05 julho, 2004

Ontem, andei vagando (palavrinha mais feia, lembra fantasma...) por aí e vi que tem tanta gente no mesmo ritmo que eu.... cheguei a pensar que deve ter sido alguma radiação computadorística epidêmica, sei lá.

Eu estou e não estou, se é que me entendem. Lendo os comentários abaixo, fiquei com a sensação de que eu ia sumir do mapa e nem sabia. Mas não é nada disso... minhas férias ainda vão começar -tenho mais essa semana pela frente ainda- e tenho que organizar algumas coisas por aqui, meiqui urgentes..

Cansei de planos frustrados e não será numa mini-férias, como diz a Soul, que eu vou conseguir voltar pra Yoga ou dar uma viajada básica. Fico perdida, às vezes, no tanto de pendência que ficou pra trás, desde a promoção... parece que instalou-se em mim uma preguiça infinita, não produzo mais como antes, estou deixando tudo para depois, mesmo me sentindo culpada no momento seguinte.

Porque essa preguiça que parece ter me dominado, só parece mesmo. Então fica aquela contradição dentro de mim: se estou trabalhando feito doida, porque é que não rende, afinal de contas? .... dúvidas, dúvidas.

Meu carro mesmo, faziam dias que não o via.... vou para qualquer lugar com o carro da empresa e até esqueci que eu tinha um também, veja você. Ontem que eu fui lá, dar uma volta, levá-lo no posto para uma ducha, matar as saudades do bichinho. Momento slow motion do meu domingo.

Passei a tarde dominguística lendo todo mundo, intercalando com programinhas besteiróis dominguísticos, entrando no ritmo domingueiro de um domingo ensolarado e pacato.... e estou agradecendo. A-GRA-DE-CEN-DO por ele ter existido... necessitava de um dia assim: domingamente morno.

A novidade da semana é que a Anita (minha ajudante, em casa) está grávida. Eu não sabia se eu chorava de tristeza ou de alegria... nem ela sabe se está feliz ou chocada. Mas o negócio é seguir em frente, porque a fila anda, e um bebê sempre é uma alegria.... Se eu não for madrinha dessa vez, não sei mais quando é que serei... já falei que uma das minhas maiores frustrações é não ter afilhados? Pois bem... mas também não quero fazer pressão, ela nem sabe disso, desse lance de ser madrinha.... só fica aqui registrado meu imenso desejo de ser. Parabéns, Ani.

No mais, estou tendo que dançar um tanto para que tudo dê um pouco de satisfação. Mas dançar não basta; tem que fazer chover também... e isso dá uma canseira danada. E olha que nunca fui de reclamar de muito trabalho ou muitos projetos.... mas agora, queridos, estou de língua de fora.

Pensamento positivo, Polly: só mais essa semana... se arrasta aí, que dá.

Então fica assim.

*Momento dã:
A Rafaela acaba de ligar, da praia, interrompendo esse post.
Ai, que morro de saudades, molecas.
Também amo vocês, do tamanho do Universo...