30 agosto, 2004

Talvez por ter crescido praticamente sem uma mãe que me desse colo e com uma avó que nunca também foi ligada nesses imprenscídiveis gestos de carinho, me tornei uma mulher que deseja e necessita, quase que o tempo todo, a aprovação de todos que me rodeiam - e até dos que não me rodeiam, às vezes.

Mas tem mais uma coisa na minha formação que me deixa, por muitas e muitas vezes, com raiva de mim: a carência absoluta de entendimento.

Cresci dando com a testa nas portas da vida, e já caí tão fundo, que me descobri "meio" forte até, mesmo tendo que tantas vezes chorar no banheiro.

Até que me prove o contrário - e esse é o pior caminho - eu acredito nas pessoas e me dôo por completo. Tiro minha blusa, se alguém por perto está com frio. Às vezes, nem preciso conhecer a figura... ofereço mesmo assim.

Não me falem que sou especial. Especial é namorado(a) que a gente larga e vira amigo(a). Se fosse pra eu me definir (coisinha bem difícil), eu diria apenas que não ter tido amor na família, fez com que meu coração quisesse diferente... e me tornei amor por todo mundo.

Isso não tem nada a ver com a criação das minhas meninas, que é um diferencial totalmente à parte....

Lá pelos 20 e tantos anos, já casada e grávida da primeira filha, descobri, da noite pro dia, que por mais mimada que eu tenha sido pelo meu marido (culpado pelos meus desejos imediatistas), a vida só seria do jeito que eu formulei se eu fosse mais "eu, por eu mesma" sempre - tarefa árdua.

E como já diz o ditado: "quer uma coisa bem feita, faça você mesma(o)", corri atrás, anos depois separei-me, com uma criança em cada braço, com uma casa pra cuidar e um trabalho que me consumia a alma....

Ainda assim, com muitos galos na cabeça, segui acreditando em todo mundo, mesmo depois que me provam o contrário, estou lá, do lado, perdoando e dando a mão... vício, esperança, masoquismo, sei lá... sei dizer que mesmo com os tais galos cocorejando em minha testa (das incontáveis vezes que me decepcionei e bati com a cara na porta), segui e sigo assim: confiante.

Falo, sim, eu falo e muito. O que tenho que falar, não mando recados, odeio quem mande... mas também odeio magoar quem gosto. Não sou adepta da hipocrisia, mas com ela tenho dificuldades... evito a pessoa pra não ter que ser hipócrita, e nesse ponto não sou de falar tanto, pra evitar guerras sem fim. E foi numa dessa que me meti, no momento atual da minha vida.

Acreditei mais uma vez e me decepcionei um tanto, que chega a doer. Não daquelas dores palpáveis, mas uma dor que me fez chorar. Não pela pessoa, na qual acreditei piamente, na qual dediquei minhas madrugadas, a qual eu tenho que ver todo santo dia e fazer de conta que sou superior ao que aconteceu e que aquilo nem me abalou tanto assim... Chorei por mim, por ser tola e não aprender nunca.... nunca!

De tantas coisas que tenho saudades, da qual eu mais sinto falta é de grandes amizades. Aquelas, de ir tomar café com bolo à tardezinha e falar mal do marido ou contar as pirralhices das crianças... aquela de confessar o inconfessável, de ir soltando tudo em conta-gotas, até o que você nem sonhara um dia ter feito... e foi assim que se deu: virei assunto.

Hoje quando olho pra pessoa em questão, me desencorajo... é algo tão absurdamente frio, gélido, que balbucio um "Oi", quase inaudível. Na verdade, queria escandalizar, mandar pra puta que o pariu uma pessoa (???) tão insensível, que fez de minhas histórias um altar de fofocas.

Decepção pura, doída, macabra até. Parece muito? Mas não acabou...



E eu, nessa hora, me sentindo "meio" enfraquecida, procurei alguma ajuda, me ferrando mais ainda... Por mais que eu saiba que eu nunca pude contar, nunca eu tive nada além de que as próprias guerras já citadas, procurei minha mãe. Vício, esperança, masoquismo (...).

Ela me escutou, escutou atentamente até. Acreditei que ela me escutou. Acreditei que aquele alívio era real. E qual não foi minha surpresa ao saber que ela endossara cada palavrinha daquela outra boca venenosa, assim que teve a primeira oportunidade? SIM, ela ajudou a dissiminar minha vida por aí. E mais: minha vida mesclada com invenção, calúnia, mentiras descabidas enroladas em alguma porcentagem de verdade, virando uma bola de neve infinita.

Da minha mãe, fiquei sabendo ontem. Da amiga que eu achava que tinha (porra, eu comprei até medicação pra filha dela doente!), a história veio à tona antes mesmo de eu viajar...

Na minha cabeça - teoria que espalho por aí afora - a melhor coisa a se fazer é deixar falar até cansar e assim, morrer de inanição. Mas, mesmo sendo a favor desse processo, deitar no travesseiro e dormir tranquila é quase que impossível. Ontem só consegui com a ajuda de remédios... nada bom, nada.

Conversei com o Lu, meu fiel escudeiro, falando sozinha praticamente. Precisava FALAR. É complicado saber que a tua mãe, a tua própria mãe, quer puxar teu tapete desde que você se descobriu por gente... é complicado porque todo mundo tem uma mãe que ama o filho, ou a filha, ou quem quer que seja da família. É aterrorizante concluir que minha mãe é minha pior inimiga... Doeu ler? Imagina saber, sentir, conviver com isso.

É complicado também ter que matar um leão por dia e ainda ter que fazer voz bonita no telefone com aquela que você mais quer longe de você.... E é isso que eu desejo profundamente: minha mãe bem longe de mim.... Não me condenem por isso, só se sabe de uma vida, quem nela está vivendo...

Em 30 anos, já tentei de tudo. Absolutamente de tudo.
E disso eu nem tenho saudades... porque nem sei o que é realmente ter uma mãe.

Isso, eu nunca soube.
Não dá pra ter saudades do que não se sabe.

Estou do tamanho de um grão de areia... e perdida, por completo.
Mas passa.

Se quer fazer algo por mim, ore, seja qual for o nome que você der ao teu deus... ou então envie dúzias de chocolate... porque se eu não brincar um pouco com isso tudo, choro em cima do teclado, sem dar tempo de correr pro banheiro...

Agradeço.
E fico por aqui.

 
28 agosto, 2004
* No messenger, desde as duas da tarde sabanístico, mandando músicas para o meu estimado e chatonildo irmão... com os míseros detalhes que: a conexão dele é discada, por isso a tarefa não se tornou tão fácil quanto eu pensei... de 5 músicas, 4 e meio falham...

* Daí tento mandar por email.

* Hotmail não aceita nenhuma , arquivos grandes, sabe qualé? E non tou a fins de assinar nadicas, pra que eu possa ter mais espaço.

* Ah, mas tem o do Terra. Umhum, que duas músicas encheram a caixa.... pra quê eu assino aquilo mesmo? Ah, tá, pra ter um provedor, mas pra mais espaço, tem que pagar mais non sei nem quanto e já disse: non pago mais nada.

* Ih, e o da Festim? A anta aqui não sabe configurar o Outlook, portanto, meus caros, acesso negado.

* E volto no messenger, que agora de 3, falhou 3. Vamos de uma em uma.

* Cancelo tudo que mandei. Tudo travado mesmo. Brinco de webcam um pouco. Mas voltemos ao trabalho.

* Mais de uma hora passa. Deu tempo de montar um email no Yahoo (que é gratuíto e tem um espaço DESSE tamanho, sabiam que o sabiá sabia assobiar? ... eu não, descobri hoje)....

* Abro a caixinha do messenger e tá tudo do mesmo jeito. Ligo pra ele, no outro telefone... "Ah, mas agora estou assistindo televisão, saco...." Então tá.

* Consigo mandar o resto das músicas (no total 10) no email do Yahoo. Suspiro.

* 15674574589721256524 horas depois, o telefone toca. Ele, my brother: "Salvou 3 por enquanto"

* "O resto tá no Yahoo, login tal, senha tal. Boa sorte".

* E no player.....

 
26 agosto, 2004

Liguei pra ela pela manhã. Ela fez eu fazer liro-liro-liro pra ela. Falei atropelada entre uma reunião sem importância e uma reunião com o chefe, importantíssima.

Queria ter falado um monte de coisas bonitas, sabe? Aquelas assim, de encher os zóinhos de lágrima? Mas não consegui. Disse um monte de besteira mesmo, deixei um monte de beijo e pronto, era hora de desligar...

Passei a tarde resolvendo pendências. Entrei na noite desse dia, sem ter conseguido resolver tudo. Cheguei em casa faz uns quarenta minutos. Com a bolsa no ombro, ligo o computador e vou ver o que tem pra comer... arrumo um bife no prato, sento na frente do computador e digito "lilac" num banco de imagens.

Lá pela trigésima imagem, salvo. Tem que ser rápido, já são quase 20h e o aniversário dela está quase acabando.... mexo na imagem aqui e ali, adoraria saber mais de Photoshop pra não errar tanto, mas acabo sempre dando um jeitinho.

Termino a imagem, sem muito mais o que fazer....

E estou aqui me perguntando:

Será que ainda dá tempo, Soul, te te dar aqueles abraços gostosos e quentes, beijar teu rosto, olhar pro teu olho e dizer: Feliz Aniversário?

:)

Como diz o velho deitado: tardo, mas não falho.

E deixa eu ir colocar o bife no microondas, que esqueci até de comê-lo e ele esfriou....

 
25 agosto, 2004
Acho que uma das poucas coisas que não ouço é música clássica e rap. Música clássica porque não vejo intuíto naquilo mais do que deixar as samambaias felizes... o quê? sabia não? elas, as samambaias, amam música clássica!

... no entanto, me convide para um Concerto, que vou contigo, porque é emocionate por demais.... agora rap nacional, admiro e tudo, acho as letras inteligentes e tudo, porém, contudo, todavia, não consigo escutar aquilo lá não...

Mas de resto, escuto tudo numa boa. Até pagode, oras, porque não? Quem é que tem a ver com meus gostos musicais ou deixa de ter? Ouço música exclusivamente no carro, porque não consigo trabalhar com música e em casa, é bem raro... e no carro, escuto o que eu bem entender, certo? Certo.

Como a Trilha Sonora volta pro blog, aqui na lateral, você se surpreenderá com o que escutará.... Lembro-me que na sala de chat que eu frequentava, eu ficava de Djéia - rs, porque colocava de um tudo e agradava gregos, troianos, cicranos e beltranos.... e aqui você ainda tem a opção de dar play ou não... como queira...viu como sou boazinha? Vou pro céu.

Então, pra quem não tinha visto ainda o Player aí:
-Player, leitores.
-Leitores, Player.

Com Detonautas - sem cara feia, ok, é só clicar lá ou não clicar, entendeu?

E viva o "cada um, cada um".

 
24 agosto, 2004

Seja:

amigo,
companheiro,
amante,
irmão,
pai,
chefe,
educador,
cozinheiro,
canalizador,
decorador,
estilista,
eletricista,
sexólogo,
ginecologista,
psicológo,
terapeuta,
audaz,
simpático,
desportista,
carinhoso,
atento,
cavalheiro,
cativante,
inteligente,
imaginativo,
doce,
criativo,
forte,
compreensivo,
ambicioso,
tolerante,
capaz,
valente,
decidido,
fiel,
apaixonado,
respeitador,
confiável
e rico,

Da mesma forma, há que ter atenção a:

- não ser ciumento, mas não desinteressado...
- dar-se bem com a família, mas não dedicar-lhes mais tempo do que a ela...
- dar-lhe liberdade, mas mostrando-se preocupado em saber por onde andou...

E mais importante ainda:

Nõ esquecer as datas de aniversário, noivado, casamento, formatura, menstruação, data do primeiro beijo, aniversário da tia, irmã ou irmão mais querido, aniversário dos avós, da melhor amiga e do cachorro.

Agora, se você é mulher e está lendo isso tudo, saiba

Como fazer muito feliz um homem...

É simples:

faça um bom jantar... e tire a roupa.

Acha que estou brincando?
Seríssimo isso.

 
22 agosto, 2004

Num zap pelos canais, nesse exato momento, deparo-me com um reality show na Record, comandado pelo ex-global Márcio Garcia. A pérola chama-se Sem Saída, e pelo que eu pude ver, as pessoas ficam aprisionadas numa casa (ó, que grande sacada, né?) e passam por um quizz a cada domingo... quem perde no quizz ( o último que ficar, no fim das 3 rodadas de perguntas) sai de lá sem nada, já que as perguntas valem dinheiro e eles vão depositando tudo numa conta ....

Hoje, estava valendo, além da grana e a permanência na casa, um prêmio especial e acabou todo mundo acorrentado num Pálio ELX FLex 4 portas - até decorei, de tanto que o Márcio falou.... beberam uma garafinha de água cada um, antes de se acorrentarem ao carro e lugar-comum: quem aguentar mais tempo ali, de pé, fica com o carro.

Mas, o mais legal mesmo, foi o quizz....

Vejam só:

- Quem foi parceiro do cantor Toquinho?
Resposta do carinha: Tinoco....

- Quem colocou fogo em Roma?
Resposta da loirinha: João Paulo II...

- Os gatos podem viver sem água? Sim ou não?
Resposta do modelo fotográfico: Sim....

- Qual a capital da Argentina?
Responde a de olhos claros: Peru...

- Que animal é o personagem Rim-tim-tim?
Responde a loirinha, novamente: Um rato...

Mas a melhor, a melhor mesmo foi Toquinho e Tinoco.
Nóis num tem tevê paga, mas nóis ri muito................

:)


Desabafos da Polly Mattos | às 09:29 PM



_________________________



Aos poucos....



... vou me lembrando o porque não gosto de calor... e ele, o calor, faz questão de ir chegando devagarinho, esquentando tudo, e reavivando, claro, minhas memórias esfriadas pelo tão meu amado inverno....

Fazem uns 3 dias que estou tomando de 2 a 5 banhos/dia, tão quente que está por aqui... e é aquela coisa: saio de casaquinho pela manhã, tiro-o no primeiro semáforo à caminho do trabalho, quando eu chego lá, ele - o calor - está ameno, porém dando claras de que o dia será um inferno, literalmente; na hora do almoço não há quem resista, tá todo mundo derretendo; não se come bem, toma-se litros e litros de água - já peço assim: "Dolores, traz dois litros de água pra mim...." -; no auge do "depois do almoço" fica-se tudo em slow motion, enfezadérrima por não ter como tomar banho no trabalho e também porque odeio, mas eu ODEIO transpirar.

Quando eu digo transpirar, é qualquer transpirar mesmo - uma gotícula que se forme na testa, já me deixa putífera. No calor, menos é muito. Pode dormir nua, que se quase morre de calor... tô mentindo? se liga o ar, fica-se doente em 2 dias... daí, além de passar calor, ainda tem que falar tudo fanhoso, de nariz entupido... ninguém, ninguém merece.

E os cabelos? Ah, os cabelos... todos pra riba presos num coque e não adianta... melhor seria se cabelos não tivesse.... esquenta, ferve, cozinha meus neurônios...

E o mau-humor? 9, numa escala de 1 a 5, se é que me entendem.

E ele- o calor- está aqui, me dando as boas vindas novamente as 10 da manhã... fervendo tudo, em pleno domingo, *suspiro.

E nem é verão ainda.
Vou mudar de país.

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Enquanto isso, em Atenas:

imagem UOL

Até que enfim.
Ouro, Robert Scheidt.

Desabafos da Polly Mattos | às 10:52 AM|
 
18 agosto, 2004

Hoje li em alguma revista, lá no trabalho, que a Ana Maria (a Braga) separou do tal segurança - que se tornou marido (casaram em um monte de lugar, lembram?) e que agora é empresário dela - porque eles eram bons amigos e na cama eram mornos... e mais: que tem gente que adora um "casamento morno", mas ela não.

Tá, tá, tá.

Poderia desfiar aqui toda minha opinião quanto à isso, mas é como diz uma música doida aí: cada um, cada um, cada lugar, um lugar.

Mas posso pelo menos falar que tá tudo errado? Posso? Porque sou adepta de carteirinha em casamento ponderado... que não quer dizer casamento morno, concorda? Casamento e qualquer tipo de relação. Do namoro, ao namorido. Do 1 ano juntos aos 10.

Ainda no cada um, cada um; não sou nenhuma famosa apresentadora de programa faça-você-mesmo, mas tenho um blog... hahahaha. E peraí: ser amigos não é o princípio básico de tudo, até mesmo da cama?

Se o cara não joga ela não parede e não a chama de lagartixa, tá, tá, tá outra vez. Tudo uma questão de gosto, e cá entre nós, de vez em quando até que é bom. Mas isso caiu perante meus olhos num momento em que tudo que mais desejaria na vida era o morno que a tal loira do louro (José) falou.

Não sei resolver nada na cama, não sei concentrar-me em mais nada se eu estiver com alguma neura, não sei nem beijar na boca se o bicho pegar. Enquanto aquilo ali não é falado quatrocentas e cinquenta e dez vezes, não rola.

Porque, na minha cabecinha chata aqui, a cama (ou o transa, caso prefira) é o caminho mais fácil pra se jogar toda a sujeira embaixo do tapete, num cala-a-boca-e-vem-cá... e mais dia, menos dia, a aba do tapete vai levantar e a sujeira tá lá, acumuladérrima.

Ow, cada um, cada um, ok? sempre.....

Mas que não dá pra entender, não dá. Poderia até haver uma ajudinha celestial pra que todo mundo se encontre de uma maneira que não dê tanto trabalho. Ô coisinha complicada....

Pra completar, vejo de relance, um desses programinhas mesmo, agora com o Ronie Meu Bem Von no comando, discutindo com mais três zé-das-couves que as mulheres querem homens mais sensíveis, mas que no fundo elas preferem os machões.

Machões? Eu? Ah, tá.

Vai nessa.

Cada um, cada um, cada lugar, um lugar.
Ai ai.

 
14 agosto, 2004

hoje o sábado foi assim.... assim, assado.

trabalhei até umas 11 e meia, maomeno. Meio jururú, sei lá porquê.

(coisa feia mentir, sabia, pollyanna?... tá , então tá.... eu sei porquê, mas não adianta em muita coisa não...)

bom, como eu estava dizendo...

cheguei em casa e tinha presente, que eu sabia que chegaria, ela tinha me dito... Olhei pro pacotão, vi com calma as letrinhas dela e abri, devagar, deixando-me sentir cada vibraçãozinha.... lá dentro, uma sacola amarela de uma livraria que frequento também por aqui... quando abro a sacola, um monte de embrulhinhos com laços (todos azuis, com exceção de um somente) e um embrulho quadradinho, maior.

fui nele primeiro... um livro, lindo, emocionante... o vi todinho, antes de abrir o restante.... (e o vi muitas vezes depois também...)

separei do meu lado, com a caixa ainda no colo... fui no primeiro laço azul, também quadradinho: uma vela, com inscrições chinesas, que querem dizer SUCESSO.... não que eu saiba chinês, mas a tradução tá lá também, inscrita na vela ...

coloquei-a em cima do livro...

e a cena ficou assim: eu, no sofá, com a caixa no colo, presentes abertos de um lado, embalagens dos respectivos do outro...

mais um laço azul: uma tulipa vermelha, talhada em madeira... (como será que ela sabe que tenho outras tantas flores em madeira aqui, na janela da cozinha, hein?)

outro pacotinho, esse menor, papel marrom, único e solitário nos outros azuis: abro... um chaveiro de bruxinha (que coisinha mais linda) e dois porta incenso em miniatura (lindos): um elefantinho e uma corujinha... *suspiro.

fiquem juntos vocês quatro (a vela, o chaveiro e os porta-incenso, ao lado do livro)

E agora um outro saquinho azul clarinho, de laço branco... respiro, ok, ainda aguento mais... 6 marcadores de livro, feitos pelas mãos dela... e precisa de ver que delicadeza, ai-ai.

olho um por um, com cuidado de ir percebendo cada detalhezinho... cada pedacinho deles, inclusive as assinaturas....

e fico ali, um tanto ainda, olhando pra esse tanto de carinho, carinho que irradiou meu dia, carinho que me fez soluçar de emoção, carinho de saber que tenho ali, pertinho, uma amiga, a-mi-ga entende?

acho que não...
vocês não tem noção não...

eu aqui falando de carinho, que idiota que sou.

é amor, meus caros, do mais puro.

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E você, Cacau, tá certa:

"Quem tem um verdadeiro amigo, pode afirmar que tem duas almas..."

Te amo também, deveras, demais.

Nunca na vida alguém fez o que você fez hoje, por mim, pra mim, pela nossa amizade...

Aqui, só estou começando a agradecer com um MUITO OBRIGADA.

Daqui a pouco, vou ali, agradecer à Ele, por você existir na minha vida.

 
13 agosto, 2004

CPF e Receita Federal - FAVOR DIVULGAR

Se você receber uma mensagem da Receita Federal dizendo que seu CPF está irregular, apague-a. Esta é a nova forma de "roubarem" seus dados. A mensagem chega do endereço cadastro@receita.fazenda.gov.br com o seguinte texto:

"A emissão, renovação e revogação de CPF ou CNPJ será realizada por um software realizado no mês de Abril/2004 devidamente seguro, criado pela Secretaria da Receita Federal, denominada Autoridade Certificadora Habilitada. Abaixo encontra-se os links dos softwares para Emissão, Renovação e Revogação de CPF ou CNPJ."

Junto, vem um tipo de vírus, que infecta o seu computador e envia seus dados, sem você saber para os meliantes, e já viu o que pode acontecer. A Receita Federal está alertando a todos os usuários no site:

http://www.receita.fazenda.gov.br/Novidades/Informa/EmailFalsos.htm

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Porque a Polly também é serviço público.



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Xô!

A negatividade ligada ao número 13 é antiga.... Segundo um mito nórdico, o deus Odin convidou outras 11 divindades para um banquete. Enciumado por não ter sido chamado, Loki arma uma cilada e mata Baldur, o mais belo filho de Odin. Daí a crença de ter 13 pessoas num jantar, por exemplo, é desgraça na certa.

O cristianismo confirma: na santa ceia estavam Jesus mais outros 12 apóstolos. Judas, o traidor, era o 13º.

O mau agouro relacionado à sexta-feira 13 tam tem raiz nórdica: a mulher de Odin, Frigga, foi considerada bruxa pelos cristãos. Exilada no alto de uma montanha, passou a reunir-se com outras 11 bruxas mais o demônio em pessoa...

Para proteger os mortais de todas as más vibrações que circundam esse terrível dia, pode-se optar em amarrar uma fita vermelha da cabala no pulso esquerdo. Entre os católicos, há o crucifixo e o escapulário... para os mais jovens, têm um pingente do pentagrama (estrela de Davi, para os católicos e símbolo da wicca, para os antigos celtas....)

Ou então passar o dia normalíssimo, como estou passando e apenas se informar com o porquê de tanta tempestade por causa de um diazinho qualquer.... tenho lá minhas superstições, manias, chamem do que quiser; mas que conheço gente que nem sai de casa em sexta 13, ahhhhh, eu conheço.

Então, tá, né?

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Update:

Aí, tá vendo?
Non acredito, mas também non desacredito.

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Update, parte 2, a missão:

Foi tão bonito, né?


 
12 agosto, 2004

- Alô.
- Oi, sou eu.
- Fala, xuxu.
- Cê tem um tempo aí?

(ops...)

- Que aconteceu?
- Precisamos conversar.
- Cê tá me assustando...

(parei o que estava fazendo... o tom de voz dele estava me angustiando...)

- Olha...
(pausa)
- Fala logo, seja o que for....
- A Ana...
- Hum...
- Ela faleceu.

(momento de flashes...porque sempre têm esses malditos flashes? Ana era a prima dele, e por conhecê-lo há anos, conhecia a Ana também. Muito, muito ciumenta com todos, ela não falava mais comigo desde que o namorado dela me havia cumprimentado numa festa, com um beijinho na bochecha... Esse flashe, desse momento, também passou na minha cabeça, naquele instante... e outros também... recentes... como a gente nunca se bicou mesmo - esse negócio de anjos não se baterem, só podia ser - eu nunca liguei desse ciúme todo dela... inclusive a gente se deu Oi (por educação) no banco, semana passada e agora....)

- Clau?
- Como assim, ela morreu?
- Morreu, insuficiência múltipla dos órgãos...
- Babu, eu a vi no banco semana passada...
- Ela estava internada há dois dias por causa de uma hemorragia sem nexo, que já durava algum tempo... parecia menstruação, mas ela só foi ao médico depois de uns 7 dias assim... internou e constatou uma doença rara no sangue...
- Que doença?
- Não sei te explicar...
- Ai, caralho. E aí?
- Aí que entraram com uma medicação e outra, e outra... e nada funcionava e ela só piorando.... foi pra UTI durante a madrugada e depois de umas duas horas lá, deu morte cerebral.

(...)

- Clau?
- Tô aqui... eu não sei o que te falar.
- Tô precisando de você, cara.
- Eu sei... eu sei.
- Eu não consegui assimilar ainda não... fui lá, na porra do hospital, cheguei a vê-la, vivendo ainda por causa de um botão... se desligassem, já era. Mas ela não aguentou... foi o tempo de eu chegar no trabalho, o celular tocar e a Josi me contar que ela tinha falecido.
- Você tinha acabado de sair de lá?
- Umhum...

(escuto o Babu chorar pela primeira vez na vida... e porra, eu não sabia o que dizer.....)

- Olha, Babu, sou uma meleca de amiga, meu.
- Não é não...
- Eu sei o quanto a Ana era importante pra você...
- ...
- Mas eu nunca sei o que dizer nessas horas.
- Eu também tou no trabalho e saio daqui a pouco pra ir pro velório... mas não vou te pedir isso... eu sei que você odeia essas coisas... mas eu só precisava te falar... eu não sei como vai ser lá, só sei que tô mals.... eu não acredito nisso....

( e ele chorava muito... e eu ali, impotente, pequenininha... precisava lidar com essa minha inquietude perante a morte, seja ela de quem for...)

- Babu, olha... eu vou lá...
- Não, você não vai...
- Eu vou... me dá só algumas horinhas...
- Não quero que você vá, você não gosta...
- Caralho, Babu, deixa eu fazer alguma coisa...fala....
- Reza, reza pra gente aguentar...

...

- E o Vítor?

(Vítor... namorado dela há anos luz...)

- Tá dopado, estava quebrando tudo pela frente, a Josi falou.
- Puta que pariu. Ligo pra ele?
- Depois, só depois... bem depois.

...

- Ó, te amo, viu? Chora, chora que é assim que a gente lava a alma.
- Eu também... eu só queria poder escutar tua voz, mesmo ciente de tudo, que você passa mal em enterro, velório... mas quero te ver, assim que possível.
- Na hora que tu quiser...
- Deixa passar... eu te procuro.
- Gente do céu...
- E não se sente mal por não ir lá, eu tou te dizendo que te entendo, eu também só vou... bem...olha só: eu não quero que você vá, queria só escutar que você taí, que você existe, porque estou com pressentimentos horríveis, parece que vou perder todo mundo que amo ...
- Que droga, eu entendo bem isso... Porque é que sou assim?... quero te abraçar, porque é só isso que sei fazer....
- Flor, eu só queria escutar tua voz... você é do jeito que é... e a gente vai se abraçar sim... na verdade, quero muito isso....

(droga, droga, droga...ela só tinha 26 anos...)

- Babu...
- Hum...
- Sabe que estou aqui , né?
- Eu te conheço mais do que ninguém nessa vida.
- Sabe a merda que sou nesssas horas, né?
- Eu sei.
- (...)
- Vou terminar as coisas por aqui e vou lá, querida. Reza.
- Rezo. Te amo.
- Te ligo.
- Qualquer hora.
- Fica bem.
- Você também...

(... minutos à fio olhando pra droga do aparelho de telefone, depois que desliguei, olhos parados, pânico mudo... que que isso? assim... do nada?... que que isso?... esbanjava saúde... preciso entender mais um pouco da vida e da morte... mas depois, porque agora, estou me sentindo uma droga... ínfima e impotente... ainda bem que ele me entende, que não cresci nesse ponto, que fico tal qual uma criança com medo de bicho-papão, que só vou quando não tenho alternativa mesmo... e aqui, rolam duas lágrimas, nesse exato momento...)

 
11 agosto, 2004

Por onde andará a Batata?

...

Fuçando por aí, acho que imagino:
("acho que imagino" foi ótimo, Polly)


ou até mesmo:

O que você acha , hein?

 
09 agosto, 2004

E aê? Você assisitu o Sem Saída, como a titia Polly recomendou?

Nãããããããooooooooooooooo???????

Está melancólico? Triste? Deve-não-nega-paga-quando-puder? A joanete está doendo? A dor de dente não passa? Angustiado? Deprimido? Acabou o pó de café? Não perca mais tempo: assista o Sem Saída e saiba que você é feliz e nem imagina o quanto.....

Então, aqui vão as pérolas de hoje.... porque titia Polly é boazinha e vai pro céu. Ah: e o quizz perolento não é só aos domingos não! Tem a semana inteira... tá vendo só? chorar pra quê? Teus problemas acabaram... agora você tem o Sem Saída! Porque nóis não tem TV paga, mas ri bragaraí.

Pergunta: Qual o presidente brasileiro que cometeu suícidio?
Resposta: Jânio Quadros.

Varre, varre, vassourinha.....

Pergunta: Um paralelograma tem quantos lados?
Resposta: 10... ah não... isso é um decanato.

E um decágono (ou polígano) seria o quê?

Pergunta: Se você dorme 8h/dia, quanto você dormiria em uma semana?
Resposta: 45

8 x 7 ... difícil assim?

Pergunta: Qual cor origina-se com vermelho e amarelo?
Resposta: Rosa

Ai, ai, mona...

Pergunta: De que origem é o prato tabule?
Resposta: De Recife...

Deixa os árabes saberem disso....

E o troféu abacaxi vai para:

Pergunta: Qual o estado sólido da água?
Resposta: Líquido.

 
08 agosto, 2004
Aos marinheiros de primeira viagem,
aos veteranos,
aos ausentes,
aos presentes,
aos que já não estão mais aqui,
Ao Grande Pai,
aos que ainda vão ser,
aos que já são,
aos que já são até avós,
aos que tem um,
aos que tem um monte,
aos que desejam ter,
às mães que são,
aos solteiros,
aos casados,
aos que adotaram,
aos que consideram-se,
aos que participam,
aos que não tem têmpo,
aos que se emocionam,
aos mais fechados,
aos moços,
aos velhos,
aos PAIS.

E ao MEU QUERIDO E ESTIMADO PAI, meu carinho e TODO, TODO, COMPLETAMENTE TODO o meu amor.

Feliz dia dos Pais, véio amado.


 
06 agosto, 2004

Já comecei e apaguei vários assuntos... assuntos não faltam.

Acho que a verdade mesmo é que isso tudo aqui anda meio broxante, sei lá.

Perdi o tesão.


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UpDate:

Mas isso aqui ainda vale de uma coisa, vale de serviço público....

Olha só: por duas vezes recebi um email como que sendo da Voxcards, daqueles: Vc recebeu um cartão Voxcards.... Só que não aparecia o link pro cartão e até pensei em colocar um recado por aqui, que se alguém tivesse mandado um cartão para mim, que eu não tinha conseguido visualizar....

Hoje recebi outra vez, e tinha link...

Inocentemente e feliz da vida (ôba, um cartão), cliquei no link e o meu anti-vírus deu alerta que um certo download era perigoso... então, copiei o número do cartão e colei lá na Voxcards e apareceu o seguinte recado:

Enton, resumo da ópera: nem cartão a gente pode receber mais sossegado.

Tá vendo só?
Tesão zero.

 
03 agosto, 2004

- Vou, pode deixar que desta vez, eu vou.

Recusei quatro vezes e voltaram a me chamar, delicados, nem parecem argentinos...

- Queremos estreitar os laços, reconhecemos teu trabalho, sempre fico sabendo algo de você, sei que a adaptação é complicada.

Hum-rum, deve saber mesmo. Tantos anos de experiência na profissão, e eu apenas engatinhando... mas não consigo conceber a idéia de um almoço assim, no meio de tanta gente que nem tenho sintonia, ainda mais pra falar de negócios, clientes, essas coisas chatas.

Além do mais, ela dá aulas de Ciência Política, fiquei sabendo hoje, é doutorada, e não teve como a minha mente insana compará-la a talzinha da novela Senhora do Destino - falha-me agora, mas é a personagem da Spiller... Que papo rondaria uma reunião assim? Ai.

Os filhos, todos argentinos. Arrepiei no primeiro chamado, não me agradava mesmo esse tipo de coisa. Entrar, ser um dos centros, corresponder... Frases inteligentes, conversação adequada, nenhum "caraca"... ai. Odeio fingir imagem, ser o que os outros desejam que eu seja - e essa é a pior parte do meu cargo. Acabam me colando um rótulo.

Porém, ela - a esposa do meu chefe, tem a voz aveludada, sotaque, murmura um português convincente...

- Convido amigos, pra você se sentir mais à vontade....
(hum, pensei, bonitões, será?)

- Precisamos conversar todos sobre novas palestras de finanças, vão ter algumas em Universidades bem acessíveis...

Palestras. Fujo delas.

E ela continua, numa insistência discreta, afável, fiquei espantada. Tão diferentes daqueles convites impostos que já recebi, que me senti uma franga no galinheiro, terminando com o pescoço torcido. Mais um pouquinho, ela me convencia... Ai.

Explico e ela justifica....

- Compromisso? Adie, mude. Te garanto que vai ser divertido.

Cada um cosidera sua festa-reunião-conversa-companhia-jantar-almoço-encontro o mais brilhante de que a de qualquer outro (conceito esse que se estende ao Universo, creio).

A delicadeza da mulher, pacientemente pela quarta vez:

- Venha para nossa feijoada.

Feijoada?

Não poderia comtemporizar ainda mais, mesmo que tudo o que ela falou não tenha me me entusiasmado em nada. Nem mesmo a feijoada. Ai. Por um flash de segundo, consegui ver meu chefe empanturrado de feijão e rabo de porco, arrotando caipirinha e couve... ai, porque fui pensar nisso?

Bom, sem recusas. Prevejo que a feijoada tem muita importância, importância essa que ainda não consegui alcançar, apenas intuí. Pelo tanto que ela falou de grandes planejamentos.... bem provável que o maior deles, dos planejamentos, seja calcular o quanto de farinha colocará na farofa, mas...

Ando meio dominada por um terror invencível, me fecho em casa... E nem é o frio, porque o Sol deu as fuças novamente... Mas em casa, me sinto protegida. Porém, eu fui.

Na minha cabeça regrada, uma feijoada em plena terça-feira não era nada providencial, mas se eles acham e pagam meu salário, quem sou eu pra falar isso à eles?

E quer saber? Foi um horror dos horrores.

Depois de um reconhecimento gradual do lugar, para me sentir mais com os pés no chão, ao olhar o teto, todo trabalhado em desenhos e entalhes, me senti dentro duma igreja. E dentro de uma igreja não é lugar para feijoada... e aquele teto foi descendo cada vez mais perto da minha cabeça e, ainda assim, consegui notar o tamanho das janelas, todas duplas, uma coisa cinematográfica.

Juro que tentei. Mas não me arrependo em nada, nadinha, de ter combinado um telefonema com um amigo meia hora depois que eu chegasse. Eu, com o celular dele na bolsa, e ele ligando pro próprio número, pra me tirar de lá, caso o previsível acontecesse.... (bendito seja o sexto sentido...)

- Tenho que ir, aconteceu um imprevisto familiar.

Todos entenderam, depois daquele telefonema. Ai, sou má.

Mas vocês nunca entenderão que mansão é aquela... eu nunca me encaixaria ali e nem saberia lidar com tanta parafernalha naquela mesa, para uma feijoada!

Agora, de volta ao refúgio do meu lar.
E meu médico tem razão: virei uma mulher minada.

 
01 agosto, 2004
Uma mensagem:

Quando usei esse espaço aqui para colocar o post anterior - um mega desabafo, um mega coração aberto - não imaginei a repercussão que teria e na verdade verdadeira mesmo, nunca consegui, de fato, assimilar esses elos malucos que a net faz e tudo que acarreta na gente.

É lógico, óbvio e claro que não é de mim convencer ninguém sobre essa relação dificílima que tenho com a minha mãe - e pra quem acompanha o blog, sabe que não é a primeira vez que falo disso - porque, como todos sabem, a regra é que mãe é mãe e mãe é amor, mas tenho que lembrar que toda regra tem exceção e eu infelizmente, sou uma.

No entanto, ninguém aqui é obrigado a entender-me e leio, com atenção, cada palavrinha que os amigos (amigos, creiam!) deixam aqui... até mesmo com aqueles que nem tenho contato grande ou íntimo, me deixaram palavras de conforto e lágrimas nos olhos de emoção - também não previ isso... até me esqueci enquanto escrevia o tal post, que tenho quem se preocupa comigo e quer meu bem (graças, Pai).

A verdade está nesse espaço há mais de um ano e ao tê-lo criado, minha maior convicção diante de tags de html era essa: vou aprender lidar com isso, porque sempre preciso extravazar... e é exatamente isso que facó. para quem chega e senta e se acomoda, só tenho a agradecer, porque esse lance de blog é pra isso mesmo, acredito.

Extravazei (mesmo tendo quase certeza que essa palavra está com a grafia errada..) e tive um retorno adorável,d e pessoas preocupadas comigo... mas não simplesmente blogueiros que aqui vêm... e sim, amigos, mesmo que de lá do outro lado, léguas de lonjura de mim. E isso me faz forte, me faz sorrir, me faz gargalhar, me faz falar: coisa imprescindível nesse meu momento.

O que fazer? Agradecer, novamente, cada carinho. Cada mão. Cada ombro. Cada amor, que eu sei que é real. Achem isso a loucura que for... é REAL.

OBRIGADA, de novo.
Só Deus sabe o quanto uns e outros aqui me são tão importantes, e sabem exatamente quem são, sem precisar de links....


Um trecho infalível:

Obrigada...
pela amizade que você me devota,
por meus defeitos que você nem nota...
Por meus valores que você aumenta,
por minha fé que você alimenta...
Por esta paz que nós nos transmitimos,
por este pão de amor que repartimos...
Pelo silêncio que diz quase tudo,
por este olhar que me reprova mudo...
Pela pureza dos seus sentimentos,
pela presença em todos os momentos...
Por ser presente, mesmo quando ausente,
por ser feliz quando me vê contente...
Por este olhar que diz "Amiga, vá em frente!"
Por ficar triste, quando estou tristonha,
por rir comigo quando estou risonha...
Por repreender-me, quando estou errada,
por meu segredo, sempre bem guardado...
Por seu segredo, que só eu conheço,
e por achar que apenas eu mereço...
Por me apontar pra DEUS a todo o instante,
por esse amor fraterno, tão constante...
Por tudo isso e muito mais eu digo
"DEUS TE ABENÇOE, meus amigos....