25 julho, 2004
:: 28 de julho, 2004 ::

Vocês não tem dó não????

Socorroooooooooooooooooo.

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:: 26 de julho, 2004 ::
Acabou, ôôô, a-ca-boooouuuu

De volta às obrigações; não tão animada como eu desejei, porém..... Viva.

Vamos, que a fila anda....
:)


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:: 25 de julho, 2004 ::
Porque aqui tem café no bule...

E a gente mata a cobra e mostra o pau....

Os bolos
O abraço


O mapa


E um gostinho de quero mais fotinhas...

Ei, devagar se vai longe, tááááá?
Aguardem.....

 
24 julho, 2004

Constatações da cidade de Itapeva

Fiquei impressionada por Itapeva ser um labirinto de subidas e descidas... pra onde quer que vá, ou você pega uma ladeirona ou está descendo uma... não vi nenhuma reta, nenhuma.... Tem uma parte do passeio que ela nos levou para um pico de onde se desce brincando de tobogã - eu diria que é uma montanha-russa, porque dá até o frio na barriga e tudo.

Foi nessa volta turística pela cidade que ela me levou na casa de um Pirata da perna de pau, olho de vidro e cara de mal... um friooooooooo, uma geadinhaaaaaaaaaaaaa, e pouco tempo pra trocar uma ou duas idéias e logo ver as crianças detonarem o tapete clarinho do Diga... :) Mas valeu, Senhor Pirata... Tá certo que vi os pinguinzinhos e tudo, mas foi um prazer conhecer um Pirata a-mi-go tão de perto...

De volta, passamos no centro de Itapeva, pra algumas comprinhas e voltamos, felizes e cantantes... eu, de passageira, com um bolo na mão... Bolo?

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Yes, mais bolo!

Na noite de segunda, comemoramos o níver dela, já que na terça eu viria embora de manhã, por ter compromissos aqui... Tenho tudo registrado, foi uma festa, muita alegria de verdade... e atenção, atenção, blogosfera:

O PRIMEIRO PEDAÇO DE BOLO FOI MEU!

(eu mato a cobra e mostro o pau: algumas fotos virão pro blog, principalmente a dos bolos... preciso descarregar a máquina... aguardem)

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Mais uma madrugada...

Depois que as meninas se ajeitaram novamente, depois que comemos pizza e comemoramos o níver, fomos pra varanda novamente contar mausos e mais causos... Agora, que nos confidenciamos uma pra outra, me sinto ainda mais ligada, ainda mais comadre, ainda mais amiga...

Feito mais um bulão de chá com frutas*, fomos até quase 5 horas da madrugada, tomando chá e comendo biscoitos que a Mocinha Aprendiz fez, num frio que Deus mandava, mas a gente não estava nem aí com nada... no outro dia eu viria embora, pela manhã, já que eram tantas horas de estrada...

*Nem vou contar que a mãe dela fez bolo de fubá e uma cuca MARAVILHOSA, que completou nosso chá madrugatístico....

Contei absurdos da minha vida, e ela os da dela... Olhando pros olhos dela, vi o quanto foi bom ter ido, ter aberto a alma, ter enfrentado tudo, ter proporcionado aquele bem às meninas e à mim.... conversando naquele banco, naquela varanda, eu agradeci à Deus por ter me permitido de conhecê-la pessoalmente. Ela e todos os seus....

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Hora de dar tchau...

Quando tenho compromissos e responsabilidades, acordo sempre de estalo... e mal eu tinha ido dormir... eram mais ou menos sete da manhã... tomei um banho, e pensei em tudo daqueles dias que passamos juntas, todas, um harém em Itapeva, com exceção do pai dela, aquela criatura maravilhosa, juntamente com a mãe, que fazia de tudo pelo nosso bem.

Arrumei as malas, acordei as meninas, e pedi para que elas fossem acordar o trio de mulheres do outro quarto... já havíamos combinado que não teria tromba, porque combinado nunca sai caro... eu tinha mesmo que vir...

Quando abro a janela, Itapeva estava inundada de um Sol maravilhoso... no dia que eu estava vindo! Mas enfim: creio que a chuva nos tornou mais próximas, porque se estivesse Sol, não teríamos tanto tempo pra conversar, porque íamos sair mais, com certeza.... ou simplesmente prefiro crer assim.

Subimos todas despedir dos pais dela... ganhei ramos de eucalipto cheirosíssimos, e no carro estava vindo comigo minha bendita e esperada xícara azul, com lugar pra biscoitos e para o sachê do chá... ela não pensa mesmo em tudo?

Muitas fotos, aproveitando o Sol...e eu já com lágrimas nos olhos... muitos abraços, muitos, apertados, longos, gostosos... e logo depois do café da manhã com pão quentinho, com um novo mapinha na mão, pegamos o rumo de volta....

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A volta...

Raquel veio chorando por muito tempo e eu só limitei a falar pra ela que não fazia mal chorar não... se estava chorando, foi sinal que foi muito bom...

A volta é sempre mais rápida, o caminho é fácil, graças à Deus, e se me perdi na ida, foi só pq perdi a entrada da casa, embora já estivesse na cidade...

Voltei com um Sol que invadia o carro e com os Detonautas em seu novo cd, cantando várias e várias vezes....

Logo que cheguei, liguei pra dizer que estava bem e escutei um: já estou com saudades...

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Pois saiba:

Já tive que tomar muitas soluções nessa minha vida bandida, e se para tantos pegar o carro e viajar é simples, pra mim, há muito, não é. Fui porque amo você, Lana. E amei cada momento passado do teu lado... Se fui pra ser presente do seu aniversário, vc foi o presente pra minha alma. E dentre muitos anos passados, essa foi uma das melhores decisões que já tomei, creia. AMO VOCÊ, COMADRE. Amo tua simplicidade e nossa sintonia.... Beijos enormes da Rafa e da Tel, que já estão com saudades da "Tia Lane" também...

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A propósito:

Estão à venda... quem quiser, só entrar em contato... porque a produção do tricô foi tanta que o resultado foi esse aí:

:D

 
23 julho, 2004

Sãs e salvas

Depois de gritos, abraços, telefonemas que chegamos bem, notei que tinha até balões e faixa de boas-vindas pra gente.... Conheci as meninas dela e ela as minhas.... abraçamo-nos várias vezes.... olhamo-nos nos olhos várias vezes...

Quando dei por mim, a Raquel já estava enturmada com as Barbies das crianças dela e a Rafaela optou por um leite quentinho. Quando olho na mesa. tcharããããããã: bolo de cenoura com cobertura de chocolate e bolo de chocolate (e eu tenho provas! hahaha)... Sim, eles existem, são bons demais e recomendo...hehehehe. E sabe o que essa mocinha fez pra Tia Polly? Beijinho, nham nham.... só não consegui comer nenhum, lindinha, porque quando vi já tinha acabado...

Foi quando conheci os pais dela. Eles também já estavam preocupados, óficórse que sim. Uns amores, de uma simpatia contagiante, muito receptivos e eu já estava me sentindo em casa.

As malas já estavam na ala leste, as meninas já estavam no computador com as meninas dela e o ambiente era festivo que só. Conheci o Fred (corrijam, se a grafia estiver errada) - um gatinho pra lá de sapeca e divertidíssimo... com a peculiar que não mia: ele pia. É sério.

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Hora de dormir....

Depois de todo mundo comido e meiqui instalado, ainda nos divertimos um pouco com o Will no messenger, que fazia questão de ganhar nos jogos da Rafa (hehehe)... ainda as crianças todas falaram coma Tia Luz (adorei isso, Soul), e eu e ela ficamos na varanda, vendo a chuva, pitando e tricotando....

Antes dos pais dela irem pra casa deles, tive a honra de escolher o menu do dia seguinte: feijoada.... dá licença, que eu estava podendo...

A intenção era de que as crianças dormissem todas juntas e eu e ela ficássemos no outro quarto - era muita conversa ainda pela frente, mas como eu previa, as minhas meninas (leia-se Rafaela) não gostou muito da idéia e dormimos mamãe e filhinhas, cada trio em seu quarto...

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Tricô

Ficamos na varanda, congelando, mas a conversa nos mantinha por lá... a chuva caía, caía... e a conversa rolava solto... momentos antes de colocar as meninas pra dormir, vi um monte de álbuns de fotos - coisa boa isso, né? - e não a reconhecia nas fotos... não sei se porque continuo com a mesma cara desde que nasci, que a achei diferente em tantos momentos da vida dela... (não chamei ninguém de velha não, viu, madama?) e até descobri que ela já aprontou muito nessa vida e nesse mundo de meu Deus...

(momento psico: depois de um levantamento de tudo que a gente conversou, pensei: o que vc curtiu antes de casar, eu curti naqueles 6 meses que te falei, porque casei muito cedo... né não?)

Fomos até as 4 da madrugada, nesse lero sem fim... e depois de muito chá quentinho de frutas, fomos dormir, porque ninguém é de ferro...

Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.......

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Na segunda-feira...

Fui a primeira a acordar, eram umas 10h... fiquei debaixo das cobertas (tantas) até que a Raquel acordou, seguida pela Rafa... só que as anfitriãs ainda estavam dormindo e ficamos no quarto, de preguiça, todo mundo, até que elas acordassem... acabei pegando de novo no sono, quando elas me avisaram que já estava todo mundo de pé.... Já eram uma hora da tarde! Ui.

A chuva não deu trégua mesmo...

As meninas dela até que estavam com planos de irmos ao cinema, mas eu não estava muito a fim - e a chuva, desanimadora...

Enquanto as crianças todas se divertiam pela casa, ela resolveu pintar os cabelos e ficamos tricotando na porta do banheiro... ela pinta as orelhas também, a nuca toda, o pescoço, a testa.... rs.... ia ficar tudo vermelho, viu, comadre? hahahaha

As meninas subiram primeiro pra almoçar (a mãe dela já tinha ligado, dizendo que estava pronto) e nós ficamos na varanda, esperando a tinta fazer efeito, pra daí ela tomar banho, pra daí a gente ir almoçar... coisa que já eram umas 5 da tarde, o pai dela disse que íamos jantar, pela hora... comi feito uma draga, uma feijoada maravilhosa, regada à vinho - como disse o pai dela, um Chateau de Strawberrie.... hehehehe.

Depois do almoço, conversamos mais e mais e mais... até que a chuva deu uma trégua e decidimos sair..... êbaaaaa..... conhecer a cidade..... e ela de motorista, porque eu não queria saber de volante... As crianças estavam eufóricas, parecia que tinha trocado as pilhas....

...continua...

 
22 julho, 2004

Terrorismo:

Havíamos combinado eu e ela que nos encontraríamos ainda em 2004. Daí, veio a novidade que eu tiraria duas férias no ano: uma em julho (em recorrente) e outra onde eu sempre tirava, em dezembro. Então foi cogitada a idéia - posso ir pra , uns 3 dias, agora... Junto com tudo isso, inundei-me de probleminhas chatos por aqui e a idéia chegou até a desfazer-se, por motivos óbvios: desânimo.

Foi quando ela me ligou, dias antes do seu aniversário e me pressionou. Mas pressão mesmo, de colocar todo mundo pra gritar no telefone, pedindo para que eu fosse. E mais:como seu aniversário estava próximo, ela pediu a minha presença de presente pra, nada mais nada menos, que Deus. (!!!) Chorei feito uma vaca desmamada (vaca chora será?) e aquilo tirou meu sono...

Meus propósitos com Deus andam meio que vagando por aí, e eu não podia faltar com Ele (nem com ela) de novo. Ainda assim, meu desânimo era gritante, até que.... a Cacau, essa coisa linda fofa salve salve, me ligou. Ouviu todos os meus problemas, deu atenção a cada detalhe, segurou minha mão, mandamos todo mundo se arrombar e me convenceu que eu tinha mesmo que ir.... (te devemos essa, cherry)....

Eu? Eu fui.
Quer dizer: nós fomos - eu e as meninas.

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Os preparativos

Sou péssima pra fazer malas, deixei essa parte por último dos últimos. Eu já havia pedido pra ela me mandar um mapinha, assim, detalhadinho, pra que eu chegasse . Ela mandou. Anotei tudo e fui em busca de mais informações na internet. Achei um site maravilhoso e frustrante ...explico: ele te dá até as curvas que você tem que fazer, mas também dá detalhes de tudo, inclusive o quanto vc pagará em combustível, pedágios e afins. Descobri que eram muitos, mas muitos pedágio$ até e que era bem mais longe do que eu imaginava. Porém estava decidido: eu ia.

E naquela manhã, ela me ligou outra vez. Disse que não queria que eu tivesse atendido (me queria na estrada) e eu respondi que estava indo... Era domingo. Meu e das meninas. Não sei qual a oração dela, mas como eu disse que se chovesse eu não iria, São Pedro colaborou e eu saí daqui por volta da hora do almoço....

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Pé na tábua

Mapinhas devidamente colacados no painel do carro, bora todo mundo. Malas (com muita roupa de frio, graças à Deus) no porta-malas, cds* preferidos no banco vazio do meu lado, carro abastecido e verificado, rumamos pra Sampa/capital... Eu não sabia exatamente pra onde estava indo, quer dizer, tinha o nome das rodovias todas, mas não sabia como seria...é um lado pro qual nunca fui, que eu me lembre.

Falava com as meninas que o caminho era longo, pra elas não estressarem para que eu não me estressasse. Até um certo ponto, fomos conversando, só que claro que tudo enjoa, né? Elas estavam quietas fazia um tempão, então resolvi dar minha primeira parada, num posto limpinho, pra fazer xixi e comer alguma coisa...ah é, o carro estava empanturrado de guloseimas, mas é claro que elas ainda quiseram comprar mais... guaranazinhos, Ruffles e um doce de leite... e eu um café e um pão de queijo.... bora de novo.

A alegria havia retornado pro carro, por mais alguns instantes.... Voltamos a conversar, cantamos juntas as músicas que tocavam, até aquilo ir minguando de novo e o silêncio imperar desesperadamente... Eu já estava na metade do caminho, pelo que eu entendi dos mapas... e nos pedágio$ eu sempre me informava mais um pouquinho.... Estava tudo caminhando bem.

*( a naomi, essa flor, me mandou de presente, um cd com músicas de filmes... é claro que esse cd tocou várias vezes no percorrer do caminho... e é mais claro ainda que amei o carinho, viu, naomi?... tua cartinha foi lida e relida... carta de próprio punho, em papel de carta cheio de macaquinhos, gentem, morram de inveja....)

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Tic tac

Quando deu umas 4 horas de viagem, eu xinguei ela... Ela havia me dito que eram aproximadamente (mas é longe disso), esse tempo que eu levaria... Só se for do fim da Castelo Branco... mas enfim, eu tinha q chegar né? Tudo muito reto, tirei umas fotos da estrada, parei de novo depois, comemos, fizemos xixi, tudo outra vez. Perguntei se eu estava perto e eu estava, êba. Mais uns trocentos quilômetros, o atendende do posto disse. Só que a hora se estendia e eu ODEIO dirigir à noite.

Quando estávamos perto, mas perto mesmo, uma ou duas cidades antes, começa uma chuva infinita. As crianças, nessas horas, já estavam de saco bem cheio - e eu também, além de preocupada: estava anoitecendo. Já faziam mais de 5 horas que eu estava dirigindo e começou a me dar pânico.... Eu sabia que estava no caminho certo, as placas da cidade já tinham aparecido, mas eu não chegava nunca aonde ela tinha me indicado: uma tal de Transpen. Mas que eu nunca mais esqueço esse nome, meu Deus.

As orientações foram para que eu não entrasse na cidade... e que depois do posto policial, eu entrasse no trevo da Transpen...para mim, Transpen, dado assim, como referência, era um negócio gigantesco, que eu enxergaria numa boa, à metros de distância.... O posto policial já era faz tempo, a chuva não dava trégua e passavam das SEIS horas já...

**********************

Mamãe, a gente tá perdida?

- Mais ou menos. Chegamos na cidade, mas não achei a tal Transpen que ela me disse...

- Mas mamãe, vc viu a placa da cidade ali aonde a gente já passou?

- Vi, mas não é pra gente entrar na cidade, Rafa.

Eu notei que minha menina já estava chorando. Pensei as tantas vezes que eu tive oportunidade de ligar pra ela e não liguei... agora não adianta em nada mais... tenho que achar a Transpen.... Seguindo a estrada, comecei a notar que minhas mãos tremiam, a Rafa continuava chorando e a Raquel havia balbuciado qualquer coisa do tipo: a gente não vai encontrar nada nessa chuva...

O rádio, desligado faz tempo, já não tinha mais graça... Lembro que pedi pra Rafa parar de chorar e pra Raquel ficar quietinha... a paciência já tinha ido, a preocupação era notável e eu tinha que dar um jeito naquilo.... Virei o carro, peguei pista contrária e disse:

- Vamos lá naquele posto policial, da entrada da cidade. Não quero mais brincar... De lá, ligo e elas vêm nos buscar. Muita calma até lá, combinado?

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E na pista, voltando...

Uns 20 minutos voltando, procurando o posto policial, enxergo, do outro lado, um muro branco, e as letras garrafais:TRANSPEN.

Gritamos, todas. Elaborei tudo que eu ia falar pra ela... caramba, tu me dá uma referência que só dá pra ver o que é na pista contrária?

Mas eu não disse nada disso. Nem eu, nem as meninas.

Quando chegamos na casa, notei o quanto a gente preocupou todos lá também, quando a vi apertar o controle do portão pra eu entrar, saltitando, literalmente, de alegria. Nós, no carro, gritávamos, pela missão cumprida. Elas gritavam, porque a gente, finalmente chegou.

...continua...

 
21 julho, 2004

Cheguei...

e cheia de novidades.

Aguarde e confira.

Um monte de beijos, povo.

 
18 julho, 2004

A mente pede... O corpo implora... Vou descansar!

Por esse motivo, me ausentarei do Ponto Gemini na próxima segunda.

Fiquem com Deus e volto na semana...

(naomi, chegou e adorei.... vou no embalo dele.... maiores detalhes de tudo, quando eu voltar, combinado?...)

 
14 julho, 2004

Tecnicamente, até dia 26 estou em casa. A pretensão são "férias", que na conjuntura de sua significativa, quer dizer "descanso", na maioria das vezes.... Ainda no terceiro dia, passei a contar o que já foi -porra, já foram 3 dias de 15- e morro de medo dos que ainda faltam.

Como prometi, não fiz lista de nada, nem sei como vou rumar pelos próximos. Hoje, acordei e dispensei a Anita. Quero ficar só. As meninas estão na minha avó desde ontem, com as corujices semanais já propostas desde então... mesmo porque estou sendo péssima mãe - constatação horrível, diga-se de passagem.

Esse "descanso" - repito- me é bem conveniente, mas não me servirá de muitas coisas não, já percebi. Ando ruinzinha de saúde, com muita náusea e com o fígado em frangalhos. Cheguei a vomitar um dia inteiro... e se não fosse a ordem natural das coisas me respondendo o contrário, eu diria até que estou grávida, ainda que do Espírito Santo - putis, ainda consigo brincar... mas por favor, não satirizem isso, foi macabro, confesso.

Tudo que eu mais desejo é conseguir, nos próximos dias, pegar o carro - parado lá, coitado- e pegar estrada até ali, para comer bolo de cenoura, descansar de verdade na ala leste e ver 4 gurias correndo pra cima e pra baixo. É um convite pra lá de tentador, mas devido todas as circunstâncias, eu duvido muito. Nesse caso, todo o meu conceito de "querer é poder" vai por ralo abaixo.

Deus, seja bom comigo, sim?

Impressionantemente, me descobri um fiasco. De repente, assim. Todo meu auto-controle se perdeu no caminho. Deparei com ralés e me desconcentrei, perdi o rumo, soltei o verbo, descontrolei. Ei, aquela não era eu, juro. E desde então, percebi o quão fraca consigo ser. Caramba, e isso dói, viu?

Não, não é um puta dum problema insolucionável, mas pela primeira vez na vida, quis sumir.... nunca trabalhei tanto na minha vida, para de repente eu não conseguir dar um passo.... pensei em largar tudo - essa casa que adoro, principalmente. E mais uma vez eu confesso: essa idéia ainda me ronda. Pago qualquer coisa pela minha paz, só me dar o preço.

Hoje eu só quero estar só, assim, o dia todo. Arrumei a minha cama, lavei a louça, fiz um café, recolhi a roupa - e você não tem noção de quanto tempo eu não fazia isso. Fiquei por muito tempo olhando-me no espelho - engordei, primeira impressão; meus olhos não me revelam, segunda impressão.

Ainda consigo desconectar-me, fazendo graça comigo mesma, brincando de ser feliz. Ontem, creiam, fui ver Bruno&Marrone! Eu não balbuciei uma só frase de uma música sequer deles (e daí que me dei conta que não conheço praticamente nada da dupla) e fiquei ali perdida em pensamentos...

(um mega-show, uma mega produção, e dois mega prepotentes cantando)

... de como esse povo esquece a humildade em casa, depois que cria um nominho na mídia... Se eu gostasse, ao menos, falaria aqui, numa boa, mas nunca fui chegada. Conheço a música do Seu Guarda, da praça, que ele não é vagabundo, nem delinquente, é só um cara carente e talz... mas conheço porque tocou tanto nas rádios, até meu saco arrastar no chão, tipo música-que-impreguina. E se você estiver se perguntando porque raios então que fui até um show que não me simpatizo, creia: estou me fazendo a mesma pergunta também, até agora. Fuga, talvez. E pra fugir, serve qualquer coisa.

(Mas nem tudo foi perdido: eles cantaram uma música das antigas, que adoro, mas não me recordo mais quem canta, na verdade... diz assim: "não fala nada, deixa tudo assim por mim...eu não me importo que já não somos bem assim... é tudo real as minhas mentiras... assim não faz mal...assim não me faz mal não... noite e dia se completam, o nosso amor e ódio eternos...eu te imagino, eu te conserto, eu faço a cena que eu quiser... eu tiro a ropua pra você... minha maior ficção de amor...e eu te recriei só pro meu prazer...")

No quesito show ainda, para registrar, Dinho continua lindo, salve salve. Foi engraçado ver o naipe da galera que assiste Capital Inicial... Tudo numa mesma rama de idade... como ele mesmo diz, há muito tempo eles estão na estrada, ele já não é mais nenhum garoto (quarentão, o moço) -se bem que sem camisa, ele ainda continua maravilhoso- e os "fãs" seguem uma risca... não tinha turma do boné, sacou? Era muito mais uma galera acima dos vinte e tantos... e além do quê, vamos combinar, o Dinho é um cara pra lá de humilde, interage o tempo todo, conversa, senta na beira do palco, pega câmeras e tira foto focando dele pra multidão... e fala um "Do Caralho" que arrepia até a alma.... Cresci ouvindo CI, adoro (Fernan)Dinho Ouro Preto e nunca vou cansar deles.

Como pode perceber, apesar de minha vida dar uma declinada federal, vou tentando não enlouquecer. E é com o Dinho que fecho esse post, mezzo lamúrias (que odeio), mezzo a-vida-segue-mesmo-assim. Grifos desesperadamente meus....

Primeiros Erros

Meu caminho é cada manhã,
Não procure saber onde estou,
Meu destino não é de ninguém

E eu não deixo meus passos no chão.
Se você não entende, não vê,
Se não me vê, não entende,
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende.
Se o meu corpo virasse sol,
Minha mente virasse sol,
Mas só chove e chove,
Chove e chove.

Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros,

Meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria sol,
Mas só chove e chove,
Chove e chove.

 
08 julho, 2004

O tempo não pára, não pára......

As coisas ainda andam corridas, percebe-se... Na net mesmo entrei pouquíssimo essa semana, e isso também percebe-se... Fiz o que deu, vi alguns emails e na metade da semana notei que tudo isso aqui não estava fazendo tanta falta quanto eu imaginei que faria.... conclusão: contradição pura, interrogações infinitas...

....

Chove chuva, chove sem parar.......

Chove lá fora, águas de nuvens, e chove aqui dentro, de alma agoniada. Sinto-me verdadeiramente presa aos meus conceitos e angústia por não conseguir sair. Pego-me dizendo-me teorias que digo a tantas almas agoniadas que já encontrei pela vida, mas parece que auto-medicação não funciona... Gotas homeopáticas de incentivo, dados a cada amanhecer.... Sorriso esboçado no espelho, um batom cor de boca e vou encenando a vida. Mas algo falta. Continuo dançando e tendo que fazer chover. Só que agora veio um temporal de vez.... começo terapia, nos próximos dias. Preciso encontrar-me. Tô morrendo de saudades de mim. É, é isso: saudades de mim. Ponto. Sigamos....

...

E vai rola a festa, vai rolar....

A FAPIJA começa amanhã. Vou lá ver o Dinho de novo e apaixonar-me de novo. Ah, e vem Detonautas também.... isso não é mesmo um lance de sorte? Pois é. Pra quem gosta de tudo um pouco e tem de sobrenome musical alguma coisa como "eclética", tá um prato cheio pra mim, já que se trata de uma Feira Agropecuária onde se reúnem, na sua maioria, cantores sertanejos.

Nota: estava vendo eu o site agorinha... estão cobrando 2 mil reais pelo camarote... ai, santa prepotência. Fico do lado dos camarotes, onde sei que tem uma mesinha de bar enferrujada em cada um, e um garçom meia tigela que sobe e desce com as bebidas, pagas por fora. De novo: santa prepotência, Meu Deus....

...

Será que o meu signo tem a ver com o seu?...

Foi uma semana de correrias, mas já estou sabendo que o PG tá com novos participantes... um já estreiou com muita garra, o moço. E a outra será no sábado próximo.... Aê: se eu fosse você, não perdia não.... combinado então.

...

Mande notícias do mundo de lá...

E a novela, hein? Começou tão bem, né messss? Agora, a trama já começou a me subestimar. Que morte foi aquela da Leila? Vala zério. E se a tal filha perdida for a Maria Eduarda, pelaamordedeus, me convençam. Apesar que acho que é ela mesma, né? Novela boa de verdade tem sido Cabocla, e a Patrícia Pillar está maravilhosa no papel. Divina. Não assistem? Não sabem o que estão perdendo....

...

Genial...

A frase "mãe trabalhando" é redundante. -- Jane Sellman

...

Beijo do Gordo....

Alguém aí assistiu o fiasco da entrevista da Rafaela (o cloninho da Arósio) no Jô ontem? Gentem do céu, eu quase explodi de rir.... a menina não falou absurdamente nada! E pra ajudar, se esgoelou em chorar... o Jô não sabia o que fazer... pensará um tanto antes de tentar entrevistar uma criança a partir de agora... principalmente se ela tiver 4 anos, né não?

...

Agora, chega por hoje. Tem mais um tanto pra falar, mas daí vocês cansam de mim, fácil fácil. E sabe da última? Amanhã , em SP, é feriado. Graças à Deus... No mais, estamos aí, derrubar na área é pênalti. Posso demorar um bocado pra apitar, mas apito... ô se apito.

 
05 julho, 2004

Ontem, andei vagando (palavrinha mais feia, lembra fantasma...) por aí e vi que tem tanta gente no mesmo ritmo que eu.... cheguei a pensar que deve ter sido alguma radiação computadorística epidêmica, sei lá.

Eu estou e não estou, se é que me entendem. Lendo os comentários abaixo, fiquei com a sensação de que eu ia sumir do mapa e nem sabia. Mas não é nada disso... minhas férias ainda vão começar -tenho mais essa semana pela frente ainda- e tenho que organizar algumas coisas por aqui, meiqui urgentes..

Cansei de planos frustrados e não será numa mini-férias, como diz a Soul, que eu vou conseguir voltar pra Yoga ou dar uma viajada básica. Fico perdida, às vezes, no tanto de pendência que ficou pra trás, desde a promoção... parece que instalou-se em mim uma preguiça infinita, não produzo mais como antes, estou deixando tudo para depois, mesmo me sentindo culpada no momento seguinte.

Porque essa preguiça que parece ter me dominado, só parece mesmo. Então fica aquela contradição dentro de mim: se estou trabalhando feito doida, porque é que não rende, afinal de contas? .... dúvidas, dúvidas.

Meu carro mesmo, faziam dias que não o via.... vou para qualquer lugar com o carro da empresa e até esqueci que eu tinha um também, veja você. Ontem que eu fui lá, dar uma volta, levá-lo no posto para uma ducha, matar as saudades do bichinho. Momento slow motion do meu domingo.

Passei a tarde dominguística lendo todo mundo, intercalando com programinhas besteiróis dominguísticos, entrando no ritmo domingueiro de um domingo ensolarado e pacato.... e estou agradecendo. A-GRA-DE-CEN-DO por ele ter existido... necessitava de um dia assim: domingamente morno.

A novidade da semana é que a Anita (minha ajudante, em casa) está grávida. Eu não sabia se eu chorava de tristeza ou de alegria... nem ela sabe se está feliz ou chocada. Mas o negócio é seguir em frente, porque a fila anda, e um bebê sempre é uma alegria.... Se eu não for madrinha dessa vez, não sei mais quando é que serei... já falei que uma das minhas maiores frustrações é não ter afilhados? Pois bem... mas também não quero fazer pressão, ela nem sabe disso, desse lance de ser madrinha.... só fica aqui registrado meu imenso desejo de ser. Parabéns, Ani.

No mais, estou tendo que dançar um tanto para que tudo dê um pouco de satisfação. Mas dançar não basta; tem que fazer chover também... e isso dá uma canseira danada. E olha que nunca fui de reclamar de muito trabalho ou muitos projetos.... mas agora, queridos, estou de língua de fora.

Pensamento positivo, Polly: só mais essa semana... se arrasta aí, que dá.

Então fica assim.

*Momento dã:
A Rafaela acaba de ligar, da praia, interrompendo esse post.
Ai, que morro de saudades, molecas.
Também amo vocês, do tamanho do Universo...

 
02 julho, 2004

É engraçado pensar que nossos diários da adolescência, aqueles bonitinhos, decoradinhos, perfumadinhos, escritos com caneta 4 cores perfumadas, era possuídor também de um cadeadinho, onde tinha uma chavinha que a gente escondia junto com a gente o tempo todo, pra ninguém ler.

Chave! Trancado! Nossas memórias eram trancadas, pra ninguém saber delas.

E hoje? Expomos tudo numa página da Internet, assim, numa boa. Numa boa, ovas, mas entenda como quiser. Ou acha mesmo que num poema ou até mesmo numa receita de bolo ou numa indicação de um filme ou numa frase famosa qualquer não pode estar implícito o dia da pessoa, os sentimentos, os desejos da pessoa que escreve?

Acho até que se tem que mudar aquela frase: "minha vida é um livro aberto" pela "minha vida é uma página on line"...

Os inúmeros diários que eu tive, eram todos com chave. Ninguém podia ler o que eu sentia, o que eu fiz, o que eu pensava sobre, o que eu deixei de fazer. Hoje tenho um blog, onde coloco tudo o que penso explícito e implícitamente. Se formos juntar uma coisa à outra, é como se antes eu fizesse um diário e corresse para mostrar para todo mundo, o conteúdo dele. E ser amada por isso. E ser odiada também.

Desde quando descobri o que era blogar, aqui me esparramei, não importando muito quem lê ou deixe de ler. Aqui, pra mim, está distinta duas formas de exposição: a de um diário, óficórse, onde escrevo o que bem quero e a de um canal de amizades, onde as pessoas chegam e vão sentando, ficando conforme a afinidade.

Ok até aí?
ok.

Pois bem.

Sou uma pessoa com um nível alto de senso crítico e responsável. E como uma coisa sempre leva à outra, o que era pra ser uma simples válvula de escape, acabou se tornando uma responsabilidade (podem gritar ao contrário, só que em vão). É uma forma de lazer, sim, porque adoro estar aqui, estar lendo todo mundo também, estar escrevendo o que penso e talz. Mas também é um tipo de compromisso com todo mundo que me lê e tem gente que se expressaria melhor que eu, nesse sentido.

Há blogs que vou que eu sei que que não é diário, tem gente que escreve um post a cada 10 dias e tudo bem. Mas aqui, a coisa estava fluindo diariamente, praticamente. Só que as coisas mudaram. E eu comecei a me sentir mal ao me ver sem tempo para o meu lazer, sem tempo para visitar quem gosto, sem tempo para esvairir-me do meu monótono.

Ou leio emails e coloco em dia ou posto ou visito cinco ou seis blogs, ou comento, ou procuro imagens. Me senti mal, de verdade. No entanto, estava tentando deixar pra ver até onde ia. Consegui (acho) visitar todo mundo que eu queria nessa semana, um pouco um dia, outro pouco o outro e assim foi. Tentei ver meus emails e colocar em dia, o que também, acho, deu tudo certo. Mas ainda não é tudo.

Com um monte de idéias e coisas pra falar, tenho que me redimir à verdade. NÃO DÁ MAIS. Não dá para postar todo dia, achar gracinhas para colocar aqui, visitar todo mundo com calma, não dá para responder emails gigantes, como gosto de fazer... Mesmo em vésperas de uma quinzenal de férias, estarei com as meninas, que me ocuparão o tempo. Aqui na minha frente jaz uma lista de coisas pra fazer nas férias, com elas...

Poderia tentar continuar enganando todo mundo, inclusive eu, e ir colocando qualquer coisa do "meus favoritos" ou do "meus documentos", mas aí perde a essência. Não estou me despedindo, lógico. Estou comunicando meus dias mudados, corridos, estressados, sub-humanos que estou tendo.

Não sei com qual frequência aparecerei aqui ou no blog de vocês. Mas aparecerei. E lerei tudinho, não como uma obrigação, porque obrigação nunca me foi.

É só um tempo, como a gente pede em relação amorosa, pra colocar ordem nas coisas.

E disso tudo, constato que: sou uma blogueira crônica, mas a vida me chama como nunca me chamara antes....

Paciência, combinado?
Então tá.