30 novembro, 2005

Cão ..........................melhor amigo do homem
Cadela ..................... puta

Vagabundo.................homem que não trabalha
Vagabunda.................puta

Touro ....................... homem forte
Vaca ......................... puta

Pistoleiro.....................homem que mata pessoas
Pistoleira .................... puta

Aventureiro ............... homem que se arrisca, viajante, desbravador
Aventureira ................puta

Garoto de rua ............menino pobre, que vive na rua
Garota de rua..............puta

Homem da vida ..........pessoa letrada pela sabedoria adquirida ao longo da vida
Mulher da vida ............puta

O galinha ................... o "bonzão", que traça todas
A galinha ................... puta

Tiozinho...................... cinquentão gostosão
Tiazinha.......................puta

Feiticeiro ................... conhecedor de alquimias
Feiticeira .................. puta

Maluf, Marcos Valério, Zé Dirceu, Lula = Políticos
A mãe deles .............. putas

E para finalizar - a mais verdadeira de todos, para nosso horror...

Puto ........................ nervoso, irritado, bravo
Puta..........................puta.

Pode, isso????

 
28 novembro, 2005

Ela liga pra ele no trabalho, pra comentar alguma amenidade que acabou de ver na TV, nada com importância. Atendem e ela diz:

'Oi, bom dia. Por favor, ele pode atender?'

...

'Ele teve que sair. Mas pediu para te avisar que um pouco antes da uma hora ele passa aí para vocês irem almoçar. É a Roseli que está falando, né?'

...

Ela havia caído sentada. Sorte que havia uma cadeira logo ali, perto dela. Grande pausa. Suas mãos tremiam. Ela, finalmente, disse:

'Não sou a Roseli. Sou a esposa dele ... era... deixa pra lá.'

Desligou. Respirou fundo. Segurou a lágrima. Quando ele chegou em casa, ela já não estava mais lá. Tudo culpa de quem atendeu o telefone. Funcionários novatos mal informados. Tsc.

 
26 novembro, 2005

Levantei muito, muito cedo, pra buscar meu irmão que chegou do Rio de Janeiro pro fim-de-semana. Muito, muito cedo que eu digo é madrugada mesmo. E além de ir de uma ponta à outra - rodoviária fica à sul e ele mora à norte- , acabei perdendo o sono.

Resolvi então me limpar de tudo de ruim que essas semanas andam acontecendo. E, caramba, não foi pouco não. Só espero que tenha acabado essa história de 'toma mais essa, polly'. Eu hein.

Daí que acendi incenso, coloquei Enya, sentei em posição de lótus, fechei os olhos e sumi desse mundo por uma meia hora. Fazia tempo que não cuidava da minha alma, hoje tão machucada e tão mais difícil de ficar curando.

Pra ser completamente contraditória, peguei uns filmes antigos na locadora (mais baratos, entendam), uma caixa de bombom no supermercado, pipocas e coca-cola. Ao mesmo tempo que medito pra alma limpar, sujo minha matéria de coisa gordurenta e calórica, porque estou bem merecedora mesmo, de deitar com meu edredon branquinho feito cabaninha na sala, sozinha, cercada de chocolates, bacia de pipoca e copão com coca-cola. Vou sair desse mundo de novo, por mais algumas horas, dessa vez entretida com alguns personagens e histórias que não são minhas, mas poderiam ser.

Esse sábado domingo é meu e ninguém vai mudar isso. Sai de perto, que rosno. E mordo.

 
25 novembro, 2005

muita, muita, muita raiva.

acabo de receber uma citação onde meu ex-marido pede a investigação de paternidade de minha filha mais nova, a Tel.

lixo humano.

ódio.

ÓDIO.

Ele pediu, ele vai ter.

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Update: Deixa eu explicar isso direito:

Depois de quase 8 anos de separação, esse ser imundo, denominado ex-marido, ressurge feito um fênix negro, e -não bastasse já tudo que fez- pede Investigação de Paternidade, via justiça gratuíta, o pobre, da NOSSA FILHA, aquele canalha, porque diz na citação, abre aspas, ultimamente as dúvidas da paternidade em relação á Requerida cresceram, em razão de informações aleatórias recebidas de terceiros e outros indícios, que agravaram a incerteza de ser a sua filha natural, motivo pelo qual vem propor a presente Ação, fecha aspas.

As dúvidas que ele se refere resume-se às cifras mensais depositadas de pensão alimentícia. E isso que é o mais foda, o mais doente, o mais trágico. É um filho-da-puta manipulado pela atual esposa, sem nenhuma porcetagem de inteligência naquela merda daquela cabeça insana. E porque ele não contesta também a paternidade da Rafaela? Porque ela é a cara dele, claro. Agora, a Raquel ter os olhos azuis do avô paterno não significa nada? Aliás, isso não significa nada mesmo, é idiotice absurda pensar assim. Já parei.

Bandido, canalha, desumano. Ele , decididamente, não sabe com quem está mexendo. A raiva inicial já passou. Agora vêm a gana de arrombá-lo até sangrar. Aguarde e confira. Minha advogada adorou saber da notícia.

 
24 novembro, 2005

Fui almoçar com uma amiga minha, esses dias atrás. Na casa dela. Era pra ser só um almoço, rotineiro. Coisa de levo-as-meninas-no-colégio-e-passo-lá. Só que a irmã dela estava lá também. E não sei bem porquê, o papo caiu em pássaros e, consequentemente, em papagaios.

Se tem um pássaro que eu gostaria de ter é um papagaio. Sem papo de Ibama, por favor. Se eu tivesse, seria ilegal mesmo. Uma ave legalizada sai em torno de miliquinhentosreaus. Eu gostaria de ter um papagaio, mas minha sanidade ainda prevalece. Nem é disso que eu queria falar.

Daí que a irmã de minha amiga tem p-a-v-o-r de papagaio. Conta a lenda que um papagaio correu atrás dela, olhando-a de lado, enclausurando-a no banheiro do hotel-fazenda, onde o papagaio a aguardou ansiosamente, grunhindo sons fantasmagóricos....(imagine a cena e se contorça de rir)

Mas o pavor é tanto que ela tem medo de qualquer ave que se assemelhe à um papagaio - mesmo a menor das espécimes. E minha amiga tem um canário, ensinadinho, o bichinho. Vêm na mão, fica no ombro, essas coisinhas. E é lógico que fomos atiçar a papagaiofobia da moça.

Ela gritava, corria, engraçadíssimo. Na verdade, acho mesmo muito engraçado. O que um pobre canário poderia fazer à ela? Cheguei a fazer a pergunta, mas ela estava ocupada em correr de um lado pro outro, por causa do canarinho, nas mãos da minha amiga. Depois, a resposta veio em tom de medo: e se ele enrosca nos meus cabelos?

Eu só continuei rindo, com a idéia macabra de ver o que poderia acontecer. Mas ela estava tão branca e aterrorizada que retraí a idéia. Mas se tivesse um papagaio ali, ia ser mais engraçado ainda.

Sim, porque pimenta na dos outros é refresco.
E só tenho pavor mesmo de barata.

 
Necessito urgentemente:

- de uma injeção de ânimo
- de um empurrãozinho para um 'projeto'
- de coragem para ir ali
- de menos razão e mais coração - para certas coisas
- de menos coração e mais razão - para outras
- de paciência
- de fé
- de uma onda criativa
- de 5 horas a mais por dia
- de grana
- de sono
- de beijo na boca
- de sexo bom e louco
- de borboletas no estômago

Por enquanto é só, Papai Noel.

[Ao terminar esse post, lembrei-me que ano passado fiz algo parecido. E não é que errei por um dia só!!! Coincidência?]

 
23 novembro, 2005

Os novos comerciais do shampoo Seda podem não ser bem-bolados , mas gostei da trilha sonora. Close to you (Carpenters) e She (Elvis Costello), até agora.

Aguarde os próximos intervalos.

******

Notícias do fronte

Meu irmão vai bem, agradecida. Mas precisa emagrecer, entendeu? Com certeza, você entendeu. Mas ele não entende. E antes de qualquer coisa, saiba: ele é o homem cabeça-dura-turrão-chato-pela-saco-mór do universo. E, às vezes, ele cansa a gente um tanto assim. Mas tá nas mãos de Deus. E nas mãos da minha mãe também, porque é meu irmão, amo-o, que lindo. Mas paciência aqui tem limites.

******

Com destino certo:

"eu amo você escrevendo sobre o amor.

eu amo você fazer meus olhos prenderem desde a primeira maiúscula até o ponto finalizador.

eu amo sentir a vibração da tua voz me sussurando no ouvido cada palavra que você escreve.

eu amo você quando você é todo amor, desse jeito que você foi hoje.

eu amo você descrevendo teus pensamentos, tua imaginação, tua fome.

eu amo quando você está exatamente como hoje: insuportavelmente sedutor, indiscritivelmente apaixonado, indubitavelmente saboroso.

te amo exatamente assim.

um amor que consigo sentir só por você.

incrível."

[porque tardo, mas não falho...]
 
22 novembro, 2005

Homens.

Não tenho dificuldade em relacionar-me com eles. Mas vem cá, que ninguém nos ouça, machos e fêmeas não dividem a mesma espécie. Como até a auto-ajuda nos ensina, homens são de Marte e mulheres são de Vênus. Faz sentido.

Que graça teria se Deus organizasse o mundo para unir os iguais? Nessa distância é que reside o mistério e a razão de ser dessa investigação chamada relacionamento. Mas não quero aqui bancar a analista. Deixo dicas como essa para serem publicadas em uma revista feminina. Como exímia observadora dos homens, me encanta mesmo o pitoresco.

Exemplo: homens detêm uma habilidade que para nós, mulheres, é um enigma. Trata-se de um assombro da insensibilidade masculina. Quando passo por uma rua de um shopping, todas as vitrines me são chamam a atenção, mas o daltonismo estético do meu amigo não permite diferenciar duas sandálias da mesma cor. Para mim, as duas estão separadas por um GrandCanyon. Pra ele, esse poço de insensibilidade, resta traçar comparações que me deixam irritada: - Mas são idênticas!. Ele se resigna logo depois, mas não consegue conter o queixo que cai quando eu, no meio de uma liquidação, consigo achar a calça ideal atrás de umabancada, embaixo de uma pilha de outras roupas. "Seus olhos são de raio-x reguladíssimos" - ele me diz.

Aproveitando o assunto, aprendam: por mais que uma mulher tenha um guarda-roupas transbordando, para elas as peças nunca combinam entre si. A combinação perfeita existe, porém, não ali, naquele guarda-roupa. Talvez na vitrine mais perto de você ou em alguma dimensão paralela onde todas as roupas-metade se encontram e vivem felizes para sempre. Portanto, não tente consolar sua mulher na hora em que se prepara para uma festa. Apenas concorde com todos os choramingos e quando ela disser que não tem roupa suficiente, diga: "Precisamos ir ao shopping, querida".

Isso nos leva direto para a auto-imagem. Não é novidade para a classe masculina que não existe resposta possível para a pergunta: "Amor, você acha que estou gorda?". Se for negativa, é mentira. Se for afirmativa, é briga na certa. Coisas como "você tem que se sentir bem com seu corpo" ou "eu te amo assim mesmo" também nunca darão certo. A correção política fica muito evidente. O único jeito é simular uma vontade de ir no banheiro ou um estouro de furúnculo para se ausentar do cômodo. Aprenda isso também. E creia: perguntamos por perguntar.

E é bom lembrar que a pergunta pode se camuflar em variantes como "Amor, você acha que devo começar uma dieta?". Aí cabe uma observação: para os homens, dieta é um caminho para se alcançar a magreza em pouco tempo. Já para nós, mulheres, constitui um estado de espírito, um meio de ser. Uma escorregada na festa de casamento aqui, um chazinho milagroso salpicado acolá, uma passagem-relâmpago pela esteira depois, o saldo é zero. Volta-se ao mesmo ponto de onde partimos. A dieta [feminina] é um fenômeno como as marés. Anotou?

Outro ciclo na vida das mulheres são as lágrimas. Nunca saberás de certo quando virá a gota que tranbordará o balde. Então, pise em ovos para se evitar uma catástrofe, mesmo que seja em vão: mulher que é MULHER dispensa motivo para se acabar em lágrimas. Mesmo que haja alguma mentira, os soluços nunca vão deixar você entender. Invente outra desculpa bem boa e só volte quando estiver na fase dos solucinhos praticamente inaudíveis.... e por favor: não faça perguntas durante esse período.

Queridos homens, não se ofendam. Tudo isso é feito com muito charme. Como sempre. E é nessas assim ou em outras tantas que me apaixono diariamente por vocês.

 
21 novembro, 2005

Não serviria para ser médica nunca. Cuidaria das pessoas de graça, levaria o hospital à falência, brigaria com meio mundo, assumiria responsabilidades não cabíveis à mim, não dormiria de noite, viveria feito um zumbi, ligaria pro paciente depois pra ver como ele anda, completamente Patch Adams.

O mesmo caberia se eu fosse dentista, enfermeira, cirurgião, psicóloga.... absorveria todo e qualquer porblema como questão pessoal, como problema exclusivamente meu, e resolveria com toda certeza do mundo. Só que minha vida não seria mais minha.

Não serviria para vender nada. Odeio gente me empurrando as coisas, falando que está lindo em mim, que aquela coisa combina comigo. Vendedores que a cada um passo meu, dão dois, me seguindo, me sorrindo, me indagando com toda simpatia ensinada em workshops. Não serviria para escutar aquele famoso "só estou dando uma olhadinha", porque seria a minha deixa para não atender mais a pessoa, porque sei que vendedor chato é o vendedor que fica ali, impregnado na gente e eu não conseguiria ser assim. Não venderia nada, no fim do mês comissão zero e, no mínimo, demissão.

Só sirvo para fazer o que faço - e olhe lá. Não sou nenhuma Santa Madre, mas às vezes sofro por ter que driblar, roubar aqui e ali, mentir. Lidar com dinheiro é uma merda mesmo. Você tem vários amigos que confiam em você até seu primeiro escorregão. Então, você poderá se tornar uma verdadeira inimiga, o que piora bem as coisas. E nesse mundo de siglas e números, não se pode errar. Porque você está lidando com cifras que não são suas,e tem que tratá-las como se fosse a mais rara das cifras, duplicando-as, triplicando-as, tornando os ricos mais ricos e os pobres mais pobres.

Enfim. Sei que a vida é hipócrita demais. E isso me irrita tanto. Meus dias não andam legais. Não mesmo. Pára tudo. Quero descer.

 
19 novembro, 2005

... tenho a impressão que falo outra língua.
... uma língua estranha, que não há tradução.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
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... só pode ser isso.

 
18 novembro, 2005

...

meu irmão tá internado de novo.

:(

 
17 novembro, 2005

O que há em mim é sobretudo cansaço —

Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A sutileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,

Essas coisas todas —

Essas e o que falta nelas eternamente;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada —
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimo, íssimo, íssimo,
Cansaço...

{Álvaro Campos - O que há}

 
16 novembro, 2005

Nos últimos dias, diante de infinitas interrogações que me bombardeavam, comecei a pensar um pouco em mim... é, geralmente eu não penso muito não, gastando meu tempo com outras pessoas, outras coisas, outros problemas que não os meus. Parece demagogia, sei lá, mas que droga... sou assim, e ponto.

Tenho em mim, constantemente, dois caminhos. Eles me perseguem, tenho que optar a cada minuto por qual seguir. Às vezes, penso que um deles abrilhantará mais que o outro, mas nunca isso acontece.... Um deles, passei a chamar de inquietude, onde procuro esgotar-me por meio do trabalho (seja ele qual for). Mesmo descansando, estou fazendo alguma coisa: vendo TV, lendo, tirando cutícula...

(ninguém tem idéia, por exemplo, do que sou capaz de fazer enquanto estou no telefone...)

O outro caminho ao meu horizonte é chamado mentecaptamente de ordem, onde parece que Deus mandou-me ao mundo com um Manual e que se tudo não sair como está ali, nada prospera. Lado meu, porém, mais frustrante, já que ninguém me avisou que o tal mundo é cheio de regras e leis que não são minhas, razão de diversos "bicos" que faço.

Nos dois caminhos, sou altamente emocional e completamente impulsiva, que aos olhos dos outros até pareço descabida e repentina, mas da minha decisão não arredo o pé. Morro de medo do novo, mas me sinto bem à beça ao encarar o que não conheço, ser desafiada, e apesar de bem contraditório, é uma parte gostosa de viver.

Sou fantasticamente adaptável (e modesta) a qualquer tipo de situação. Se não conseguir até o fim , pelo menos eu tento; costumo me arrepender pelas coisas que faço, isso -desde os 15 anos- é convicção. Mas apesar da flexibilidade imposta à mim, continuo sempre vendo o mundo à minha maneira e nunca, nunca mesmo, me acomodo à nada - e como sou teimosa nesse ponto....

Tenho uma necessidade imperial de carinho e amizades... gosto de perpetuação, mas se impossível, corro atrás de novos destinos, até me encaixar novamente e me sentir rodeada e querida... Em tudo, sou sempre discreta e independente, desenvolvendo muita habilidade para uma grande variedade de afazeres. Porém, meu grau de irritabilidade nervosa também é muito alto e isto é fruto, também, de minha sensibilidade.

Posso ser altamente tímida ou verozmente impetuosa perante uma mesma situação.... na verdade, nunca sei o que pode acontecer, por isso não perco tempo ensaiando nada... vou, encaro e vejo no que dá... mas pode acontecer de tudo - posso sair correndo, por exemplo, ou me jogar no pescoço de alguém e dar um beijo caloroso e inesperado.

Já me deram um título de falsa-tímida (e, creia, eu sou)... já disseram que encanto as pessoas com meu jeito de criança carente, para logo depois entrar no comando da situação.... mas, acho que na verdade, não consigo manter um mesmo ânimo por muito tempo e muitas vezes, não consigo conciliar minhas palavras aos meus atos - contraditória ao cubo....

Espero, sinceramente, um destino múltiplo e fabuloso, onde eu possa aprender eternamente, através de minha mais fulgaz observação.... sou atenta aos mínimos detalhes, e muitas vezes enxergo soluções que ninguém enxergou - e tá, esporadicamente me gabo por isso.... Mas uma das coisas que mais me gabo é da minha responsabilidade - sobre eu mesma e sobre os outros que amo - e se eu disser aqui que pode confiar em mim cegamente, daí que ninguém termina de ler o post mais, mesmo isso sendo verdade verdadeira.

Não sou fã de deixar as coisas para amanhã e também não gosto de quem deixe... sempre acabo assumindo responsabilidades, para que tudo fique bem, e isso está longe de ser egoísmo ou achar que só eu consiga fazer... ser útil me deixa mais à vontade.... Começo e termino os assuntos, me sinto mal se deixo pendências, mas sou extremamente meiga e carinhosa também....

Tenho dificuldades em passar o que realmente estou pensando, tenho trabalho em achar as palavras certas, e muitas vezes, magoô sem querer e até mesmo sem perceber... mas posso garantir: sou uma puta amiga, colega, namorada, mulher, amante, mãe, profissional, colo, ombro, corpo, membros....

Só que erro também. E erro feio...

As pessoas tem o péssimo hábito de exaltar o defeito de alguém, mesmo que em sua maioria, ela seja toda qualidades.... Me dói saber que depois de um dia onde cogitara tudo pra sair perfeito, em nenhum momento, a pessoa perceberá o quanto aquilo pode ter dado trabalho, e irá reclamar sem pestanejar, que a carne ficou dura ou que a pauta ficou sem aquele índice... por isso, o registro das qualidades, pra pelo menos eu me reler depois. É uma garantia ao meu ego isso tudo.

Falei de mim, mas poderia estar confeitando qualquer outro, pelo qual eu tenha sentimentos. Falei de mim, porque ninguém me conhece como eu me conheço. E, falei de mim, pra deixar aqui que, entre 10 qualidades e 2 ou 3 defeitos, o que vale mesmo é a alma... a alma, exposta, aqui e agora, do jeitinho que sou - ou penso que sou.


___________________________________________________
Constatação irrefutável e sem conexão com o post:
* a Rafaela está cada vez mais insuportável...
* eu estou cada vez mais sem paciência...
* isso vai dar uma merda geral...
* só pra constar.

 
12 novembro, 2005

Vira e mexe, sou convidada para aplicar provas ou fazer palestras. Ambos dão uma graninha bacana. O complicado é que sempre é relativamente longe de casa, e que é sempre muito, muito cedo.

Hoje já foi. Acordei as 4 da madrugada (O_o) e peguei estrada. A prova foi de um concurso público, em Lagoinha, uma cidade próxima à Taubaté, que fica à quase duas horas daqui.

Amanhã tem de novo.

É legal porque sai daquela rotina de sempre, porque você vê um monte de gente diferente, porque não se faz praticamente nada, e porque se ganha bem para tal. Eu gosto.

Agora, vou espantar o sono, e vou ao shopping para pagar umas contas e para comprar um tanto de coisas, porque em dezembro vou cair no mundo. Eu mais a Cau. Só que isso é uma ouuuutra história.

=)

 
11 novembro, 2005
Meu irmão está em casa já, rabugento que só. Tem uns dias pra descansar. Mas que susto. Pendurei na orelha dele hoje, falei tudo que está parado na garganta - aquelas coisas que nunca falei para não estressar-me. E caí em um choro [como se fosse difícil....] profundo. Porra, a gente mal tem uma mãe que se preocupe. Meu pai ajuda, mas é lá, do jeito dele. Minha vó não tem condição nenhuma, embora eu saiba que se ela pudesse e precisasse, levaria meu irmão no colo até. Então, a gente só 'se tem'. E se a gente não cuidar uns dos outros, quem mais vai cuidar? Mas ele é cabeção. Sabe que desde a cirurgia de apendicite, onde ele quase morreu -eu cheguei no hospital bem na hora daqueles choques, que a gente vê só no E.R., sabe?- ele teria que fazer dieta constante. E dieta constante não significa que ele não possa comer de tudo. É só comer menos. Ele chegou até a emagrecer uns 10 quilos, na época do 'grande susto', com a ajuda de um endócrino e tal... Mas não adianta. Ele é mesmo um cabeção. Ali não entra nada. Agora a pouco, liguei pra minha mãe e disse, quase aos berros: "Ele precisará de um pneumologista e de um cardiologista. A senhora é a mãe. Trate disso. É o mínimo que a senhora pode fazer.". Ela respondeu: "Ele tem 40 anos!!!!". Respirei e disse: "Continua sendo seu filho. Vai cuidar dele, pela amor de Deus". Ele não gostou de eu ter ligado pra mamãe. Mas eu sei que ela, mesmo sendo tudo que ela é, mesmo falando tudo que ela fala, nessas horas é quem mais funciona. Ralhei com ele, ralhei com ela. Não tiro a cena do meu pensamento. Mas tudo há de se acertar. Há sim. E obrigada a cada um de vocês. Que Deus dê em dobro - seja lá qual for o nome que você der à Ele...
 
10 novembro, 2005

23h de ontem, meu telefone toca. Atendo, preguiçosa, já de pijama.

- Vêm logo, que teu irmão tá mal.

Putis, de novo. Troquei de roupa às pressas, e fui.

Meu irmão mais velho, solteirão. Tem asma e as crises são bem brabas. Lembro que a pior delas foi quando eu o achei caído no chão da cozinha, todo vermelho, tremendo. Sei lá de onde arranquei forças naquele dia, porque ele é bem gordo.

A pior até hoje/ontem. O que vi essa noite inteira, me fez tremer nas bases. Quando cheguei na casa da minha avó [ele mora com ela], ele estava no portão. Abri a porta do carro, e notei ele muito vermelho, gemendo de dor.

Não perguntei nada e ele balbuciou algo, que desencadeou uma tosse insana. Mandei, com toda minha sutileza, calar a boca. Fiz vários 'cariocas' no trânsito. Achei até que uma viatura ia acabar atrás de mim. Entrei na contra-mão por quatro vezes, subi canteiro pra cortar caminho, andei a 120km e o hospital permanecia longe. Enfim, qdo mais se precisa, mais difícil fica.

Qdo encostei o carro, ele desceu correndo na minha frente. Saí correndo atrás, gritando o nome dele e me perguntando porque sair daquele jeito, correndo. Quando finalmente consegui entrar no hospital, ainda consegui ver ele desfalecer no chão, tremendo inteirinho. Gritei.

'ele precisa de uma inalação urgente' - é o que eu lembro ter dito.

Sou fraca pra essas coisas. Sou uma merda, dizer bem a verdade. Começo a ficar muito nervosa, não ajudo em nada, caio no choro. Quando vi que ele tinha sido levado pra dentro, pensei no desespero que o fez sair correndo do carro daquele jeito...

Sentei no hall do hospital, onde tinha uma TV ligada. Olhava pra ela, pensava em todo o resto que estava acontecendo. O médico, uns 40 minutos depois, quebrou meu prostrar:

- é a primeira vez que ele tem isso?

Respondo que não. Já tinha levado outros sustos desses. Sou questionada se a falta de ar acompanha vômito. Bem, só ele pra dizer, mas já vi ele vomitando sim, nas crises. E que aquela 'queimação' no peito acontecia direto também. E o médico enruga a testa e fala:

- são sintomas de infarto.

Caí sentada no sofá. Não pela surpresa. Mas, porque eu já esperava por isso. Meu irmão não fuma, nunca fumou, bebe raramente, mas sempre foi gordo. Tem todas as doenças respiratórias, respira mal à beça, anda com duas bombinhas, já sofreu choque anafilático durante uma cirurgia de apêndice.... Sempre cogitei a hipótese, mas nunca verbalizei isso. Nunca chamei a doença. Enfim....

O desfecho disso tudo ainda não se deu. Cheguei em casa faz uma hora mais ou menos. Não preguei o olho. Fiz um café, tá aqui na minha frente. A Rafa acaba de acordar e me dar 'bom dia'. Ela nem sabe que o tio está no hospital ainda. Nem sei se vou contar agora. Eles se amam profundamente....

Vou leva-la ao colégio e de lá volto pra dormir, pra ver se consigo ir trabalhar à tarde. SE eu for trabalhar.

Me ama? Me gosta? Sabe rezar? Então, comecem. Por favor.

 
09 novembro, 2005

pronto. aconteceu de novo. hipocrisia me caaaaaaansa absurdamente.

pessoas que acham que estamos à disposição pra quando bem entenderem, também.

pessoas que nos deixam falando sozinhos, também.

pessoas que fazem pose, também.

pessoas que só são legais enquanto lhe forem convenientes, também.

xô xô.

cansei.

 
08 novembro, 2005

Sigo na minha experiência culinária.
Duas das receitas que recebi do clã Chueri, mas conhecida também como a família da Lana, muito boas. Enjoy!


Esfiha da Mãe Lídia
[fiz ontem à noite]

Ingredientes
100 g de fermento
1 colher (chá) de sal
1 pitada de açúcar
2 copos (requeijão) de leite morno
1 ovo inteiro + uma clara
2 colheres (sopa) de margarina
1 ½ Kg de farinha de trigo

Preparo
Dissolva a margarina no leite quente. Junte o fermento e misture bem. Coloque o sal e o açúcar e quando estiver mais morninho, junto o ovo e a clara.

Despeje esse líquido numa baciona e vá juntando a farinha aos poucos até que não grude mais nas mãos.

Coloque uma bolinha de massa num copinho de água na janela da cozinha.

Sove bem, muito mesmo, mas muito muito mesmo!!! Deixa ela [a massa, claro, não vc] quietinha descansando. Cresce MUITO.

Recheio
Carne moída crua temperada com sal, alho, pimenta, limão, orégano, pedacinhos de tomate e queijo prato ou mussarela em cubinhos. E acredite: carne crua mesmo, fica perfeito.

A bolinha subiu????

Hora de enrolar bolinhas para abrir as esfiras. Antesmente, unte várias formas....

Pega bolinhas de massa e abre em forma de triângulo. Coloca uma boa colherada de recheio e une as bordas de baixo do triângulo, depois junta com a de cima, formando a esfiha. As primeiras nunca dão certo, mas você acaba pegando o jeito até o final.

Vá dispondo em formas untadas, com as emendas pra baixo e deixando um bom espaço entre elas para que cresçam à vontade. Pincele com a gema da clara que sobrou e taca no forno médio por uns 30 ‘.

Resultado

******************************

Rosca de Natal da Vó Ana
[fiz no domingo passado]

1 lata de leite condensado
1 lata de água
½ lata de óleo - [a lata referida aqui é a de leite condensado, usada como medida, óficórse]
4 ovos
100 g de fermento para pão
+ ou – 1 Kg de farinha de trigo (pouco mais)
passas, frutas cristalizadas, goiabada

Preparo
Bata os 5 primeiros ingredientes no liquidificador.

Despeje numa baciona e vá adicionando a farinha e sove bastante.

Separe em 3 porções idênticas, estique-as com um rolo. Pra iaao, você precisa de espaço, porque fica grandão, e são 3 x grandão, entendeu? :P

Coloque uma bolinha de massa em um copo d’água na janela da cozinha.

[nem me veha dizer que sua cozinha não tem janela, hã!]

Espalhe as passas, as frutinhas e pedacinhos de goiabada.

Feche as “tripas” juntando bem as bordas. Para facilitar, enrolei feito rocambole, cada uma delas.

Daí vem a trança!!!! Hora de pedir ajuda também.... rs.

Assim: coloca as três tripas paralelas na mesa. Unte uma forma retangular tamanho grande porque essa massa cresce que é uma beleza!!! Comece a trançar e já vá ajeitando na forma até dar a volta

Veja se a bolinha já subiu. Se subiu, olhe pra trança na forma. Ela tomou posse da forma todinha? cresceu um tantão? Então, prossiga.

Pincele tudo com uma gema. Leve ao forno por uns 5 minutinhos, só pra essa gema grudar na massa. Tire do forno e cubra tudo com um saquinho de pão, sabe aqueles que você pega na padaria??? Pois é... esse mesmo!!!

Esse saquinho de papel vai proteger a rosca e vai impedir que ela queime.... concluindo... você não vai queimar a rosca, certo??? Certo!

Volte a forma para o forno médio. Vai levar mais ou menos uma hora pra assar. No finalzinho você tira o papel pra dar uma douradinha, com temperatura mais baixa, tá? Tipo, uns 5 minutos sem papel e boa!

Fica tão linda!!! E gostosa!!!

*eu não precisei tirar o papel de pão, ela já estava dourada, acho que depende do tipo que é o forno.... mas assou em mais ou menos uma hora mesmo.

Resultado


Continuo podendo casar.
=)

 
05 novembro, 2005

Eu ia fazer um post do último carrapicho da novela.... mas não vou e vou.

Estou indignadíssimaaaaaaaaa.

Uma novela passada praticamente em Miami, onde todos falam português -até os próprios americanos, como a May e o Ed, que se eu me lembro bem, a May é professora de língua latina, e o Ed especializado na mesma coisa - se atende interfone e telefone com Alô e se vai pra lá como se fosse prali, pra praia mais próxima e tudo bem. Óquei. Óquei. Colocar legenda pra tudo também non daria. Tá bom. Até aí, tudo bem.

Como eu escutei hoje: ah, você nem sabe usar a imaginação...

Mas uma novela não respeitar seus telespectadores e colocar o bebê Sinval com no máximo 3 meses de idade, é me substimar demais. Dá licença. Essa criança já tinha que estar andando.

E pra ajudar a funhanhar com o resto, um último capítulo corridíssimo, péssimo como todo último capítulo de qualquer outra novela. Arruma filho desaparecido, arruma namoro de advogados com dançarina de boate, arruma casamentos e pedidos de casamentos, arruma falas pra gente tentar entender alguma coisa naquela escrotisse toda. Alguém aí no altar de um casamento fica lembrando coisas do tipo "a sol vai demorar pra voltar, esperar o chiquinho ficar bem", falando pra própria família ??? Não, né? Grata.

E depois que vi a moça cantante com piano de cauda em pleno aeroporto, só com a Maychorosa de platéia, perdi fé na humanidade. Não tinha digerido nem Caetano e Martinália cantando no casamento da Islene e do Feitosa, logo veio a cacetada de um piano de cauda no aeroporto. É tanto bessurdo que até me perco. Nem sei o que é válido comentar, ou se válido mesmo era nem ter assistido.

Afe. E a Raíssa que fala que tá indo pra NY pra um curso de seilámaisoque? Quem paga, pelaamordedeus? O Glauco non tinha dito que a fortuna dele tinha se reduzido à 1/3? E a personagem de meus pesadelos, Cléo Lurdinha Pires, o sorriso mais tenebroso do mundo, não queria fazer tudo certinho? Alguém viu padre, celebrante, bispo, papa? Eu vi eles subirem em um cubo e dançarem. Pronto. Casaram, de certo.

E não teve o beijo gay.

Bah, invés da filha, deviam ter dado fim era na mãe, tá sabendo? Eu escrevo novela melhor que ela. Até a minha filha escreve uma novela melhor que ela! Zulivre.

Indignadíssima.

[*aprendi com ela]

 
04 novembro, 2005

América, penúltimo carrapicho:

- ontem, graças ao flashback de tião, consegui ver os girassóis de pRástico que a Cau comentou (graças à Deus, porque aquilo estava muito engraçado mesmo). Inclusive vi a feição de tião perante o boi de 3 cabeças - inabalável o moço. Hahahaha, adorei.

- daí que depois de Xúnior gritar 'eu estou apaixonado por ele', Séca some. Xúnior dispara a falar todas as verdades pra mãe, e depois desembesta atrás de Séca. Non acha. Chora nos braços da rata de laboratório Carrie. Sim, porque ela nada mais serviu do que cobaia pro Xúnior ver se o lance dele era ou não era, sacou? Daí, que amanhace o dia, a mãe de Xúnior pega o carro, e vai ao encontro de Séca, que estava por ali mesmo, carregando feno. Ora, ela tem bola de cristal então. Ou o Xúnior é um anta, que não procurou pelos arredores.

- daí que Sol chega no hospital assim que o bebê volta dos exames, e vai presa assim que recebe a notícia que a cirurgia foi um sucesso. ãhã. O pior não é isso. O pior é as caras e bocas e lágrimas e silêncio. Que porra! Eu sairia gritando: tá vendo? a may me denunciou de novo! aquela vacaaaaa! Mas não. Sol é algemada e levada pelos policiais, e todos ficam trocando olhares lânguidos. Oh céus.

- neto separa da mulher, não quer voltar pro Brasil com ela, fica com duas moçoilas, e depois pede pra voltar, arrependido. E? E? E? Ela volta, claro.

- e por falar em may, eu acho tão engraçado, gentes. A moça vai pra casa 'pra descansar'. No caminho, denuncia a Sol. Amanhece outro dia. Eles buscam o bebê pra cirurgia, que durará 6 horas. Seis horas, tá acompanhando? Então. Até agora, nada de polícia, nadica. Daí que assim que recebe a notícia que o bebê tá bem, sai a médica e {ufa, finalmente} entra as políças. Sol vai presa e tralalá. Ed, que nem viu o bebê, nem perguntou de nada sobre nada, sai desembestado atrás de Sol, que no elevador, encontra Cidinha, que também chora ao ver Sol algemada. Dá-lhe desidratação. Aí vem a fenomenal idéia de ligar pro Parkins. Cidinha diz que a Rosário tem o número, mas Ed fala que May também tem. E VAI ATÉ A CASA DELA!!!!!!!!!!! Hahahahahahahahaahahahaha. Nessa horas, pra quê telefone, né mesmo?

- may, por sua vez, está saindo de casa, quando Ed chega e ela nem vê, porque volta atender o telefone a tocar. ELA ATENDE COM ALÔ E FALA EM BOM PORTUGUÊS. "Ela foi presa? jura? Consegui?", e o Ed na porta, escutando tudo. Em côro, por favor: Oooohhhhhhh! E cabou o penúltimo carrapicho aí. Aguardem novas emoções amanhã. A pergunta que fica é: quem ligou pra May que mora em miami e atende o telefone com alô? afe.

cada bessurdo.

.....

E no Jô, ontem, cês viram?

Uma 'fã' leva uma faixa, uma coroa e um manto pra ele. Ele, na hora daquela conversinha com a platéia, fala pra ela: 'que faixa é essa?'. 'é pra vc' - ela diz, emocionada. Ele pergunta o que tá escrito. E ela ergue a faixa, odne se lê: "Rei do Bom Humor". Então que ela levanta, pedindo pra entregar pra ele. E ele diz, sem rodeios, 'não, agora não, tou no meio do programa'. Então, ela fica lá, de pé, com as coisas na mão, sem saber onde enfiar a cara. Daí, ele resolve receber o 'presente'.

Ela desce, e pára, emocionada. Começa a chorar. E ele diz: 'ahhhh não, chorando não'. E ela fica cochichando no ouvido dele, mas dá pra escutar, pq o microfone tá ali pertinho. Coisas tipo 'amo vc desde pequenininha'. E ele começa a imitá-la, dizendo que também ama, e fazendo cara de choro. Daí, ele pega as coisas da mão dela, e não deixa ela colocar nele. Ela pede. Ele não deixa. Ela fala um 'depois, então?'... e ele responde: 'talvez em 2007'. E coloca toda a parafernalha num gordo sentado por ali perto.

Aí digo eu: que merda.

Pôxa, a menina estava visivelmente muito emocionada, sabe? Cortou o coração. Tá, capaz que encha aqui de comentários tipo 'gordo escroto', ou 'odeio o Jô'. Mas eu gosto de Jô. Gosto do programa dele. E daí que é uma cópia do programa do David Letterman? Eu li, inclusive, em algum canto dessa internet, que não podemos esquecer que o Jô é um comediante, e não um intelectual.

Pô, mas ele é inteligente pacas. Fui várias e várias vezes no programa dele, no tempo da faculdade. Já ganhei beijo do Jô, tivemos oportunidade de conversar mais do 10 minutos -ele e minha turma toda, claro- e ele foi super cordial. Entendo quando dizem que ele é isso e aquilo. Mas não o acho, porque o vi de perto, sei que ele é simpático. O problema mora aí: ele é simpático... quando quer.

Sei lá que problemas pessoais o Jô Soares pode ter, mas ele deixa passar isso visivelmente em certos programas. Acredito que ele pertence àquele grupo de gente que não sabe dividir as coisas, e carrega tudo o tempo todo. Tem programas que não consigo assistir, de tão insuportável que ele fica. Pra completar, ontem, ele entrevistou um taxista que decorou o Guia de SP. Só que, pra lembrar que página estava tal rua (e podia dizer qualquer uma, que o homem sabia!), o taxista abaixava a cabeça e apoiava o dedo indicador na boca, pensando. Foi o que o Jô precisou pra começar a chamá-lo de pai-de-santo. Que coisa chata.

As pessoas da mídia não pecisam estar o tempo todo bem. Claro que não. Mas é trabalho, né? Acho que precisaria um pouco de paciência com tudo. Embora eu ache que ele, o Jô, não tenha nenhuma preocupação do que acham ou deixam de achar dele. E ele consegue ser chatonildo mesmo. Ainda assim, admiro o cara, ué, fazer o quê.

Mas que ontem foi o uó, foi.

 
03 novembro, 2005

Tanto pedi, que finalmente chegaram as receitas de pães...

Comecei pelo Rocambole de Queijo, da mamys da Cau, que ficou di-vi-no.

Mão na massa:

Rocambole de Queijo

Ingredientes

- 60 gr. de fermento pra pão
- 03 ovos
- 03 colheres sopa de margarina ou manteiga com sal
- 1 ½ Kg de farinha de trigo (eu não precisei usar tudo, mas é bom ter)
- queijo parmesão ralado (à gosto)
- 2 xícaras de leite (mais ou menos)
- sal à gosto

Modo de Fazer:

Desmanche o fermento com mais ou menos ½ xícara de leite morno e uma colher de farinha de trigo. Cubra com um pano e deixe crescer. Reserve. Ele mais ou menos dobra o volume. É só um tempinho.

Derreta a manteiga em 1 ½ xícara de leite quente. Reserve.

Quando o fermento já tiver crescido, acrescente meio pacote de farinha de trigo, 2 ovos, o sal e a manteiga derretida e vá misturando com a mão. Uma beleza. Misture um pouco do queijo ralado na massa. Vá acrescentando a farinha, até a massa desgrudar da sua mão.

Quando isso acontecer, comece a sovar. Essa é a parte boa da coisa, porque extravaza todos os males. Acredite. Sove mesmo. De verdade. Até a massa ficar maciazinha, bonita, lisinha.

Deixe a massa descansar coberta com um pano pra crescer, por mais ou menos uma hora.

Depois, abra a massa com o rolo. Jogue farinha no mármore para não grudar. Recheie com queijo parmesão ralado. Exagere, fica muito bom.

Enrole feito rocambole. Dá um rocambolão.

Bata o ovo que sobrou e pincele em cima do pão. Jogue mais queijo ralado em cima e leve ao forno médio, pré-aquecido. E fique de olho.

O resultado:

Note a ponta de um, já devidamente cortado. ^^

Tem mais um tanto de receitas. Conforme eu for fazendo, vou contando aqui e engordando vocês.

Viu?
Já posso casar.
:oP

 
01 novembro, 2005

Depois do segundo livro de Dan Brown que leio, passei a me interessar e a ver na internet algumas obras de arte, principalmente esculturas. Fantástico.

Fan-tás-ti-co.

Se eu visse pessoalmente algumas delas, ficaria entorpecida, sem dúvida. Sinto um aperto por dentro, pela grandiosidade das obras, pelos detalhes, sei lá bem o porque real. Sei que sinto.

Não entendo lhufas disso tudo. Acho absolutamente lindo quem entende... eu não sei nada sobre História. Mas acho mágico, forte, mexe comigo.

Ecstasy of St. Teresa - Bernini

Fontana Del Moro - Bernini

Fugitive Love - Rodin

The Kiss - Rodin

Horses - Guillaume Costeau

Michelangelo

Eu iria pra Itália agora. Ou pra França. Na boa.