29 junho, 2005

Há 10 anos

eu tinha 21, era casada há quase 3 anos e tinha a Rafaela com 1 aninho e era bem feliz
trabalhava no escritório central de uma rede de lojas de calçados e ganhava mal, mas gostava
tinha um Premio, carrinho velho, que me levava e que me trazia muito bem
fazia minha primeira faculdade, mas não sabia se tinha acertado na escolha

Há 5 anos

estava separada há 2 anos, com duas filhas à tiracolo, com a vida re-estabilizada depois do maremoto da separação
começava n'um emprego (onde estou até hoje) completamente descrente que iria dar certo
entrei numa relação estável novamente, com algum medo, já que tinha jurado que não ia mais ter relações estáveis
escrevia muito (mas muito) em cadernos, toda noite, e encerrava sempre com meu ânimo do momento (Ex: "Animada", "Triste", "Confusa"...)

Há 2 anos

fiz o blog, sem a mínima percepção de nada, mas fui aprendendo
comecei a ficar muito mais tempo na frente do computador
comecei a engordar por causa de inúmeros problemas emocionais na relação que mantinha
conheci pessoas muy bacanas na net

Há 1 ano

meu paizinho passou por uma operação de catarata e fiquei com muito medo, pq estava morrendo muitos familiares
fui promovida ao cargo de Controladoria e Administração Financeira, onde não aguentei e pedi demissão - e depois voltei de novo
comemorei 20 mil visitas ao Eu, por eu mesma, com post da Alcira
tenho dois carros à minha disposição e mal uso um.

Ontem

respondi esse questionário e mandei por email pra Renata
comi muito e passei mal
achei o dia muito chato, porque choveu o tempo todo
adorei o bate-boca dos deputados

Hoje

decidi postar esse questionário
continua chovendo chuva chatinha
estou tomando uma big xícara de café com leite quentinho
acabo de desmarcar a dentista, que eu não estou a fim de ir


Amanhã eu vou

começar a dieta
párar de fumar
pra academia
pro inferno, com tanta mentira.....

 
28 junho, 2005
Centenas de pequenos atos humilham o ser humano, derrotando-o ... Alguns bem ridículos. Só que não damos o braço a torcer e dizemos: "isso é coisa de homem" ou "isso é coisa de mulher". Fragmentos do cotidiano levam ao atordoamento. A um estado de espírito controvertido: aceitar o desafio ou se render impo/incompetente? Derrota indigesta que indica o quanto andamos nos mantendo longe de aspectos do dia-a-dia. Das necessidades mínimas à sua grandeza.

Houve um momento crucial para mim ontem, em que me senti despreparada para a vida: passar uma camisa. Tarefa complexa que exige técnica, truques, habilidade, paciência e sensibilidade. Ao me ver diante da camisa amarrotada, calculei que seria fácil. Quantas vezes observei alguém passando? Minha avó, minha mãe... A Anita, minha ajudante, faz isso com maestria. Camisas quentinhas e cheirosas nas gavetas.

Sei uma quantidade de coisas, aprendidas ao longo dos meus 29 anos. Ler, escrever, comer, engatinhar, andar, cuspir, coçar, cozinhar, nadar, jogar vôlei, escorregar e me equilibrar sem cair de bunda, fazer amor, beijar, desenhar figuras geométricas (o resto sai uma merda), fazer supermercado, dar nó em gravata de namorado, apontar lápis, ligar televisão, fazer dobraduras em papel, cuidar decentemente de um bebê, usar o banheiro sem deslocar o tapetinho do lugar, fazer letra bonita, arrotar com discrição, preparar bebidas deliciosas, fazer alguns tipos de nós (todos sem utilidade nenhuma; meu melhor nó é o da minha própria vida, que não desfaço nunca), preencher vias e formulários sem reclamar, dançar, jogar na loteria, sentar-me com educação, manter uma conversa, apertar botão do elevador, chamar táxi, descer escadas rapidamente, tomar água sem me molhar, me limpar, amolar faca, abrir potes... Não , eu menti. Não sei tomar água sem me molhar. É sério.

(sei tantas outras coisas também, mas não vou ficar descrevendo aqui...)

Quando liguei o ferro e montei a tábua, eu tinha certeza que a operação seria a das mais simples. Nenhum mistério colocar a tábua em pé, descobri inclusive que ela tem regulador de altura. Depois, apanhei o plug e coloquei-o na tomada. Nada do ferro esquentar. Observando o aparelho, notei que ele tinha um mecanismo: botão com ponteiro que girava sobre uma tabelinha de nomes. O que será isso? A situação se complicava. Ah tá, conforme o tecido, a temperatura. Que coisa mais sábia a tecnologia moderna. Porque há tecidos mais leves, portanto mais sensíveis, e outros pesados, exigindo força total. Fiquei abismada com minha sagacidade.


Ligou, regulou, passou. Elementar.

Ajustei num ponto e o aparelho, educado, respondeu. Apanhei a camisa. Epa! Que tecido é esse? Seda? Chita? Cretone? Ai, que nomes mais antigos, parece Casas Pernambucanas. Algodão? Algodãozinho? Haveria alguma diferença entre os dois, ou tratava-se apenas de uma forma carinhosa? Não, este tecido tem cara de sintético. Mas, o quê? Pensei em ligar para a Anita, mas depois desisti, só de imaginar ela contando o fato para as amigas.

Pensei, pensei. Tentei pensar em outra língua, para não me sentir envergonhada. Concentra no tecido. Jeans não é. Pronto, já distraí outra vez. Tenho pouco tempo. Vou passar a camisa de qualquer modo, seja poliéster ou suedine. Mania essa de arrancar as etiquetas das camisas... lá estaria definido do que o raio da camisa foi feito. Popeline ou piquê. Conheço a terminologia, ouvi o galo cantar muitas vezes, minha mãe é costureira renomada por aqui. Tirando o feltro, de mesas de jogos, veludo e gaze, pra mim dá na mesma falarem viscose, voal, juta, seda mista, tafetá. Cetim tenho uma idéia, seda também. Ah, para o inferno, vai na sorte. Giro o botão, dê no que der. Estou procurando pêlo em ovo. Maldita mania perfeccionista... passa, e tenha cuidado pra não queimar.

Começo pelas costas, superfície larga, menos complicada. Depois as duas frentes. A dificuldade mora nos botões, sendo necessário usar só a pontinha do ferro. Difícil é por baixo deles, ficam uns amassadinhos, que eu cutuco com o ferro. Até que saiu razoável. A gola ficou perfeita. Os ombros, terríveis. De qualquer maneira que passe, ficam vincos. Devia Ter aqui um apêndice (palavrinha mais feia) circular, almofadado, próprio para mangas e ombros.

Antes que me acusem de ineficiente doméstica (ok, ok), vou registrar uma idéia... Existe manual pra tudo, desde como montar um camping até como promover uma manifestação pacifista. Quem sabe eu possa escrever o manual do passador de camisas?


reload do PG - pra

 
27 junho, 2005

Todo mundo tá careca de saber que trabalho dentro (em cima) de um shopping, certo?

Quando entro, todas as lojas estão fechadas... mas sempre descemos em torno das dez horas tomar um café na praça de alimentação.

E hoje não foi diferente, exceto pelo fato de ter encontrado umas barraquinhas charmosinhas de quitutes juninos.

Mas nem pensei duas vezes: quero bolinho!

Vai morrer de queimação depois... - escutei.

Se foda! - respondi, toda delicadinha que sou.

E comi uns tantos. Aquelas coisinhas gordurosas com duas mil calorias cada um, mas irresistíveis, mon dieu.

Agora eu tou feliz. Mais gordo é quem me diz.
=)

 
26 junho, 2005

"Senhor, se não puder fazer com que eu emagreça, faça com que todas as minhas amigas engordem. Amém."

 
25 junho, 2005

Conhece David Belle?

Assista B13 - 13º Distrito e me conta.

[uma cena de fuga inesquecível]

 
24 junho, 2005

Óquei, o time feminino foi péssimo num geral, mas aquela Gisele devia ter ido sem nem antes ter começado, vamos combinar. Acredito que a Danielle foi eliminada injustamente. Mas tá. O pior dos piores é aquele Evandro, que pela-amor-de-deus, não? Mala total. Se primeira impressão é a que fica, fico com o Guilherme e com a Carolina. Tá viajando na maionese? Tou falando disso aqui.


...........


Estréia

Hoje é a estréia da peça do Brancoleones.
\o/


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Parabéns


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Nota:

São 01:37h, madrugada fria que só. Insônia e pão de queijo. Agora que não durmo mais mesmo.

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Pedaço de conversa que sempre me faz rir quando me lembro:

- Amanhã vai ser outro stress, todo o caminho de volta, já fico tensa de pensar.
- Então tó, um Dorflex pra mim, outro pra você e vê se dorme.

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Dúvida

Pão de queijo pelando dá dor de barriga?

 
23 junho, 2005

Quando você diz que fez um negócio da China com alguém, quer dizer que você se ferrou? Sinceramente não lembro. Minha idéia era de colocar aqui que acabo de fazer um negócio da China, mas na dúvida, mudei: acabo de fazer um negócio do Japão...

... literalmente.



Um amigo tá embarcando para o Japão. Já morou lá uns pares de anos, voltou pra cá, não se adaptou e tá indo novamente. Só que ele já tinha uma casinha aqui no Brasil. E quis vender.

Adivinha quem comprou?

Pois é.

Às vezes, eu me assusto comigo.

 
22 junho, 2005
u tenho que contar da minha estréia no mundo artístico. Quando eu tinha uns nove anos, a minha turma de escola resolveu encenar um espetáculo que misturava as estórias de Branca de Neve e os Sete Anões, Cinderela e Bela Adormecida. É claro que a idéia original era bem mais simples: pegar uma dessas estórias, escolher os atores e ponto final. Mas eu (claaaaro... quem mais poderia complicar a vida de todo mundo?) sugeri criar uma nova estória, todos concordaram e botamos a idéia em prática.

Não tenho muitas lembranças do roteiro em si, mas recordo que era algo meio modernoso. A Bela Adormecida era meio piranhona, os anões tinham desvios de comportamento, a bruxa era bem parecida com a Ana Maria Braga, com mania de cozinhar e viciada em tortas de maçã e o príncipe era gago e mal conseguia se equilibrar sobre as pernas, de tão trapalhão.



Pois bem... no dia de escolher os papéis, eu faltei na aula e só fiquei sabendo no dia seguinte que fui eleita para três papéis diferentes: eu seria um anão alérgico e passaria o tempo todo me coçando, eu seria o padre que casa a Bela Adormecida com o príncipe no final e eu seria o espelho. Ahn... vocês não sabem que o espelho representa? Representa, sim. Dá um show de interpretação.


É claro que eu não fiquei nem um pouco satisfeita com esses papéis secundários. Eu queria ser a bruxa para poder me acabar naquelas tortas de maçã. A Bela Adormecida (ou seria Cinderela?) era muito chatinha, bonitinha e tal e esse papel estava fora de cogitação... então resolvi incrementar minha atuação. Na hora de responder à pergunta da bruxa "existe alguém mais bela do que eu?", respondi que não sabia, que era um espelho gay e não estava apto para avaliar. Levou cerca de 10 minutos para a bruxa pensar em uma resposta apropriada e então seguimos com a peça.


Mas eu não estava satisfeita com o destaque obtido. Eu queria mais. Eu queria a fama. Eu queria ser comentada por todos os meus coleguinhas. E então, na hora que os anões saíam correndo pelo jardim da escola (e eu no meio, me coçando), arrumei um jeito de dar uma topada em uma muretinha e estraçalhei a ponta do meu dedão do pé. Grito (meu), desmaio (de uma professora que não podia ver sangue) e correria (de todos os outros). A peça foi suspensa por causa da necessidade de pontos no maldito dedo e eu quase fui linchada pelos outros alunos. Mas eu consegui: fui o assunto do ano naquela escola.

[re-post]

 
20 junho, 2005
Aluguei uns filmes no fim-de-semana, mas o que quero falar mesmo é como o Pierce Brosnan é gostoso bonitão, né não? Eu encararia, assim, na boa. E ao lado do Woody Harrelson, ele ficou ainda mais bonito, porque Woody nem é nada disso, vamos combinar. Mesmo com uma barriguinha destonando a perfeição, Pierce tá demais. E, se não me engano, toca uma música da Maria Rita (a filha da Elis) ao fundo, em uma das cenas. Só não distingüi qual delas exatamente... é que na hora eu estava prestando atenção em outra coisa, entenda.
 
19 junho, 2005
 
18 junho, 2005

Quantos gigabytes usados com música:

Nada. Niente. Depois que perdi a HD inteirinha, com todas as minhas coisinhas, não tive mais tesão para agrupar tudo outra vez. Tinha inclusive umas músicas que eu nutria um certo carinho por elas e umas outras doidas que a me mandava. Hum, não, minto. Achei duas músicas aqui, serve? Uma da The Coors, outra da Petula Clark, que também é coisa da , só pode ser.

Último CD que comprei:

Que eu me lembre, foi Detonautas, mas isso é um passado distante. Tem certos CD's que faço questão de serem originais. O resto, baixo no e-mule e gravo no Nero. Simples assim.

Música tocando no momento:

A da Petula, que eu queria lembrar qualéra. E, definitivamente, é coisa da .

Cinco músicas que tenho escutado bastante:

Troco por 5 CD's:

- Rita Lee acústico
- Kid Abelha acústico
- Cássia Eller acústico - 3 cds que ganhei nessa semana que passou
- Shakira
- Jota Quest - dois cds gravados por mim, tipo 'as mais mais'

Cinco pessoas pra segurar a batata quente, ou dançar conforme a música:

- Cau
- Leela
- Liliquinha
- naomi
- Pablo

... sem reclamações posteriores, sim?

Prontinho, Will.
=D

 
17 junho, 2005

Uma vez, no alto de meus 20 e tantos anos, trabalhei em um escritório até bacana de se trabalhar, eu gostava. Lidávamos com vários gerentes comerciais, e isso era bom e ruim. Bom porque esse contato é bacana, estreita as decisões, tornando-as mais fáceis. E ruim, porque vários desses gerentes eram mauricinhos-babacas-enrustidos. Um deles se destacava. Era arrogante, prepotente, mas absurdamente bonito. Então tinha lá suas compensações em atendê-lo.

Uma vez, praticamente discutimos. Ele lá com as razões dele, eu cá com as minhas razões e ambos sem dar o braço a torcer. Na mesma semana, fui excluída do serviço para a empresa onde ele gerenciava, sendo trocada por um outro funcionário do mesmo escritório, que foi quem me contou a história toda do caboclo: recém-promovido à gerência, ele era o causador de várias intrigas por causa da prepotência, não de dando conta da onde tinha vindo e da onde tinha chego. Era um vendedor de móveis assalariado, que com alguma ambição e sorte, chegou onde chegou: a gerência cobiçada por muitos, de uma grande empresa aqui do Vale.

Claro que fiquei possessa com a troca estapafúrdia e com tudo que fiquei sabendo que ele falou de mim, mas ainda agia por trás dos panos, porque tinha entendimento no ramo que o colega que assumiu não tinha, e acabava sempre pedindo para que eu concluísse os relatórios, se dignando a só assiná-los. Em suma: eu continuei fazendo o mesmo trabalho, sem o gerente-cabeção saber disso.

Um dia, chegou um outro gerente, esse muito mais maleável, no lugar do moço bonitão. Assumi de novo o posto, intrigada com o sumiço. Muito cautelosamente me contaram que o ex-gerente-vendedor-sem-nenhuma-humildade havia sido despedido por justa causa: havia 'rodado' uma certa quantia no caixa, que ele não conseguia mais repor. Com a auditoria mensal, foi descoberto o roubo, e junto dele foram pra rua mais umas cinco ou seis pessoas...

Até aí, morreu a neusa. Vejo disso direto e reto. Só que a vingança é um prato que se come frio, dizem. E dou toda razão, porque anos depois, precisei comprar um outro armário de cozinha. Fui com a minha mãe em uma dessas lojas-povão e quem encontro lá? Pois é, fiz que nem vi. Escolhi o jogo de armários, fiz as combinações que eu queria, o vendedor já estava fechando a nota, quando escuto meu nome. Viro-me e o talzinho tá lá, todo sorridente, ao meu lado: continuava bonito.

Passei os olhos pelo crachá, onde tinia a palavrinha "Vendedor". Sorri de volta pra ele, disse um "Como vai" e ele, tão desmemoriado, falou: "Pôxa, uma bela aquisição você fez. Porque não comprou comigo?". Ah, mas nem a mais santa das madres deixaria passar essa... Com o cynicism ligado, soltei:

- Eu vi que você voltou para o lugar da onde nunca devia ter saído, mas fiquei com medo de você superfaturar a nota.

Ele fechou a cara na hora, virou nos calcanhares e sumiu pros fundos da loja. Minha mãe, que além de ser o que é, ainda por cima não sabia de nada, defendeu o moço. O vendedor que me atendia arregalou uns olhos assim. E eu resolvi trocar por outro armário, mais caro, só de pirraça.

 
16 junho, 2005

- Rafaela anda cantando Chico Buarque e eu nem tenho CD do cara. Estranho.

- Vai começar O Aprendiz 2. Adoro.

- Estou sobrevivendo ao tratamento dentário, mas não suporto mais ela me pedir 'desculpas' a cada dorzinha. Credo.

- Meu estômago anda aos rebuliços. Dor.

- Meu saco anda transbordante e nem saco tenho. Verdade.

- Dias ruins. Passa..

- Ontem levei uma multa de trânsito. A primeira da minha vida. Inconsolável.

- Falta alguma coisa pra me animar de novo e eu sei o que é. Pior.

 
15 junho, 2005

Depois de um susto daqueles, tudo se ajeitou.

O que aconteceu foi o seguinte... tinha uns spans malditos que sei lá bem porquê, estavam entrando nos comentários dos posts antigos. Eu sei porque recebo os comentários por email também. Só que a coisa chegou a tal modo que quanto mais eu apagava (por causa de banda e tal), mais chegavam... parecia até proposital.

Um dia chegaram uns 160. Eu já estava fazendo de tudo que eu sabia que podia ser feito. Um era esse negócio de Prever antes de Postar. O outro é o bloqueio dos IP's dos tais spans. E o outro é ficar apagando, um à um, em uma trabalheira danada.

Acontece que nesse dia os spans não tinham entrado por robô. Explico: quando entram por robô, entram em um post seguido do outro, sempre post arquivado, mas fácil de achar, porque é sempre do mesmo mês, um do ladinho do outro, em um mesmo ano. Só que esses não. Esses estavam alguns em janeiro de 2003, outros em julho de 2004, outros em janeiro de 2005, um num mês, dois no outro ... todos espalhados - e bem espalhados.

Então eu pegava o título do post no email, procurava no Movable Type - que é a edição dos posts - e apagava o maledito. Não sei se por cansaço ou por burrice mesmo, cliquei em um botão errado -chamado Replace- onde 'substituiu' praticamente todos os meus posts por aquele spam que eu procurava. E, pra ajudar, era madrugada.

Eu chorei muito. Mas muito. Por sorte -e alguma ajuda divina- encontrei o Pablo on line, onde ele tentou me acalmar e prometeu dar um jeito em tudo. Por conselho dele, entrei em contato também com o provedor, e por obra de um e de outro, o blog voltou. Eu estou muito agradecida ao Pablo, não pela tentativa de ajuda, mas por um tudo mesmo, inclusive pela surpresa de ter chego aqui um box com cd's que amo (=)) e também pela paciência infinita de aturar meus chororôs.

Faltam ainda alguns posts recentes e também pensar num jeito que o sistema de comentários fique menos feio que esse que está agora e protegido de spam. Mas voltei, enfim, com alívio e gratidão. Porque eu repito: quem falar mal da net pra mim, vai levar uma porrada bem dada no meio das fuças. Ah, vai.

 
14 junho, 2005
 
06 junho, 2005
Ao pessoal que me ligou, obrigada.

Aos recados na caixa postal, obrigada.

À galera que mandou cartão, obrigada.

Às pessoas que mandaram mensagens via Rerrê, obrigada.

Às mensagens pelo celular, obrigada.

Às garotas dos presentes que chegaram, obrigada.
[Paulinha, você sempre surpreende, viu?]

Aos presentes encomendados ali da wishlist, que eu nem sei de quem é ainda, porque ainda não chegaram, obrigada.

Ao pessoal do orkut, obrigada.

À invasão aqui, obrigada.

À moça que me mandou uma gérbera por dia no email, desde maio, até o dia do meu aniversário, obrigada.

Aos posts pelos blogs amigos, obrigada.
[Isa, flor, não consegui comentar lá :(]

Às pessoas que me ligaram hoje, atrasadas, obrigada.

Aos comentários aqui no azul, meu muito obrigada.

Estava comentando num dos telefonemas que recebi que um dia antes do meu aniversário, eu sempre fico ranzinza, triste, down. No dia do meu aniversário, eu vou melhorando com tanto carinho vindo de toda a parte - uma prova de carinho tão intensa, onde a gente vê quem é quem e o quanto é gostada, amada, essas coisas de amor. E um dia depois, eu fico meio aérea, bobona, toda torpor.

"Conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da Terra um jardim habitado.

(Goethe)"

É isso aí.

 
05 junho, 2005
Boizé, eu fui cara-de-pau, liguei pra Polly e peguei login e senha pra postar o cartão aqui. Se bem que eu coloquei outro , mas enfim...

Porque nós amamos vacas, entendam.

:o)

Amo você, doida!!!





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Chegou.

Três ponto um.

 
Boizé, eu fui cara-de-pau, liguei pra Polly e peguei login e senha pra postar o cartão aqui. Se bem que eu coloquei outro , mas enfim...

Porque nós amamos vacas, entendam.

:o)

Amo você, doida!!!

 
03 junho, 2005

Chamemos-na de Miss Moon. Somente para ela ter um nome. Como se um nome apenas bastasse à ela, um-hum. Pois bem.

Ela tinha acabado de sentir o gosto fantástico e doce da liberdade em sua pequena boca. E foi simples: um dia Miss Moon saiu para trabalhar e quando voltou estava tudo onde deixara. Inclusive aquele papel velho que ela achou dentro da bolsa; uma lista de supermercado de dois meses atrás, amassadinho exatamente onde ela deixou.

"Livre". Foi tudo que ela pensou, logo após o suspiro e o sorriso de canto.

Os convites começariam a aparecer e ela estava disposta a atender e cumprir rigorosamente com todos eles. E realmente cumpria-os. Com toda a vontade do mundo, sentou em cada barzinho elegante da cidade e em cada muquifo que nunca imaginara um dia entrar.

Foi quando veio o inevitável: a viagem com os amigos. E dentre esses, um amigo um pouco diferente, aquele mais especial, aquele que acalmava seus ânimos e hormônios de vez em quando, se é que me entende.

Miss Moon estava toda empolgada. Se encarregou de todos os detalhes: da hospedagem à divisão de custos. Iam todos em um mesmo carro, no dela. E ao lado, que preferiu ir [excepcionalmente] dirigindo dessa vez, foi o tal amigo mais chegado, o companheiro de sempre. Junto do casal, haviam mais dois homens e mais uma mulher. Noves fora, alguém ia sair despriviligiado, mas estavam indo para a praia, um lugar de muitas possibilidades.

A casa que alugaram era perfeita. Como eram poucas pessoas, um quarto só serviam-os muito bem. Quem quisesse privacidade, que se arrumasse na sala. Ou na rede: na varanda haviam uma meia-dúzia delas. Tudo maravilhosamente bem, Miss Moon pensou. E o beijo do amigo havia melhorado ou era a maresia que fazia bem à ele?

...

Na primeira noite, a noite do dia em que chegaram, eles saíram, os cinco, para jantar. Muitas conversas e drinques depois, Miss Moon foi a única que não bebeu tanto assim - acreditava que no estado de sobriedade se aproveitava mais as coisas. Só que o amigo-companheiro não pensava da mesma forma e saíra completamente dos eixos. Sentado na beira da praia, quase de madrugada, ele colocou a alma dele toda pra fora em forma de excreções difíceis de registrar....

Miss Moon se preocupou e ganhou um "me deixa sozinho" como agradecimento. O pedido foi tão seco , que ela obedeceu prontamente. Sentou-se no calçadão sozinha, pensando no descabimento do acontecido. E um amigo, desses que viajou com ela no mesmo carro, lhe fez companhia. Aí, Miss notou que não foi só ela que não se embebedou. A princípio, o assunto era o nauseado da areia. Mas a conversa começou a fluir de uma forma tão envolvente, que ela chegou a questionar o porquê eles nunca tinham conversado com tão afinco.

E se sentiu deliberadamente atraída. Não, esse amigo nunca foi tão amigo assim. Se conheciam somente. Se conheciam a ponto dela levá-lo na viagem, sem espantos. Mas ele era incrível. E ela se envolveu em cada história que escutou dele. As horas passavam e eles nem notaram que o grupo de amigos já tinham ido embora. Todos eles, inclusive o ex-amigo-companheiro-bêbado-mal-educado dela. Ex sim, porque ninguém em sã consciência falaria aquilo, principalmente em um momento tão dedicado dela com ele.

Aquela noite, a primeira ali na praia, ela se segurou. Por mais que tenha tido todas as vontades, vontades pertinentes, ela se segurou. Tinha lá seus princípios. Voltaram para casa, mergulhados em uma conversa cada vez mais agradável e infinita. Juntou toda a coragem e toda a resistência e dormiu só. E sonhou com a mais nova atração. E gostou do que sonhou.

Ao acordar, Miss Moon teve uma surpresa. Aliás, várias durante o dia todo. O amigo que fizera companhia na praia o resto da noite anterior, estava ao teu lado, mexendo em seus cabelos. Beijou-a no rosto e disse ter se esquecido de uma coisa importante. Quando questionado do quê seria, ele completou que havia sido um prazer a tal conversa. Miss Moon esquecera de todo seu mau-humor matinal. Sorriu de volta ao amigo. Foi um prazer também pra ela.

E ao encontrar com a carcaça-humana-ressaquido da praia, trocou um Bom Dia seco, sem mais churumelas. Ela já havia caído em outro encanto. Era tarde. O encanto do cavalheirismo, da educação, da simpatia. Onde estava esse moço antes, perguntava-se Miss Moon. Mas alguma coisa a fazia resistir ainda. Não que algo os impedisse. A atração era certa. A vontade era de ambos, visivelmente. Mas a hora certa estava próxima, ela sentia.

E finalmente chegou. Isolados no quarto, ainda sem toques, mas com alguma insinuação mais calorosa, ela sente sede e sai buscar água na cozinha, onde todos os outros estão. A cena vista por Miss Moon destrancou todas as portas rumo à boca do amigo irresistivelmente atraente: o ex desbravava escandalosamente os mistérios da outra amiga, em um ato heróico e deslumbrante. Assustado com a presença de Miss Moon, ele travara. Mas ela sorriu. Sorriu abertamente. Era o que ela precisava. A hora certa.

Miss esqueceu-se até da água. Voltou pro quarto e entregou-se por inteira. Pelos outros três dias seguidos também. E por mais alguns meses depois, claro. E foi ele quem voltou da viagem ao lado dela dessa vez no carro, afagando-a nos cabelos e sorrindo, felizes - enquanto o ex nem tão bêbado mais dormia no banco de trás, junto dos outros dois caladíssimps. Soube depois que o beijo do ex-companheiro havia sido um ímpeto de ciúmes. Ora, ora. Ela estava mesmo com a bola toda.



_____________________________________________


[]

[o dia de ontem não devia, definitivamente, ter acontecido]

[passei mal o dia todo e nem trabalhei à tarde - na verdade, não trabalhei nem pela manhã]

[e por razões que a própria razão desconhece, até minha mãe baixou em casa, feito um tsunami, só pra dar "uma passadinha" e ficou até à noitão]

[porque desgraça pouca é bobagem]

[daí tem que ficar aguentando o falatório dela que ela não consegue fazer em menos de 385672348725738745150 decibéis]

[então decidi que eu não ia brigar com ninguém, que ia só ficar quieta, com a almofada na cabeça, morrendo de dor estômago]

[e tomar os chás da minha mãe que se engalfinhava na cozinha com a Anita pra fazer, coitada]

[e aguentar minha mãe aos berros para contar uma simples história - dos outros]

[e aguentar histórias minhas de milnovecentosebolinha que eu nem me lembrava mais]

[e ainda por cima, vê-la abrindo minhas gavetas, armários, lendo papéis, extratos]

[porque a sua mãe deve ser excelente, mas a minha não é]

[que dia horrível o de ontem]

[e pra compensar ontem que eu não tive sossego, hoje eu também não fui trabalhar]

[porque ainda estou com resquícios de dor]

[sabe quando vc sente muita dor e depois que passa a dor maior, fica aquela sensação estranha? então, essa]

[mas acho que se minha mãe aparecer hoje, eu não atendo a porta]

[porque a minha mãe é boa lá, na casa dela, com as coisas dela, bemmmm longe]

[e porque quando estou mal de saúde, quem menos quero por perto é a minha mãe]

[e pra ser bem sincera mesmo, quando estou bem também]

[porque a minha mãe não é como a sua mãe]

[e eu, provavelmente, não seja como você]

[mas hoje vai ser um dia melhor...]

[sem o tsunami de minha mãe por perto, se não for pedir muito, claro]

[tá então]

[grata]


 
02 junho, 2005

Olha isso, que piada:

From Rapheal Coulibaly
Avenue 16 Rue 13
Treichville Abidjan
Ivory coast
PLEASE,

Permit me to inform you of my mind, Because I have make up my mind to write to you this way. however is not mandatory nor will I in any manner compel you to honour against your will. I am Rapheal Coulibaly, 22 years old and the only son of my late parents Mr and Mrs COULIBALY. My late father was a highly reputable business merchant in a cocoa who operated in the capital of Ivory Coast during his days.

Unfortunately I lost him mysteriously died in France during one of his business trips abroad last year octomber 2004. though his sudden death was linked or rather suspected to have been masterminded by an uncle of his who travelled with him at that time. But God knows the truth.

My mother died when I was just 4 years old, and since then my late father took me so special. Before his death on Octomber 9th/2004 he called the secretary who accompanied him in hospital and told him to call me, on my arrival to the hospital my father told me that he deposited the sum of six million US Dollars. (6 000,000 USD) left in suspense account in one of the leading bank in Africa.

He further told me that he deposited the money in his name,and I as the next of kin and finally issued a written instruction to his lawyer whom he said is in possession of all the necessary legal document to all his properties.

I am just 22 years old and a University undergraduate and really dont know what to do. Now I want an account overseas where I can transfer this funds. This is because I have suffered a lot of set back as a result of family enemity and incessant political crisis here in Ivory coast.

Please, I am in a sincere desire of your humble assistance in this regards. Your suggestions and ideas will be highly regarded. Now permit me to ask these few question:

1.Can you honestly help me as your new family?
2.Can I completely trust you?
3.what percentage of the total amount in question will be good for you after the money is in your account?

Please, Consider this and get back to me through my personal mailbox at:(raphealcoulibaly6@yahoo.fr ) OR Urgent call in my Hotel room 225 0590 2958

Thank you so much.
My sincere regards,

Rapheal Coulibaly


Mas quá.

 
01 junho, 2005

Tem UMA coisa que não gostei na minha ida à Santandré.

Uma só.

Que eu ia ganhar uma caixa com chás e Little Wing Papis vetou a idéia.

shuinf.



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Bahhhhhhh

Perdi por obra do speedy o texto completo que eu levei um tempaço pra digitar (e lembrar) entitulado Santandré III.

podem esquecer.

tou de bico agora.