05 novembro, 2005

Eu ia fazer um post do último carrapicho da novela.... mas não vou e vou.

Estou indignadíssimaaaaaaaaa.

Uma novela passada praticamente em Miami, onde todos falam português -até os próprios americanos, como a May e o Ed, que se eu me lembro bem, a May é professora de língua latina, e o Ed especializado na mesma coisa - se atende interfone e telefone com Alô e se vai pra lá como se fosse prali, pra praia mais próxima e tudo bem. Óquei. Óquei. Colocar legenda pra tudo também non daria. Tá bom. Até aí, tudo bem.

Como eu escutei hoje: ah, você nem sabe usar a imaginação...

Mas uma novela não respeitar seus telespectadores e colocar o bebê Sinval com no máximo 3 meses de idade, é me substimar demais. Dá licença. Essa criança já tinha que estar andando.

E pra ajudar a funhanhar com o resto, um último capítulo corridíssimo, péssimo como todo último capítulo de qualquer outra novela. Arruma filho desaparecido, arruma namoro de advogados com dançarina de boate, arruma casamentos e pedidos de casamentos, arruma falas pra gente tentar entender alguma coisa naquela escrotisse toda. Alguém aí no altar de um casamento fica lembrando coisas do tipo "a sol vai demorar pra voltar, esperar o chiquinho ficar bem", falando pra própria família ??? Não, né? Grata.

E depois que vi a moça cantante com piano de cauda em pleno aeroporto, só com a Maychorosa de platéia, perdi fé na humanidade. Não tinha digerido nem Caetano e Martinália cantando no casamento da Islene e do Feitosa, logo veio a cacetada de um piano de cauda no aeroporto. É tanto bessurdo que até me perco. Nem sei o que é válido comentar, ou se válido mesmo era nem ter assistido.

Afe. E a Raíssa que fala que tá indo pra NY pra um curso de seilámaisoque? Quem paga, pelaamordedeus? O Glauco non tinha dito que a fortuna dele tinha se reduzido à 1/3? E a personagem de meus pesadelos, Cléo Lurdinha Pires, o sorriso mais tenebroso do mundo, não queria fazer tudo certinho? Alguém viu padre, celebrante, bispo, papa? Eu vi eles subirem em um cubo e dançarem. Pronto. Casaram, de certo.

E não teve o beijo gay.

Bah, invés da filha, deviam ter dado fim era na mãe, tá sabendo? Eu escrevo novela melhor que ela. Até a minha filha escreve uma novela melhor que ela! Zulivre.

Indignadíssima.

[*aprendi com ela]