29 maio, 2006

Daí que eu troco uns emails de vez em quando, porque ninguém é de ferro. E tem email que é bom demais. Tudo começou quando eu disse que meu carro quebrou e eu precisei ser guinchada. Então chegou assim:

"Eu fui na casa de uns amigos em Alphaville. Enchi a cara durante um sábado inteiro, com churrasco e tals. Na época eu tinha um jipe da Suzuki, bem robusto e alto, tipo para trilhas. Peguei o carro e voltei pra Sampa.

Fui acender um cigarro e o acendedor caiu da minha mão em plena Castelo Branco, tipo no chão, no banco do passageiro. Bêbado e desorientado, achei que era ninja e segurei o volante com as pernas e me abaixei para procurar o acendedor, a mais ou menos 80 km/h.

Muito bem, esqueci que talvez o volante virasse quando eu me abaixasse para procurar. De fato isto aconteceu e eu bati atrás de um caminhão parado no acostamento.

O carro teve o teto totalmente arrancado e, se eu não estivesse abaixado, teria ficado sem cabeça, tanto que tive que sair do carro abaixado, pelo vidro de trás (que quebrou também com o arrancamento do teto). Tudo explicado, polícia, motorista do caminhão, beleza. Ligo para a seguradora e chamo um guincho. Quando o cara chegou perguntou pra onde queria levar o carro. Lembrei que a Suzuki era em Barueri (logo ali) e pra lá fomos. Abandonei o carro no pátio após da uma caixinha pro segurança. Depois, dei uma caixinha pro motorista do guincho me levar em casa. Dito e feito. 1 hora depois do acidente estava eu belo, ainda um pouco bêbado, formoso e intacto na porta de casa.

Dei tchau pro cara do guincho e, um nano segundo depois, constatei que a chave de casa tinha ficado no contato do jipe, lá na Suzuki em Barueri. Isso não era de fato um problema. Bastava pular o portão, empurrar a tramela da porta dos fundos e entrar. Muito bem. Subi na grade, passei a primeira perna pro outro lado e, ni qui eu passo a segunda perna, a lança engastanhou na calça jeans, eu escorreguei, quebrei o braço direito e tomei seis pontos na bunda. Difícil foi explicar que tudo aquilo não tinha acontecido no acidente."






Adooooooooooooooooooooro.
 
24 maio, 2006
ow iés

Sim, eu saí do orkut - fantasmas demais.
Sim, eu estou muito ocupada - coisas demais.
Sim, eu sinto falta do blog - apegada demais.
Sim, eu sou meia perita, Rê - louca demais.
Sim, semana que vem serei perita inteira - cursos demais.
Sim, voltei pra faculdade por mais um ano e meio - aloprada demais.
Sim, estou sem tempo - emails demais.
Sim, eu volto - amo vocês demais.

[vozinha interior]

Daí, tipo, a figurinha fala que ama quem tá lendo demais e todo mundo acredita? Tsc tsc. Falta de sexo isso. Só é. Fica carente, diz que ama até a formiguinha. Quem sabe, já sabe e pronto, non precisa ficar falando, saca? Não acreditem nessa parte piamente - só pra deixar ressaltado.

[fim da vozinha interior]

 
20 maio, 2006

Diretamente do laptop e conexão alheios, longe de casa há mais de uma semana..., num lugar desconhecido, só com dois rostos amigos super-heróis que salvam mocinhas de bicho-papão e cursos intensivos de um dia, venho informar a (e esse 'a' tem crase, mas esse teclado é estronho) esse blog que estou viva e ocupada, mea culpa. Porque só assim para não pensar bobagens, do tipo 'estou gorda demais' ou 'preciso de sexo' ou 'preciso de sexo, mas continuo seletiva' ou 'preciso de mais um chocolate' ou 'não aguento mais ouvir a palavra "embargo"'.

Aproveitando o ensejo, queria muito muitíssimo aprender a postar por celular, que além de eu achar muito chique , isso aqui ficaria cheio de coisas tolas pra vocês lerem, tipo 'comi um croassant agora' ou 'estou comprando beringelas no supermercado'. Altamente cultural, não (cadê o ponto de interogação dessa joça...........)


<>
(Não chame de joça algo que vc não tem um nem mais ralé que esse)
(é verdade, mas isso não soluciona o mistério do paradeiro da interrogação)

<>

Nessa semana, conturbada com ataques salvesequempuder, que respingou até acá, na pacata cidadezinha de miracema do norte Jacareí, tive que fazer uma dissertação cultural do atentado de 11/09, sendo obrigada a lembrar coisas de 5 anos atrás, vê se pode. Logo no outro dia, tinha que fazer um relatório sobre uma palestra que fui assistir na Câmara Municipal, sobre a Violência Infantil. Os professores viajam, eu acho. Mas eu faço, porque sou uma cdf incorrigível.

Pra completar esse papo sem sentido, estou a pé desde terça passada. Meu carro quebrou em plena via dutra, quando voltava da faculdade. Parou, assim, do nada. Daí, chama guincho, é guinchada, chama mecânico, dá tchau pro carro, e depois fica sabendo daquelas histórias que o problema foi na reconguela da parafuseta e que vai ficar 700 contos. Suspirei e perguntei em quantas vezes. Conclusão... meu sonho de uma geladeira nova sendo adiado de novo.

aaarrrrgghhhh.
o moço disse 'embargo' outra vez.

Vai acabar o dia nas terras geladas de santandré e não consegui falar com a coruja.

 
17 maio, 2006
Depois de uma bomba caseira jogada no andar debaixo donde trabalho, depois de 2 dias inteiros só com os celulares funcionando e mais nada - nem speedy, nem telefones fixos, onde ônibus lembravam noites de são joão em principais avenidas, depois de uma segunda-feira trancada em casa agarrada com minhas meninas, depois de muito medo e terror, onde vândalos e arruaceiros tomaram conta do comércio da cidade, aproveitando a onda das facções, volto acá pra falara de alegria e encher de beijo essa menina, porque depois da tempestade vem a bonança e porque em todo fim de temporal, nasce o arco-íris.

Feliz Aniversário, Rê!
\o/

 
13 maio, 2006
Até pra'quelas que não tem filhos, porque nem sempre é preciso ter parido pra ser mãe, assim como tem quem pariu que não o é. Quando se é mãe, mãe mesmo, se é e pronto. Mesmo as que não tem filhos, podem ter um gato, um cão, um amigo, um pai, um urso, um... uma.... Me entendem?
 
12 maio, 2006

- Conheço sim, há bastante tempo..... - disse eu, engasgando.
- Ele é marido da Néia, que trabalha aqui comigo. Moram aqui do lado.

Levando em consideração que estou no bairro que moro, então moramos todos pertos e foi justamente num salão que o reencontro. Tentei florear a história, com aspectos mais familiares, tipo "conheço a mãe dele também", "os filhos também", mas daí veio o baque:

- Nunca conheceu a Néia? - ela me interrompe.
- Acho que não, não estou lembrada dela. Quando o conheci, foi através de amigos, ele era separado da mãe dos filhos dele.... - e foi mesmo assim que o conheci, oras bolas.
- A mãe dos filhos dele é a Néia, eles nunca se separaram, sou amiga dela há anos...

Acho que minha cara ficou da cor do arco-íris inteiro. E ela ali, com a faca e o queijo escova e o secador no meu cabelo, nem dava pra eu correr. Por um momento, imaginei a Néia entrando em pleno salão, ou saindo atrás do biombo, perguntando um monte de coisas, me acusando de amante do Clayton, quando de repente me lembrei: a jovem senhoura não sabia de nada do nosso passado, então eu também estava de inocente na história. E foi assim que me portei.

No meio de pensamentos viciosos 'eu saí com um cara casado por meses', tentava esclarecer pra jovem senhoura a minha amizade com ele, e que eu nunca imaginava ele ser casado ainda, porque o encontrava sempre sozinho - e, cá entre nós, até viajamos juntos, uma vez, mas claro que não falei isso pra ela. Ela, por sua vez, foi discreta, mesmo sendo tão amiga da tal Néia. A partir daí, se eu mudasse de assunto, me condenaria. Então, sutilmente, fui fugindo do parâmetro, fingindo até, uma certa hora, que ela havia me queimado a nuca. Aquilo parecia não ter fim. E eu rezava pra Néia não aparecer por ali, porque depois que saísse, nem na frente passaria mais.

A escova terminou, finalmente paguei, me despedi, peguei cartãozinho, entrei no carro e adeus passado. Cartãozinho voou , depois, pelo vidro do carro, pra não restar dúvidas que ali de novo, nem pensar. A história podia acabar aqui, certo? Mas lembre-se do título.

Chego em casa, minha mãe lá, sentada no sofá, demorou uns 20 minutos pra ver que eu tinha cortado o cabelo. Até aí, normal. Depois que ela falou "Até que enfim, cortou seu cabelo, criou vergonha na cara...", essas coisas meigas e doces que ela me fala sempre, perguntou-me que salão eu tinha ido. Respondi:

- Aquele salão novo que abriu ali, na Av Amazonas....
- Ah, sei. Uma das donas é mulher do Clayton. - ela me fala, e eu caio sentada no sofá.
- Que Clayton? - engasgo de novo.
- O Clayton trabalhou comigo no Banco do Brasil. Meu amigão.

Ô, Deus.

 
10 maio, 2006

Passado o tempo necessário, volto pra geringonça que sempre me dá torcicolo depois. Tipo, depois de uma semana, aindo lembro que lavei os cabelos naquilo, saca? Lavados, hora de cortar.

Mede daqui, dali, de lá, pergunta 23956347828012899q848²³ se tem certeza, e, finalmente, a primeira tesourada. Então, melhor puxar papo para passar melhor o tempo:

- Você quer o efeito do cabelo da Vitória, né? - ela me pergunta.
- Queria o corte mesmo.
- É um cabelo completamente desconectado.
- Sei.
- digo, como se soubesse mesmo.
- Vai ficar bacana.
- Vai sim.

E mechas enormes de meu cabelo vão indo pro chão. Chega na franja.

- Como quer a franja?
- Como o da Vitória.
- dããããããããã
- Precisaria ser maior aqui um pouco... - ela diz, erguendo minha franja de lado.
- O que vc sugere? - desisto.
- Repicar aqui, emoldurar o rosto.....
- Tá, pode fazer....
- alguém que diz 'emoldurar o rosto' num salão de beleza deve saber o que está falando......

Terminado o corte, gosto do resultado, isso porque faltava a escova ainda. Percebo que ela é meio atrapalhada com o secador: põe no vão das pernas, pendura pelo fio no pescoço, encaixa ele na mesinha, tudo com ele ligado..... Mas a escova vai tomando forma e vou gostando.

Nessa hora, entra o Clayton no salão. Quem é o Clayton? Um aspirante à príncipe encantado, que não entra em cena enquanto mocinhas tem toucas laminadas na cabeça. Fazia uns 5 anos (ou mais) que não o via. Olha pra jovem senhoura e diz:

- Tá aqui o DVD.
- Ah, tá
- ela responde.

Com os cabelos sendo puxados pela escova, olho pra ele pelo espelho e ensaio um sorriso. Eu e o Clayton tivemos algumas histórias picantes uns meses depois que me separei. Digamos que ele me ensinou umas lições que eu não conhecia e que é o responsável e tutor pela minha maior 'loucura' no quesito sexo, até hoje. Beirando os quarenta, ele continua charmosão, bonito. Ele sorri de volta:

- Oi, moça. Dando um trato aí?
- Né?

Que babaca. Nem soube o que responder. O 'né' saiu engasgado e sem graça nenhuma. Ele saiu do salão e sumiu. Eu não podia falar nada, nem sabia qual era o causo ali. Silêncio depois, sendo quebrado somente pelo barulho do secador. Aproveitando o ensejo, mergulhei no passado obscuro de meu ser, recordando-me até do gosto do beijo, da pegada, do corpo, do carinho, do....

- Você conhece o Clayton? - a jovem senhoura me pergunta, interrompendo meus pensamentos.

[Continua...]
 
08 maio, 2006

Não dava pra ir no mesmo salão que eu sempre fui, porque é bom, mas é caro. Tinha que escolher um mais barato, porque tinha pouca grana, e aqui salão é igual mato. No primeiro que pisei, fui dispensada solenemente. Tinha três clientes, mas fui informada que estava lotado. Hum. Então tá, né?

Vim seguindo na mesma rua, encontro outro. Pequeno, mas limpinho. Entro e encontro uma jovem senhoura enrolando toalhas. Fui muito recebida, só tinha ela lá dentro. Quando ela indagou o que eu pretendia, eu disse:

- Cortar, hidratrar e escovar.

Daí, a cena clássica: solto os cabelos, e mexe daqui, mexe de lá, transforma a gente numa bruxa e depois a pergunta crucial:

- Como quer o corte?

Nem pestanejo:

- Tipo o da Vitória, da novela.

- CUUUUUUURRRRRRRRRRTOOOOOOOOO? - pensei que mulher ia ter um piripaque.

Antes de argumentar que o cabelo é meu e eu corto como eu bem entender, ela começa a falar que tratando assim, hidratanto assado, os fios se recuperariam e não precisaria cortar, porque é um cabelo bonito e que isso e que aquilo.... daí, lembrei que eu ainda tenho uma certa educação para ser distribuída e que isso é um caso raro mesmo, de mulheres cortarem cabelóns em cabelinhos, e por isso a jovem senhoura estava tão estarrecida. Expliquei que queria mudar, que desisti de tintura por enquanto, e que corta logo essa porra, meu cabelo cresce logo.

Entendida essa parte, então fomos para a parte crucial 2, num salão de beleza: lavar os cabelos naquela geringonça. Pode até ter aquele estofadinho na parte do pescoço, não adianta: acho aquela cadeira-lavatório o fim da picada. Ô treco desingonçado e desconfortante. E ela lavou, lavou e depois passou o creme de hidratação. Daí, massageou muitas vezes mecha por mecha e conversamos sobre o salãozinho, investimentos, grana e afins.

Chegou então a parte crucial 3: se o creme é termoativado, vamos pra'quele vapor, com os cabelos engrumidos e enrolados num coque, preso por uma presilhona. Se não, colocamos uma touca daquelas de banho, mas muito mais maior de grande, toda laminada e sentamos no sofá da entrada, tomamos um café, lemos uma revista, assistimos a TV, fumamos um cigarro e rezamos para que nenhum príncipe encantado adentre o salão naquela maledita hora em que parecemos uma extraterrestre.

O detalhe meigo: a touca laminada da jovem senhoura tinha bolinhas de isopor dentro. Suuuuuuuuuuuper fashion.

[Continua......]

 
06 maio, 2006

Eu queria porque queria cortar a juba. Por infinitos motivos: pontas feias, comprimento demais, cabelos demais, saco cheio demais, enfim. Mas não sobrava grana pro básico do básico: corte, hidratação e escova. Trio esse que qualquer mulher que se preze ama e faz. Mas, claro que, pra mim não sobrava grana.

Então que sobrou, mas no mês de maio. Maio que é igual á Dia das Mães que é igual aniversário da minha mãe também, porque desgraça pouca é bobagem. Eu tinha que decidir se comprava um presente pra minha mãe ou ia pro salão. Junto disso, recebo uma ligação de meu querido e amado salve salve irmão mais velho:

- O que você vai dar pra mamãe?
- Er.....
- Eu comprei um jogo de panelas...
- Er.... hum....
- Você já comprou?
- É que....
- Vai comprar?
- Então...
- Bom, vê aí, só liguei pra falar que eu já comprei um jogo de panelas.
- Tá bom.
- Tchau.
- Tchau.

Vale um parênteses aqui que esse tipo de telefonema rola TODO ANO. Nunca perguntei o motivo real, e fico em dúvida sempre se é pra gente não ter a mesma idéia ou pra ele se pompar do que comprou. Mas, enfim.

Na mesma semana, encontro a minha mãe.

- Que que eu te dei ano passado?
- Uma cesta de café da manhã.
- Ah é. Verdade.
- Comi tudo, guardei as xícaras, a cesta encarochou tudo, joguei fora.

Decidi: vou pro salão.

[Continua....]

 
04 maio, 2006

Nome: Tessa
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Comentários

PS: Eu sou uma anta e troquei os sinais. Onde estiver "GMT + qq coisa" leia-se "GMT - qq coisa" ;)

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From: polly@pollymattos.net
To: <*****@gmail.com>
Sent: Wednesday, April 26, 2006 1:08 PM
Subject: Re: [Eu, por eu mesma] New Comment Posted to '()'

Vc? Uma anta? Mas nunca.
No máximo, no máximo UM anta.
hehe.

esses dias atrás quase gritei um help procê, fessor.
por causa de uma bobagem sem fim que vc riria de mim até 2015, mais ou
menos, mas não sou obrigada a lembrar sempre de tudo, certo? ainda mais
coisa de 4ª série.

<>, saca?
então.

mas deixapraláqueémelhor.
hahahahahahaha

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From: "Alexandre Tessarollo" <*****@gmail.com>
To: polly@pollymattos.net
Sent: Wednesday, April 26, 2006 7:01 PM
Subject: Re: [Eu, por eu mesma] New Comment Posted to '()'


Vc? Uma anta? Mas nunca. No máximo, no máximo UM anta. hehe.

Implicante =PPPPPPPPPP

esses dias atrás quase gritei um help procê, fessor. por causa de uma bobagem sem fim que vc riria de mim até 2015, mais ou menos,

hauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhahauhauhauhauhauhauhauhauh
uhuahahuhuhauhauhauhahua *ploft*

Eu costumo ser razoavelmente tolerante com a maioria dos tipos de dúvida. É como eu dizia aos meus alunos, que sempre achavam que a sua (deles) dúvida era a mais idiota do mundo: "você sabe o que é par?" (acho que essa história do par eu já devo ter te contado, mas se for o caso avisa que eu falo de novo ;))

mas não sou obrigada a lembrar sempre de tudo, certo? ainda mais coisa de 4ª série.

Nops, vc só é obrigada a se lembrar que, como seu bom amigo, eu sempre vou te implicar com qq coisa que valha a pena. Por exemplo, dizer que a nossa programação de sáb passado, que incluía almoço em Sampa e tentativa de pulo na sua casa, foi suspendida por razões de saúde da namorada do Mario. E vai, dessa vez eu nem te liguei da estrada para dizer isso =PPP

<>, saca? então.

Yeap. < é menor e > é maior. Se vc quiser uma maneira simples de decorar isso, tem duas (rs):

1) qual o lado menor de "<"? O lado da esquerda, certo? Logo quem está na esquerda é menor do que quem está na direita ;) 2) É uma versão elaborada da primeira e conta o que ue imagino ser a origem desses símbolos. Já olhou para o símbolo "="? A altura entre os dois tracinhos (de cima e de baixo) é igual, certo? Portanto quem está do lado direito é igual a quem está do lado esquerdo. É razável imaginar que uma forma de representar "maior que" seja usando uma variação de "=" onde a altura entre os tracinho seja maior na esquerda do que na direita. Para não ficarem dois traços soltos e tortos no meio da folha, alguém com muito bom-senso resolveu 'fechar' o símbolo, deixando-o parecido com um V deitado. Daí o ">".

Ah sim, e pq a comparação é sempre feita da esquerda para a direita? Pq eu pelo menos leio da esquerda para a direita ;)

Em tempo, cola rápida:
1<2>1
1=1

----------- x ------------
[pausa para a bocaberta]
[/pausa para a bocaberta]
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From: polly@pollymattos.net
To: "Alexandre Tessarollo" <****@gmail.com>
Sent: Tuesday, May 02, 2006 8:57 AM
Subject: Re: [Eu, por eu mesma] New Comment Posted to '()'


ai, tessarollo, só vc pra me fazer rir assim às 8 da matina.

eu conheço uma versão pra decorar isso de > e < . Coloca-se tracinhos na base, e > vira 7 e <> e <:

4 e 5
5 e 6
7 e 6

(olha que difícil, rs)

daí:

4<5>6

ok?

então.

a dúvida ainda mora no seguinte: Estou colocando a 'boquinha aberta' pro maior SEMPRE. Isso imediatamente siginifica que estou indicando o menor também? Lembro que nos meus primóridos, aprendi que a boquinha tem fome, e come sempre onde tem mais. Páre de rir, droga. Decorei isso. E a dúvida sumiu com as décadas, voltando agora, com a Raquel sem saber o que fazer e eu sem saber o que falar pra ela.

Se o exercício pede pra colocar <> e usamos sempre a boquinha comendo o maior número, então pq o exercício não pede pra usar somente o >?

hahahaha.
eu consigo imaginar o que vc vai responder.
mas adoro rir.
então, tá contigo, tessa.
manda lá, fessor.
beijo matinal.

----------- x ------------

From: "Alexandre Tessarollo" <*****@gmail.com>
To: polly@pollymattos.net
Sent: Tuesday, May 02, 2006 10:31 AM
Subject: Re: [Eu, por eu mesma] New Comment Posted to '()'


ai, tessarollo, só vc pra me fazer rir assim às 8 da matina.

=D Bom dia pra vc tb =PPPPP

eu conheço uma versão pra decorar isso de > e < . Coloca-se tracinhos na base, e > vira 7 e <>

É um forma de decorar a coisa. E em os participantes topando, tudo é válido.


O que eu ia te perguntar é, exemplo:

Coloque > e <:

4 e 5
5 e 6
7 e 6
(olha que difícil, rs)
daí:
4<5>6
ok?

Ok, gabaritou. Tudo certo.


então.
a dúvida ainda mora no seguinte: Estou colocando a 'boquinha aberta' pro maior SEMPRE. Isso imediatamente siginifica que estou indicando o menor também? Lembro que nos meus primóridos, aprendi que a boquinha tem fome, > come sempre onde tem mais. Páre de rir, droga. Decorei isso. E a dúvida sumiu com as décadas, voltando agora, com a Raquel sem saber o que fazer e eu sem saber o que falar pra ela.

Menina, se em vez de um parágrafo fosse uma página inteira eu iria jurar que era discurso do Lula defendendo o Fome Zero. Pq quem tem boquinha tem fome.

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[pausa para as gargalhadas]
[/pausa para as gargalhadas]
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Se o exercício pede pra colocar <> e usamos sempre a boquinha comendo o > maior número, então pq o exercício não pede pra usar somente o >?

Ok, imagina que vc tá com aquela fome animal, sentada na sua mesa de trabalho. Aí numa ponta da mesa colocam um prato com 3 ervilhas. Na outra ponta colocam uma suculentíssima picanha, devidamente escoltada por uma farta porção de td um pouco. Para onde vc vira a sua boquinha? Dietas à parte, com certeza é para o lado maior.

Assim, vc vira a boquinha para a direita se o que tiver lá for maior (4<7)>4). Fez sentido?

Olha, essa é uma explicação que vc pode até repassar para sua filhota ;P


hahahaha.
eu consigo imaginar o que vc vai responder.

Hehehehehe =PPPP Se depois eu estiver inspirado eu reescrevo essa "aula" numa versão para a mãe da Raquel ;P

manda lá, fessor.
beijo matinal.

Beijão, guria! Beijos nas meninas tb e bom dia procê! =DDD

----------- x ------------

Ai, como eu adoooooooooooooooooooooooooooro.

 
02 maio, 2006
Estamos, eu e você, naquela passagem difícil do 'não sou mais nenhuma criancinha' e 'pra mim, você sempre será um bebê'. Estamos tentando um acordo, difícil, confesso, entre a gente, pra não se magoar tanto e entendermos mais. Você é linda, meiga, sincera, turrona, sensível. Às vezes, uma palhaça, de fazer rir da barriga doer, e nessas horas vejo o quanto é bom ter você por perto. Naquelas de cara feia, me enxergo e te falo: olha bem o que você tá fazendo, guria. E você retruca e bate a porta, como eu fazia tantos anos atrás. Um dia desses, te falei que não importa quantos anos você tenha: vou ser sempre mais velha que você, e, instintivamente, vou sempre cuidar de você. Talvez leve alguns anos pra você perceber isso, como eu mesma levei pra entender alguns objetivos traçados não por mim, mas de uma coisa eu tenho certeza: você vai dar trabalho e isso, filha, é motivo de orgulho, sabe? Todo o meu amor por você, hoje, seu aniversário, e todos os amanhãs, eternamente. Que os 365 dias dos seus 12 anos valham a pena. Te amo por demais.