala mais nisso.

[início copy]

Sexta-feira, Abril 02, 2004
A PAIXÃO DE GIBSON
André Gonçalves

Tenho certeza que se "A Paixão de Cristo", do Mel Gibson, não fosse sobre a própria e, sim, sobre a paixão de Joaquim, de John ou de Zé Ninguém, das duas uma: ou o filme seria desprezado ou faria de Gibson um novo Quentin Tarantino.
O sangue que espirra na cara da gente não seria tão salgado se não fosse derramado pelo Filho de Deus. O filme não iria chocar tanto se quem levasse trinta e duas chibatadas de sádicos e "clichezados" soldados romanos fosse um pobre, negro e favelado, de qualquer cidade brasileira. Mas é Dele, do Messias. O sangue que Ele derramou por nós no Calvário choca muito mais do que o sangue derramado em cada esquina do Brasil por tantos "filhos de Deus" porque nos lembra que cada chibatada, cada naco de carne que pula na tela, cada passo dado entre os 500 metros que separavam o palácio de Pilatos da colina do Gólgota, com o pecado do mundo nas costas, foi o preço que Cristo pagou para nos livrar do mal. A Paixão de Gibson choca muito mais por nos deixar com a sensação de que não fomos merecedores do seu sofrimento do que por ser realmente algo de uma violência nunca vista no cinema. Já se viu coisa muito pior, em termos de sadismo e sanguinolência. Já se viu coisa pior em termos de violência. Não há, na verdade, porque tanto choque. São cenas fortes, sim. Mas são fortes, principalmente, pelo simbolismo impregnado em nossa mente cristã desde crianças. São fortes porque doem na alma da gente.
Diz-se que é um filme anti-semita. Não acho. Opinião de leigo, claro. Mas mesmo assim, não acho. Seria como dizer que qualquer filme que mostre nazistas é anti-germânico. Diz-se que é um filme superficial. E é, mesmo. Um filme que trata das últimas doze horas de Cristo não teria como não ser superficial e precisa ser focado no que aconteceu nesse período. Além do mais, todo cristão tem, em tese, obrigação de conhecer toda a história do Salvador. Está tudo na Bíblia. Estão todos lá. Se você é cristão e não reconhece os personagens do filme, não é o filme que é ruim. É você que é um cristão, no mínimo, relapso. Como eu sou. Não reconheci vários deles. Mas fui buscar quem era quem. E conheci Verônica, e conheci Simão Cireneu, e conheci um pouco mais do que conta o Livro Sagrado.
É muito fácil criticar Gibson e o sangue da Paixão de Cristo. É mais difícil criticar a nós mesmos e ver que aquilo tudo que Ele passou para nos redimir parece ter sido em vão. É mais difícil convencermos a nós mesmos de que se aquilo tudo que vimos acontecesse hoje, em 2004, poderia ter o mesmo final. Você, aí, acreditaria que um homem pobre, de barba, dizendo-se filho de Deus, não era um louco? Você não o iria crucificar, mesmo de forma metafórica, na mesma hora? Pode até dizer que não. Não duvido de você. Mas, tem certeza?
Eu gostei do filme. Existem outros melhores. Existem filmes que mostram toda a mensagem de paz, esperança e fé deixada por Cristo. Óbvio. Mas o que esse filme tem de diferente é justamente a crueza das imagens. Que embrulham mais do que o estômago: embrulham o peito. E não é pelo sangue. O "sensacionalismo" de Gibson choca muito mais por nos fazer perceber que a mensagem de paz já não nos impressiona mais. Porque, sangue por sangue, a gente pisa nele toda noite, ao sair do trabalho e ir para casa. E não está nem aí.

[fim copy]

Quando amar significa sofrer, estamos amando demais. Quando grande parte de nossa conversa com as amigas é sobre ele, os problemas, os pensamentos, os sentimentos dele, estamos amando demais. Quando nossa conversa começa aproximadamente com todas as frases se inciando com ele, estamos amando demais.

Quando desculpamos sua melancolia, o mau humor, indiferença ou desprezo, como problemas devidos a uma infância infeliz, e quando tentamos nos tornar sua terapeuta, estamos amando demais.

Quando lemos um livro de auto-ajuda e sublinhamos todas as passagens que pensamos poder ajudá-lo, estamos amando demais.

Quando não gostamos de suas características, valores e comportamentos básicos, mas toleramos pacientemente, achando que, se formos amáveis o bastante, ele irá modificar por nós, estamos amando demais.

Quando o relacionamento coloca em risco nosso bem-estar emocional e talvez até nossa saúde e segurança física, definitivamente estamos amando demais.

Apesar de toda a dor e insatisfação, amar demais é uma experiência tão comum para muitas mulheres, que quase acreditamos que é assim que os relacionamentos íntimos devem ser. A maioria de nós amou demais ao menos uma vez, e, para muitas, está sendo um tema repetido na vida.

Algumas nos tornamos tão obcecadas por nosso parceiro e nosso relacionamento, que quase não somos capazes de agir. Devemos ver o motivo, já que o relacionamento não satisfaz nossas necessidades, mas temos tanta dificuldade em acabar com ele. Veremos que amar se torna amar mais ainda quando nosso parceiro é inadequado, desatencioso, inacessível e, mesmo assim, não conseguimos abandoná-lo - de fato, nós o queremos, precisamos dele ainda mais. Um vício.

Vício é uma palavra assustadora. Ela evoca imagens do dependente de heroína espetando agulhas nos braços e levando uma vida autodestrutiva. Não gostamos da palavra e não gostamos de aplicar o conceito à forma de nos relacionarmos com homens. Mas muitas de nós fomos viciadas em um homem e, como qualquer outra pessoa viciada, temos que admitir a seriedade de nossos problemas para que possamos empreender a recuperação.

Se você já foi obcecada por um homem, você deve ter suspeitado que a essência daquela obcessão não era amor, e sim medo. Medo de estarmos sozinhas, medo de não termos valor nem merecermos amor, medo se sermos ignoradas ou abandonadas. Damos nosso amor na esperança de que o homem por quem estamos obcecadas cuide de nossos medos. Ao invés disso, os medos e as obsessões aprofundam-se, até que dar amor para obtê-los de volta se torna uma força propulsora em nossas vidas.

Esse é um trecho do prefácio do livro Mulheres que Amam Demais* - Robin Norwood, Editora Arx. Levei muito tempo para lê-lo... tinha frases que apunhalavam-me a alma... fechava o livro, e recomeçava a leitura em outra época, como a própria autora ensina. Recomendo e digo mais: a leitura desse livro pode salvar vidas... acredite.

(Na novela Mulheres Apaixonadas, o termo foi abordado, por causa da personagem Heloísa. Comentou-se sobre o MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas), mas nada foi dito sobre o livro, infelizmente. Mulheres que amam demais não singulariza somente a situação da Giulia Gam na novela... no livro, encontram-se respostas para muitas dúvidas, e ao terminar a leitura, desde que seja feita de uma forma honesta com quem está lendo, guardamos o livro na estante livres de muitas interrogações que foram impostas grotescamente em nossa alma. É isso.)

Sabe quantas vezes tentei assistir Paixão de Cristo? Quatro. Q_U_A_T_R_O vezes. Tudo em vão.... lotados, esgotados, parecendo Titanic - se bem que Titanic eu assisti no bem bom num dia e no dia seguinte estava precisando comprar antecipadamente três dias.... ah, e eu chorei no Titanic sim, se essa pergunta passou pela tua cabeça - e se não passou também.

Voltemos à Paixão de Cristo. Na primeira, uma quarta-feira, troquei por Encontros e Desencontros; na segunda, uma quinta-feira, um dia depois, troquei por chopinho na praça de alimentação; na terceira, na segunda-feira, já putífera da vida, troquei por voltar pra casa e pedir uma pizza e na quarta vez, ontem, troquei por um pqp na cara da atendente.

Não pense você que meus neurônios não andam funcionando e que eu estou vacilando em não comprar antecipado... Eles não estão vendendo antecipado, pq estão em promoção, capiste? Então... não tento mais, agora só em casa mesmo, daqui há uns 5 meses, que chorarei à vontade, sem ninguém falar da minha cara toda vermelha depois da sessão....

Detalhe ínfimo: quem me acompanha aqui, sabe que na cidade onde moro não tem cinema... a telona mais próxima é na cidade vizinha... mas tá, sem problemas, são 10 minutinhos de carro... mas putis, enche. Desisti redondo. Desisti: olhei pro retrovisor do carro e gritei: DESISTO. Pronto, estava finalizado a tentativa de ver o criticado e aclamado filme do lindão do Gibson.

E pq tou contando isso? Porque hoje levei as meninas pra ver Scooby Doo 2. No mesmo bat-Cinemark 12 salas, Shopping Colinas, 10 minutos de carro. E lá vamos nós... Silêncio absoluto no carro... até estranhei, mas acho que minha cara era: porra, aquele cinema de novo? Aiai. Mas dessa vez vou entrar, né? Sentar com um combo na mão, 2 litros de coca-cola, e pagar o mico de ver o Scooby - nem tanto, tá... assistia e assisto os desenhos até hoje.

E adivinha só?
Adivinha?
Tinha lugar na Paixão de Cristo na sessão que ia começar dentro minutos.... diferença de horário entre Scooby e Cristo: 15 minutinhos. Scooby: 18h. Cristo: 18:15h. Olho no relógio da Rafaela (eu não uso relógio): 17:40h.

Confesso, confesso, confesso e pago penitência: cheguei a pensar sim... coloco as meninas no Scooby e vou na outra sala, depois nos encontramos aqui fora...

Mas coração de mãe é um negócio esquisito.
E Scooby é legal.
Levem seus filhos, sobrinhos, primos, vizinhos, vão vocês.

Passei um tempão hoje lendo meus arquivos... não sei definir se são pedaços de romance ou porções homeopáticas de meu diário... Quanto a fragmentos, dá idéia de material trazido da lua. As pedras e a poeira da lua estão intocadas, distantes, imutáveis, como é a minha fixação em certas circunstâncias! Encano que deus me livre! Repito, repito, até saturar, dar nas tampas.... Parece até comercial de televisão.

Teve um mês inteiro que dá uma minissérie. Qdo eu estiver mal das perna$, vou procurar as emissoras, pra ver se vendo... caramba, qto baixo astral. Faria multidões chorarem com Ana Paula Arósio no meu papel, olhando para o horizonte e sofrendo, sofrendo...

Tenho nas mãos uma história de amor, daquelas que o povo adoraria ver.... anda faltando história de amor por aí. Afirmação categórica de alguém que ama se apaixonar... Está mais do que na hora de me mancar e terminar com algumas encenações dentro de mim. Não faz sentido.

[monólogo]

...

Qualé, Polly? Tem história que já virou pó da lua, girando em outra órbita. Será que não aceita o fato de que o mundo não gira em torno de seu lindo umbigo? Não é essa Polly que eu admiro. Já é tempo de abandonar as feridas, porque ninguém mais tá dando a mínima, não percebeu? Introspecção de novo por causa do quê?

Se continuar insistindo, vai cair naquela: "chegou a chata"... Se persistir, vão até perder a contemplação: "bora, que a Polly chegou"... Essas coisas emocionam só por um período. E vai, pensa bem, ninguém que passou na sua vida até hoje valeu tanto. O baque foi cair de tão alto, né? Caiu das alturas. Muitas vezes. Se culpou, o que é pior. Tenta pensar que por causa de mentiras que tanto vc abomina, vc nào precisa necessariamente jogar tanta merda no ventilador... não dá pra somente ficar com as melhores fases? E ficando com as melhores fases, permanecer assim, no alto? Uma coisa feia não pode derrotar o encanto, Polly. Vc é a primeira que diz isso, nas suas teorias malemolengas.

E porque odeia tanto a mentira assim? Nunca mentiu, não? Mentiras ocasionais, necessárias, conserto provisório, estepe... Nunca? Essa de relacionamento aberto, leal, franco, sincero, é bonito no papel, na teoria revolucionária, na discussão de teses, nos debates de gente dita avançada. No dia-a-dia, cotidiano suado, onde temos que nos inventar e nos reinventar , lutar contra "o nada acontece" e a "rotina", a situação é bem diferente, Polly.

Sim, você apanhou da mentira várias vezes e isso é horrível, desmonta. Passou a lutar contra a falsidade das pessoas e do homem que amava, ou que dizia amar, todavia deixou outras mentiras desencadearem sobre a tua cabeça, tontona. Se suporta a fraude que é o mundo, se aceita o embuste e a mistificação para sobreviver (isso vc deixa claro) pq não fez isso com todos os outros também?

Se quer um conselho, esqueça tanto texto, mulher. Se ainda é a Pollyanna que conheço, dedicada e incapaz de sacanagem, jogue tudo fora. Não seria injusto com vc. Sua dor não é única, nem a maior. Quantas vezes vc excluiu de sua vida sem anestesia? Não adianta ficar querendo entender o desamor. Essas histórias ficam bem em novela, em cores, no horário nobre. Daria lágrimas aos olhos mais sensíveis. Vc, o ser mais desgraçado do mundo, por desesperadamente querer se apaixonar. Não quer dois, três, quatro. Quer só um. Para a mulher, o amor acontecer duplamente representa confusão, dilaceramento, tragédia interna (tá se reconhecendo bem nas palavras, né?).

Consigo até imaginar: Polly, com uma salada e um champanhe (que mistura estapafúrdia), envolvida em seus pensamentos, que passam em flashes p&b, para o público entender melhor, fará as pessoas soluçarem de emoção. O mundo dela ruiu, os lábios estão entreabertos, atônitos.... atacada de autopiedade. E pra finalizar a cena, joga a taça de champanhe na parede ... uma mistura de humor e loucura.

Cenas do próximo capítulo.

Hoje, dá pra se divertir com seu sofrimento, Polly. Adianta falar daquele que já sofreu assim por vc, que quis lutar junto e vc deixou ele ir embora? Quer um flagrante... vou te lembrar:

- O que você faria em meu lugar?
- Acho que só tem uma atitude a tomar...
- Qual?
- Você ir. Eu não vou.

Lembra? ele chorou, enquanto vc fumava um cigarro, no canto do sofá. Vou te lembrar também a última frase dele: - "Tô de camarote, assistindo a tua vida, e te esperando; porque só ela vai poder mostrar agora o quanto eu amo vc".

Há quanto tempo vc não viu mais ele? Por onde também, né? Só se vc carimbar o passaporte e ir lá, dizer aquilo que um dia não disse. Mas esse já foi. Só quis te lembrar que ele existiu. E eu sei, já que sou sua consciência, que têm mesmo uma redoma à sua volta. Com chaves. Redoma que impede das pessoas conseguirem enxergar aonde exatamente estão falhando contigo....

Vc quer levantar o ego, restabelecer confiança, se sente ameaçada, precisa de carinho, cuidado, conciliação, negociação, concessão. Como política. Sem rigidez. Quando vc mais precisa que te façam importante, e vc ali disposta a tudo, vai se tudo pelos vãos dos dedos. É como aquele beijo no cinema, quarta passada, que você ia recuar, mas cedeu outra vez. Bem na hora que o Murray abraça a loirinha bonitinha do filme de nome que lhe é bem peculiar... O beijo justo na hora do abraço. Vai ver, nem foi nessa hora, mas fica mais bonito aqui. E vc se sentiu a loira da telona. Se odiou.

O seu problema, em caixas altas, é: TRANFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE. Doeu? pois é! Considere o fato de estar se dizendo isso.

Pare de testar manobras, porque vc já está cansada de jogos, lógicas, raciocínios. Dará um imenso alívio. Mesmo no campo da solidão, que vc odeia tanto quanto o beijo de quarta passada. Noites vazias pra quê, garota? Fica na solidão mesmo, terreno que te curte, no qual vc navega à vontade. E tenha paciência. Vc não fala isso pra todo mundo? Então. Serve pra vc também, oras.

[/monólogo]

Tenho andado bem irritada ultimamente. Me irritando por pouco, pra dizer bem a verdade. Não é falta de sexo, não é falta de dinheiro, não são problemas de ordem familiar (mesmo com todo contratempo normal que há), não é nehum problema aparente, penso. Ah, e não é TPM também.

É uma falta, disso eu sei.
Mas falta do quê que eu não sei.

Esses dias atrás, assisti pela enésima vez, o filme Curtindo a vida adoidado... desconfio (note: desconfiar é não ter certeza) que seja isso que ando querendo. É lógico que eu não sou nenhuma aborrescente a fim de matar aula pra maluquecer na cidade, junto com um namorado (?!?!) e um(a) amigo(a)... é, no filme é um amigo, mas eu não teria essa distinção.... e esse amigo(a) não precisaria ter nenhuma Ferrari antigaça que o pai amasse mais que a própria mulher, pra eu destroçar durante a aventura.

Também não tenho meus pais dentro de casa para serem enganados na minha furtiva cabulação, que no caso, seria de trabalho. Porque não teria graça nenhuma fazer isso num fim de semana, por exemplo, perde todo o teor da coisa. Não precisando enganar meus pais (porque já não preciso fazer isso, eles moram longe e já estou bem crescidinha), o negócio seria cabular o trabalho, sem precisar enganar ninguém. É até bom, não seria necessário mentir, né? Tá.

O próximo passo seria "raptar" o namorado (?!?!- de novo) em seu trabalho também, enganando o chefe por telefone, coisa do tipo "aqui é mãe de cicrano, e ele precisa se ausentar porque o xxxxx faleceu"... fraquíssima, confesso, mas teria que ser algo do tipo. Ah, detalhe importantíssimo: o raptado tem que achar o maior barato estar passando por isso... achar tão legal, que eu me sentiria o máximo de ter mentido um pouquinho.

De quebra, um(a) amigo(a) faria parte da trama. Mas não é um(a) amigo(a) qualquer. Tem que ser daqueles(as) que se preocupam todo o tempo se vamos ser flagrados... é, isso também faz parte.

A partir daí, 'bora curtir a vida adoidado. E teria que ser em Sp/capital, já que aqui não tanta coisa assim pra curtir.... não adoidadamente (se é que existe essa palavra).

Pra finalizar, subimos no capô do carro, numa avenida movimentadíssima, e dançamos (e dublamos e encenamos) Twist and Shout, dos Beatles, of course.

Dispenso meu chefe no meu pé, correndo atrás de mim, mesmo porque ele nunca faria isso, e também não desejo à ele o que o inspetor da escola do filme passa... mas eu poderia ir a um restaurante (com todo o fuzuê que se faz na entrada) e ele, meu chefe, estar lá.... E dispenso a irmã chata-o-filme-inteiro-mas-bacana-no-the-end, porque não tenho irmã chata-boazinha e meus dois irmãos chatos-em-tempo-integral também não fariam dessas....

Hum, deu pra entender nas entrelinhas?
Se não deu, deixapralá.
E se entendeu sem dar, também tudo bem.

Mas que no final de tudo eu falaria "You're still here? It's over! Go home" ... ah, isso não tem como dispensar. Mesmo eu estando na vida real.

O filme é ótimo.... das sessões da tarde (e faz tempo, hein, assisti na tv paga) é o melhor... é, pode ser mesmo ISSO que eu quero. Mas não leve tão literalmente.

Ah, e pode não ser nada disso também.

Aiai.

Ontem foi o dia que a gente podia contar mentira e não era pecado, né? Putis, e eu perdi...

Também né? Com tanta mentira contada diariamente pra gente...

... é o Lula negando crise no país, é vendedor falando que é sem juros, é cartão de crédito mandando anexo junto com a fatura jurando que vc pode parcelar sua dívida e que é vantajoso, é eletricista falando que a limpeza do alternador do seu carro é oitentinha só porque é pra vc, é filha falando que tá com dor de barriga pra não ir na escola porque ela brigou com o coleguinha e não te contou, é a dieta que a a gente não começou porque ainda não é segunda feira (e segunda feira a gente esquece), é a televisão que pifa e que te cobram os olhos da cara porque vc não entende bulhufas daquilo mesmo, é o chefe falando que não pode te dar licença porque vc é insubstituível, é o cara da padaria que "não tem" $0.10 de troco e te empurra balinhas, é o filho do vizinho que risca a frente da sua casa e mãe diz que não viu, é olhar no espelho e achar que está tudo bem, é olhar pras unhas e ver que vc "esqueceu" da manicure porque vc estava pra lá de ocupada com outras coisas, é jurar que vai párar de fumar todo mês, é prometer pra si mesma que nunca mais vai se entregar à uma paixão, é comer mal e muito mal mesmo porque precisa terminar aquela planilha pra ontem, é a recepcionista numa saia pink-choca-olhos perguntando o que vc achou e vc dizer que é linda....

É tanta mentirinha diária, tanta, que nem precisava de um dia só pra ela. Esse ano que fiquei sabendo porque existe Dia da Mentira e achei tão bobeirinha... Me decepcionei. Mas é como eu digo pras meninas: "mentira é feio, cresce o nariz, diminui as pernas, papai do céu não gosta e a mamãe também não."

Mentirinhas tem mesmo perdão? Sei não.

Pior que mentiras cabeludas e grotescas, são essas pequenas mentiras diárias que fazemos pra nós mesmas e pra quem amamos. Pago um preço caro por ser sincera demais, mas continuo sendo. Porém, não sou perfeita a ponto de não cometer as minhas próprias mentiras. As faço, e elas, por menores que sejam, também caem por terra. Ainda porque não sei enrolar ninguém (um nominho bonitinho pra mentira: enrolação) ... parece que na minha testa fica piscando em neon "estou mentindo, estou mentindo" ... às vezes, bem que eu tento.

Mas passou o Dia da Mentira, não enganei nenhum de vocês, mas passei um dia uódoborogodó. Ah, e também ninguém me passou uma mentirinha. Talvez porque o neon da minha testa estivesse piscando uma outra frase, do tipo "perigo, não se aproxime"... e não é TPM não; só se a minha for um caso raro de TPM non stop.

Releio minhas linhas e vejo que mesmo sendo 7 horas da matina e eu não ter dormido quase nada, consigo manter algum humor... é isso que cativa vc vir aqui? Ah, porque eu mesma não me aguento muitas vezes....

Falando em bom humor, a mais faraônica das mentiras é a que eu, vc, tu e eles vemos todo dia ao abrir nossos emails, e é com esse banner que "comemoro" atrasilda o Dia da Mentira.

Feliz Dia da Mentira atrasada pra todos nós.
E bom dia, claro.