31 julho, 2005

Por causa de problemas com spams nos comentários, chegou um dia que quase botei a perder um blog inteiro. Por causa dos mesmos spams, o sistema de comentários mudou, para Visualizar antes de Postar. E quando eu pensei que finalmente estava tudo resolvido, a entrada dos malditos spams continuava.

Procurei pelo provedor, que alegou não poder ajudar mais. Se o provedor não podia mais ajudar, então quem é que poderia? Depois de algumas procuras no Google, vi que tinha jeito. Entrei em contato com pessoas que entendem de Movable Type, e embora as respostas tenham vindo de prontidão, eles não podem fazer muita coisa por sites hospedados em outros provedores que não o deles. E, finalmente entendi que, embora tivesse jeito mesmo, não seria assim tão fácil como imaginei.

Vasculhando aqui e ali, e com muito medo de tentar fazer sozinha a instalação de outros plugins que ajudam a bloquear os spams (Blacklist/Scode) e acabar com o blog novamente, fiz então o que eu podia fazer: fechei todos os comentários antigos.

Como assim?

Ficará aberto só o comentário do post em vigor, sendo ele fechado imediatamente assim que entrar outro post. Então não vai dar mais para comentar em posts antigos, a partir do anterior à esse. Tudo que tiver que comentar , vai ser no post atual. Sei que é chatíssimo. Mais chatíssimo ainda é fechar os comentários de praticamente 700 posts, um à um. E muito mais chatíssimo ainda são os tais spams.

Foi a forma que achei -e que eu pude fazer sozinha- para sanar o problema. Porque não estou falando de uma dúzia de spams. Estou falando de centenas diariamente, que eu tinha que apagar um à um. Não é bolinho não. Difícil e desanimador.

Então que passei três dias me dedicando a fechar cada um dos comentários de cada um dos posts daqui, e continuarei fechando o anterior sempre que entrar com um post novo.

Tentei buscar ajuda, não consegui. E claro que fiquei p da vida com o provedor. Mas, de alguma forma, acho que isso ajudará.

É isso.

 
29 julho, 2005

Pouso minhas mãos sobre o teclado e penso que deveria ter ido à manicure essa semana. Preciso também de uma massagem. De uma hidratação nos cabelos e uma escova. De uma hidro e de um calmante. E de uma bela e proveitosa noite de sono.

Pode fechar a conta, é só isso.

 
27 julho, 2005

A vida é mesmo complicada demais
Lembro das palavras que você me falou
E dos conflitos que causei por ser do jeito que eu sou

A gente as vezes precisava ser um pouco melhor
Eu deixo o tempo resolver desta vez

...

E nada vai mudar enquanto a gente resistir em ver
Que as coisas são sempre assim
Entre o que eu quero e o que você crê

(Rodrigo Netto/Tico Sta Cruz)

 
25 julho, 2005

Dias cansativos. Física e psicologicamente falando. Descobri que não preciso voltar a fazer terapia... tem alguém que diz umas verdades bem boas na minha fuça de graça. Claro que dói. Mas em três míseros dias fui obrigada a concluir que essa minha mania de 'cuidar' de tudo atrapalha. O que chamo de 'cuidar', na verdade, chamam de coleira, de monopolização, de marionete. Enquanto eu pensava que estava sendo o máximo, estava realmente dando bola fora. E isso há anos.

Por falar em terapia, tem uma frase inesquecível que escutei uma vez dentro do consultório: "As pessoas tem que ser, no mínimo, responsáveis por elas mesmas. Se querem se acabar em comer, que se acabem. Se querem insistir em um erro, que quebrem a cara sozinhos, Você nunca poderá mudar isso". Mas eu achava diferente. Achava não... eu acho ainda. Porque esse processo de entedimento não passou do primeiro passo: eu só sei que é um problema. Porém, aquele próximo passo, aquele que a gente muda em prol do outro, sei não. Ver as pessoas dando murro em ponta de faca sem alertá-las é mega difícil pra mim. Nem sei se vou conseguir controlar isso. Mas como escutei várias vezes nesse fim-de-semana, 'nem tudo pode ser do seu jeito'. E sim, dói.

O mais estranho é que na minha mente tinha uma margem enorme, pra entender o que eu quisesse daquilo tudo que eu ouvia. Mas fui chegar em algum lugar mesmo quando, pela primeira vez, prestei atenção em um comercial da Coca-Cola, que diz:

"Os que não se perguntam se alguém estará esperando

Se será verdade

Ou se será mentira

Os que não se perguntam se alguém vai escutar

Se estarão perdendo tempo

Os que não se perguntam se irão ganhar

Se haverá alívio

Se faltará muito

Os que não se perguntam se o dia será bom

São os mesmos que também não se perguntam se o copo está meio vazio

Porque para eles o copo está sempre meio cheio

Viva o que é bom."

...

E dói, lógicamente.

 
23 julho, 2005

Senhor, me ajude a nunca desistir de ser mulher.

Coloque espelhos no meu caminho entre a lavanderia, o supermercado, o sapateiro, o colégio e o trabalho. E que, ao me olhar, eu goste do que veja.

Nos momentos de dúvida e incerteza, que ao menos os peões-de-obra me façam lembrar que sou, sim, gostosa.

Não deixe que eu passe uma semana sem usar um batom bem vermelho, uma bota bem alta ou um jeans bem justo.

Proteja meus cachos do vento, minha escova da chuva e os brincos e anéis dos olhares invejosos.

Nunca deixe faltar na minha vida comédias românticas e boas depiladoras.

Deixa que eu fecho os registros e as janelas. Mas, por favor, abra algumas portas. Nem que seja a do carro.

Se eu estiver com vontade de chorar, faça com que eu chore prá valer. E que tenha saído de casa sem pintar os olhos.

Para cada dia de TPM, me dê uma vitrine com lindos sapatos em liquidação.

Já que eu nunca pedi milagres, faça que minhas celulites desapareçam.

Dê-me saúde, tempo livre, silêncio. E que nunca falte absorvente na minha bolsa.

Nos engarrafamentos, faça com que eu ligue o rádio e esteja tocando minha música preferida. E que eu lembre da letra para cantar.

Dê forças para eu insistir que meus filhos comam salada, digam "por favor" e "obrigado", limpem a boca no guardanapo, façam as pazes e dêem descarga.

Cegue meus olhos para as sujeiras nos cantos e os brinquedos no meio da sala - eles vão estar sempre lá, isso eu já sei.

Ajude para que eu chegue do trabalho e ainda consiga brincar, ver desenho, contar história, fazer cosquinha, pintar dentro da linha preta. Ou fazer só uma dessas coisas. E se eu não tiver a menor condição de me manter em pé, faça com que meu filho chegue dormindo da escola.

Em dias difíceis, me dê persistência para seguir na dieta.

Faça com que eu não esqueça de ligar para os meus pais e meus amigos.

Dê-me firmeza para os seios e para a hora do castigo.

Ajude para que o meu trabalho não seja bom somente no dia do pagamento.

Proteja minhas poucas horas de sono e não me julgue mal caso eu não acorde no meio da noite para cobrir meus filhos.

Não deixe que a minha testa fique tão franzida a ponto de parecer uma saia plissada. E eu, uma louca estressada.

Faça com que o sol seja meu personal trainer; meu complexo de vitaminas, meu carregador de bateria - mas quando eu pedir um diazinho de chuva, não pergunte por quê.

Para cada batata quente no trabalho, me dê um café bem fresquinho.

Entenda quando eu rezo para cancelarem uma reunião - não é gastar reza à toa, pode ter certeza.

No meio de tudo isso, faça com que eu ache tempo para virar namorada de novo, ir no cinema, jantar fora, beijar na boca, dormir abraçadinha.

Ilumine o espelho do banheiro e proteja minhas pinças, meus cremes e segredos.

Ajude a não faltar gasolina, não furar o pneu, não precisar fazer balisa. Afaste os motoqueiros do meu retrovisor.

Senhor, por pior que seja o meu dia, faça com que ele termine, e não eu.

[recebi da Al]

 
21 julho, 2005

Enquanto rodava a colherinha na xícara de café, pensava no que eu poderia colocar aqui hoje.. Minha principal idéia ronda em nunca estarmos satisfeitos com nada. É tanta frivolidade, que sempre estamos em busca, parecemos nunca alcançar. A gente esquece de curtir aquele estágio que passamos ou até conquistamos e deixamos ser invadidos por uma inquietude tão banal, tão idiota, que nunca estaremos contentes, porque nunca estaremos 'lá'.

Uma das maiores frustrações é vivermos numa sociedade que cultua forma física, que estar bem é estar magra(o), com a pele limpinha, não importando se somos inteligentes ou insensatos. Então, parece que estamos sempre correndo contra o relógio. Outra insatisfação faraônica é o respeito pelo outro(a) estar devidamente enterrado em algum lugar do decorrer da caminhada, e achar que toda essa barbárie humana é a forma mais correta de sobrevivência. Tsc.

Mas um bem permanece. Não estou falando de casa, de carro, de dinheiro no banco. Estou falando de um bem que está bem guardado. Um bem que só é teu e demais ninguém. Aquele que pode acontecer qualquer tortuosidade, ele continuará vivo. Aquele que nunca é esquecido. Teu maior sonho. Teu maior bem.

...
...

E é por esse bem que a gente continua sempre.

 
20 julho, 2005

[à vocês que sabem e-xa-ta-men-te quem são]

 
19 julho, 2005

Vozes insuportáveis da TV:

* Carolina Ferraz, que jura que é atriz cômica

* Daniela Escobar, que jura que é atriz

* Daniela Ciccareli, que jura que é apresentadora

* Gilberto Barros, que jura que é apresentador

* Antonella, que jura que não é p*ta

[nossa, vou ser processada]

 
18 julho, 2005

Acabou-se a Fapija ontem, com show de Chitox e Xororox - e eles são bacanas, rapaz! Não que eu tenha ficado lá babando nos moços, mas acho incrível... a memória é uma coisa: eu cantei muitas músicas do início ao fim. Nem percam o tempo de vocês condenando isso: é muito feio, sabia?

Contabilidade Fapija:

- fui 7 dias dos 10 de festa e nunca tinha ido tanto assim, em nenhum ano.

- mas isso porque eu entrava de grátis e grátis até injeção na goela.

- gastei na base de uns 15 reais nos 7 dias no total, do meu bolso.

- comi às custas dos outros

- engordei uns 300 quilos, no mínimo - só ontem comi 2 crepes-suíço, 2 yakitoris, 1 milho cozido, 1 lanche de pernil desfiado, 1 pastel de carne, 1 churros e 1 tacinha de morango com chocolate em calda.

- não consegui assistir nadinha de rodeio, porque estava megalotado, porque não tinha lugar, porque sou baixinha e porque aquele povo é tudo besta por causa da novela América, porque nunca na vida lotou daquele jeito.

- Fapija é o maior antro de ex's por metro quadrado.

- quer ver alguém que não vê muitoooo tempooo? Visite a Fapija. (válido para jacarienses, essa)

- fiquei sabendo que uma vaquinha de nada, assim, mirradinha ainda, chega a 100 mil reais.

- fiquei sabendo que cada pessoa que trabalha lá ganha no máximo $25 por dia e achei uma exploração sem fim.

- exceto o Habib's que pagou $50/dia

- achei um absurdo também o preço das coisas:

cada crepe, $3
lanche, $5 podendo chegar até a $7 o mesmíssimo lanche, dependendo.
cerveja, $2 a lata e só Sckin
refrigerante, $1,50 e só Sckin
pastel, milho, pipoca, churros, doces, essas coisas: $2 à $4
estacionamento, de $4 à $15 - qto mais perto mais caro
yakitori, $1,50
porção (calabresa, pernil, picanha), $12 à $45
banheiro, $0,30 mesmo que você for só lavar a mão
brinquedo do parque de diversão, $2 qualquer um - acompanhante paga também, dizia as plaquinhas

- tem lojas e lojas de roupas de couro, roupas do Sul, perfumes, brinquedos... mas non vi preço de nada disso non.

- vi show que eu nunca pagaria na vida pra ver: Pitty, por exemplo.

- aliás, Pitty foi o record dos record's. Tinha moooooita gente. Mas mooooita. Chuto aí umas 40 mil pessoas.

- quais morri de frio algumas noites

- duas amigas minhas tiveram seus respectivos bebês durante esses 10 dias da Fapija, elas não se conhecem uma à outra, e as duas tiveram meninas

E assim que acabou o show ontem, vim embora porque já tinha me enjoado tudo aquilo, ficar andando de lá pra cá, de cá pra lá, tava abarrotada de tanto comer e com dor nos pés congelados de frio. Saí com a sensação de que eu exagerei em tudo (em comer, principalmente), mas trouxa de feliz.

Diz que ano que vêm não vai ter mais... bom, mas isso dizem todos os anos.

 
16 julho, 2005

Você pede uma pizza meia portuguesa meia frango. Pede uma broto de banana com leite condensado, que você está morrendo de vontade comer isso e faz é tempo.

A moça que te atende no telefone demora uns cinco minutos pra entender que você quer as duas coisas juntas.... mais cinco minutos para calcular tudo.... mais cinco minutos para anotar teu endereço. Você que tem que alertá-la que precisará de cinco reais de troco. Sem brincadeira.

Ela diz que vai demorar uns 45 minutos. Óquei, você responde, embora esteja com fome de uma e vontade da outra. Passa-se uma hora e nada de ninguém. Você dá Redial no telefone e pergunta, muito educadamente, onde estará suas pizzas. A mesma moça responde que já está com o motoboy, que ele saiu com outros pedidos juntos, pro mesmo lugar praticamente, sabe como é, né, risinhos. Você diz 'então tá bom' e desliga.

Passam mais uns 20 minutos e nada de ninguém. Você desiste por completo. Suspira profundamente. Pensa naquela pizzaria que você sempre pede, em meia hora chega, quentinha, crocante, boa à beça, mas que é bem mais caro. No meio dos seus pensamentos, você escuta finalmente o biii-biii do motoboy. Quando sai, se depara com um moleque de lambreta. Sim, eu disse lambreta. Ele te entrega as pizzas... frias. Você sente ao tocar na embalagem. Mesmo assim, você questiona os cinco reais de troco, e ele te faz cara de "hã?". Me dá dez reais, vou na padaria trocar. A padaria é na esquina, mas ele demora uma eternidade pra voltar. Você que até então estava com as pizzas na mão, de pé, na porta, esperando-o, decide entrar e comer, por favor, que seu estômago está aflito, a roncar.

COME DOIS PEDAÇOS DA PIZZA SALGADA, e nada do cara. Até que enfim, ele volta e resmunga algo como: "tive que comprar um maço de cigarros pra ela trocar". Você sorri, vai falar o quê. Despede do cara e retorna para a pizza doce. Que está com um pacote e meio de canela polvilhado em cima das bananas e com um aspecto horrível. Você fecha a tampa do embalagem e vai dormir.

Pizzarias baratas.
Blergh.

 
15 julho, 2005

- 40 milhões ..... o que você faria?
- e eu sei lá.... é muita, mas muita grana.
- ora, nem é... aquele canalha lá do mensalão mexia com coisa de 70 milhões.
- tá, é... mas estamos falando de mega-sena que já é utopia, não vá mais longe que isso.
- imagine a quantidade de grana, em volume mesmo....
- ...
- imagine em nota de $1.
- hahahahahahahahahaha.
- enche uns 10 caminhões.
- doente.
- mas fala, o que você faira com 40 milhões?
- definitivamente eu não sei.... compraria muita, mas muita coisa...
- o quê?
- sei lá, tô te falando que não sei...
- quer saber? eu nunca mais trabalharia...
- ah, isso nem eu.
- ia viajar o mundo, levava você comigo...
- êba.
- é, porque eu tenho mais idéias que você...
- é que é tão utópico...
- utópico de c* é rola, permita-se sonhar...
- ter grana pra gastar até morrer, sem preocupações...
- não daria dinheiro pra ninguém...
- nem pra família?
- nem... esse papo de ajudar fulano, cicrano, beltrano, tou fora... cairia no mundo, ninguém mais me achava...
- um milionário rodando o mundo incógnito...
- compraria um iate e bateria numa rocha, só pra ver como é a sensação de bater um iate tão caro...
- hahahahahahahaha
- você ri? é sério!
- mas comprar um iate pra bater é engraçado!
- tem uma coisa que eu faria com certeza...
- o quê?
- montaria um puteiro só com mulherada filé, pra ganhar mais dinheiro ainda, com o c* dos outros.
- você é definitivamente doente ... e não tira o c* da boca, não?
- e colocava você para gerenciar.
- melhor eu ir embora... agora há pouco eu estava viajando com você pelo mundo, agora já sou cafetina... deixa eu ir antes que eu decaia à p*ta.
- hahahahahaha

[com a mesma pessoa daqui]

 

Eu estava dando uma olhada em tudo por aqui, em todos os desenhinhos e figurinhas, no tamanho desse jpg do Capital Inicial, de um post logo abaixo falando da Pitty, de plaquinhas, sereias, vaquinhas dando tchau na lateral e cá pensei:

'esse povo deve me achar uma fútil, às vezes'

Mas eu prometo que nunca escreverei axim e nem AsSiM.

 
14 julho, 2005
Ele é quarentão, tem piercing no umbigo -[esquisito, mas irrelevante]- e me encanta desde sempre. Minha maior felicidade é poder vê-lo, com todas suas gírias e jargões, cantando e me encantando com aquele sorriso lindo. Ele é o Dinho, do Capital. E eu sou uma fãzoca inveterada. O show foi demais. Como sempre.
 
13 julho, 2005

Do email secreto, pra mim:

Você pensou o mesmo que eu.... como sempre! É, ignoro-o solenemente, que nem me apetece a terceira idade. No máximo, peço pra ele mandar-te o balanço patrimonial e o dmpl dele, pra vc me dizer se vale a pena pensar no caso... humpf, pensando bem, mas nem se fosse o silvio santos! :P bjo

Quais morri de tanto rir com isso.

Viu no que dá certos anciãos acharem que estão com a bola toda pra cima das gatinhas? Vão jogar bingo, senhores!

Pois é.

Tem gente que non se toca meismo.

 
12 julho, 2005

Minha nossa senhoura........

achei um fio de cabelo branco em mim.

o_O

 
09 julho, 2005

Num recorde de 10 dias, revirei a minha vida pessoal e decidi que ia mudá-la, nem que isso me custasse um pouco além da conta. Em uma mesma semana, contratei pedreiros, me enfiei numa loja grande de construção e saí de lá endividada até a alma.

Tudo porque quero ares novos, e bem da verdade, queria mesmo fazer alguma coisa, porque essa inércia temporal me dá angústia. É um não saber ficar parada. Mais ou menos como pensar: "Preciso me ocupar com algo, fazer alguma coisa por mim" e depois de uma pausa, definir: "Vou reformar a casa que comprei".

Era uma coisa que podia esperar, claro que podia. Mas minha insensata ansiedade* me cega, não deixa eu raciocinar direito, meto os pés pelas mãos e assumo coisas que nem sempre deveria. No entanto, sempre achei que tudo tem seu preço e me limitar por uns meses não vai arrancar pedaço, assim espero.

Só que ontem que eu caí na real: fiz uma grande dívida, onde consegui financiar em somente cinco vezes, porque era um lugar onde achei tudo que eu planejei pra casinha nova, embora outras lojas dividissem em cacetilhões de vezes, não era o que eu queria e se tem uma coisa que me faz perder o tesão é mutilar meus sonhos... então, assumi umas parcelas altíssimas até novembro + a mão-de-obra que fica na casa dos tantos mil também.

Até aí, morreu a Inês. Trabalha-se, paga-se, corta-se aqui e ali e dá-se um jeito, oras. Mas o que acontece é que eu me esqueci com-ple-ta-men-te da Fapija e das férias escolares das meninas. E tou zerada de marré-desci. As crianças zarparam para a casa dos avós sem a mesadinha de férias e eu fiquei a ver navios com a Fapija - uma festa que pára a cidade onde moro e uma das poucas coisas que se tem pra fazer por aqui em julho. E mais: não tenho certeza se terei como ir no teatro combinado com a galera e ir ver um amigo de longe que tá em SP.

O negócio agora é esperar pra ver como fica. Odeio esse jargão, mas é o que me veio à mente agora.

Esperemos, irmãos.

[*Isso não dá um nome de blog, música, livro, ou coisa que valha? Insensata Ansiedade. Taí. Gostei.]

 
08 julho, 2005
Nesse restaurante aqui?
Me ensina a falar esse nomes difíceis do cardápio?
A usar os talheres corretamente?
Pede mousse de frutas silvestres de sobremesa pra mim?
E me faz assim, por uma ou duas horas, uma personagem de um mundo que não é o meu?


[assim... me recebe com flores, elogia meu perfume, meu cabelo, fala do decote ousado, de como fiquei bonita... abre a porta do carro pra mim, pra entrar e pra sair, entre me ostentando à todos, fique orgulhoso de ter-me ao seu lado... escolha o vinho, como você sabe fazer bem... fale olhando para dentro dos meus olhos e sussure como da outra vez: "eles estão verdes hoje"... me faça importante... me faça amolecer... me faça ridiculamente feliz]

 

- Você não vai na Fapija não?
- Nem. Estou em contenção de despesas.
- Nos shows, doida....
- Tá caro pra entrar. Imagina, paga pra entrar, paga pra beber, paga o show, paga pra ir no banheiro!!!! Tou fora, não dá.....
- Hum, você não tá sabendo não?
- O quê?
- Os carros da empresa tem entrada gratuíta. Estão na lista VIP.
- O meu também?
- Afe.
- Jura?
- Você tá marcando bobeira, isso sim.
- De vez em quando, eu amo meu patrão.

E foi assim que fui no show da Pitty.

Pane no sistema alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluído em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mais lá vem eles novamente e eu sei o que vou fazer:
Reinstalar o sistema

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more gaste e viva

Não sinhô, Sim sinhô, Não sinhô, Sim sinhô



Não é uma coisa, assim, que eu quisesse ostentar em meu currículo, claro. Mas que foi engraçado, foi. Acho que a pessoa mais velha lá era eu. Hohohohohoho.

Shhhhhhiiiiuuu, não vá sair espalhando.





______________________________________________________





Antes que eu me esqueça...

... eu sou completamente apaixonada pelo meu ídolo Eduardo Suplicy.

Ele é fofo, simpático, canta, domina o que fala, seduz, é charmosão, é inteligente, emociona ao falar, é um pai maravilhoso, um político dos bons, é economista ... sou fãzoca. Ficaria horas escutando-o em palestras. Juro que ficaria.

Porque até o PT tem seu lado bom. Nesse caso, um único lado bom.

Babo no cara mesmo.

 
07 julho, 2005

M473M471C0

4S V3235 3U 4C0RD0

M310 M473M471C0.

D31X0 70D4 4 4857R4Ç40 N47UR4L D3 L4D0

3 M3 P0NH0 4 P3N54R 3M NUM3R05,

C0M0 53 F0553 UM4 P35504 R4C10N4L.

540 5373 D1550, N0V3 D4QU1L0...

QU1N23 PR45 0NZ3...

7R323N705 6R4M45 D3 PR35UNT0...

M45 L060 C410 N4 R34L

3 C0M3Ç0 4 F423R V3R505

H1NDU-4R481C05

 
06 julho, 2005

1. Qual personagem habita seu Blog quando menos se espera?

As várias que em mim habitam. Posso começar um post de uma forma x e terminar de uma forma y, não gostar de nada e deletar tudo. Não consigo -não sem algum esforço- uma racionalização lógica, com início-meio-e-fim. por isso tantos tracinhos, vírgulas, parênteses. Em cada sinalzinho, habita uma. Uma de mim.

2. Que post ficou na espera, o bonde passou e você não publicou?

Muitos estão em Draft. Mas um, em especial, permanecerá. Entitulado de "Um pouco de história" conta uma fase, no mínimo, surreal que passei por ter um blog. Mas é uma história morta. E em mortos não mexemos, melhor assim.

3. Quando a imagem foi maior que o texto?

No início do blog, ainda no Blogger, tem muita coisa tosca. A prática leva à perfeição, senquisgódi. Olha isso. Credo, dá até vergonha.

4. Muitos blogueiros de carne e osso, ou apenas virtuais?

Muitos. E muitos que eu agradeço por ter conhecido, por nutrir um sentimento bacana mesmo, por não querer deixar de ter contato nunca. Pessoas que só a net poderia ter me proporcionado o prazer de encontrar. Que beleza.

5. Se um novo batizado fosse possível, que nome escolheria para o seu Blog?

Uma vez, nem lembro mais onde, li uma sugestão para um blog chamado "Garfo não tem rima". Achei graça. Mas nunca fui boa com títulos. Nunca. Até o "Eu, por eu mesma" fui uma grata sugestão que acabou ficando.

6. Quando é que dá vontade de eliminar o sistema de comentários?

Várias vezes. Quando aparece alguém que não lê porra nenhuma que eu escrevi e comenta bobagens, ou aquela que lê só o final do post e fala sobre aquilo, ou aquelas que vêm só quando eu vou, e aquelas outras que vêm só porque eu fui, sacou? Enche o saco, mas a gente vai levando. Coisa bacana é a sintonia que rola, os comentários sem segundas intenções, o bate-papo, as palavrinhas que acontecem porque gostam do que lêem, gostam da Polly, não importando se a Polly as lê também, comenta também, essas coisas. Isso é bacana. Mas só não tirei o sistema até hoje, porque a Cau me convenceu que não.

7. Que Blog ou Blogueiro – presente ou ausente – às vezes te traz saudades?

Putis, a primeira que vêm à cabeça é a Dati, sem pestanejar. Mas tem mais. Tem um cara, o Artur, do Circo do Absurdo, que sumiu sumindo, sem deixar rastros. Sinto falta da Biazinha também, do Ampulheta Azul. E da Cris, dos Viscerais, que também não deixou pista nenhuma e faz uma falta danada.

8. Para quem passar o bastão?

Pra Fabi, que adora um questionário =)
Pra Rubia-euzinha, que também gosta ;)
Pra Al, que vai levar uns 4 meses pra responder ^^
E pra Lana, que é capaz que nem responda :P

 
05 julho, 2005

Daí que quando a gente vê, tem umas listas intermináveis de coisas mil que sempre deixamos pra depois e nunca temos 'tempo' para concretizar.

É a torneira pingando, o telefone quebrado, a extensão que faltou puxar no quarto, o quadro sem moldura, o fio do varal a menos - que arrebentou há meses e nunca foi arrumado, é a compra de dúzias de coisinhas no 1,99 necessárias para a vida, os dois livros que você não termina nunca de ler, é a revisão do carro, a visita ao melhor amigo, aqueles telefonemas adiados, o monte de roupas para doação, a documentação que sempre falta por aí, o papanicolau atrasadíssimo, aquela manchinha branca na pele que não coça nem nada - mas tem que ver... um cacetilhão de coisas que sempre se protela, porque nunca dá para fazer, até o dia que você vê a lista e ela está imensa, e que porra é essa que você não consegue? Claro que consegue, a partir do momento que se destina a fazer tudo, a fim de realmente exterminar essa lista.

E foi por isso essa desintoxicação de internet. Porque a net é realmente muito importante pra mim, mas há vida fora dela também para ser resolvida.

Pois então.
Foi isso.

 
02 julho, 2005

estarei off por uns 3 dias, óquei?

Inté , então.

 
01 julho, 2005

Comportamento:

* andar de celular pendurado na cintura

* gostar de Bruno e Marrone

* comer dobradinha ou bucho, como queiram

* não gostar de ler nada

* ter medo de fazer tatuagem

* gostar de cores cítricas

* desrespeitar leis do trânsito

* falar palavrão diante de crianças

* tomar Campari

* não entender a hierarquia no trabalho

* beber até cair de bêbado(a)

* gostar de desfiles de moda

* gastar mais dinheiro do que se tem

* criticar a religião dos outros

* gostar do verão

Sei que tudo é uma questão de gosto, claro. Mas tem cousas que, definitivamente, não entram na minha cebecinha. Tsc.