30 novembro, 2004
Mais de uma hora...

E eu já tive todos os motivos possíveis para acordar... Bem acordada, então.

(pffff)

Desabafos da Polly Mattos | às 01:51 PM|

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E então....

Me conta...
quais são as novas?

:)

(acordando, enfim)

Desabafos da Polly Mattos | às 09:40 AM|

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Oi

Bom dia.

Vc por aqui?

Desabafos da Polly Mattos | às 08:54 AM|

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Vizinhos, bah.

A pourra do meu vizinho coloca a pourra do relógio pra despertar e não levanta. Daí a pourra do relógio fica tocando na pourra do ouvido dele (imagino) a cada intervalo mínimo de tempo, e ele continua dormindo. Que bela manhã.

Desabafos da Polly Mattos | às 07:21 AM

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Ih!

Madruguei!

Desabafos da Polly Mattos | às 07:13 AM
 
28 novembro, 2004



+ sofá
+ óculos
+ camisetona
+ empadinha - by me
+ suco de pêssego

Oh, sim, existe vida off line, sim senhor.

 
26 novembro, 2004
Pedaço de conversa... (drops)

Com voz sensual:

- Oi, você sempre lava louça aqui?

**************

- Olha, tem que comer bastante melancia e tomate... tá falando no Globo Repórter.
- É? Por quê?
- Porque tem não-sei-o-que-lá-peno.
- Ahhhhh.
- Tem que comer e pronto.
- Ahhhhh.

**************

- Olha! Guararema no Globo Repórter!
- Que que tem?
- A cidade onde nasci!!!!
- E o que que tem?
- A cidade onde eu nasci no Globo Repórter!!!!!!!
- Hã... e o que que tem?
- Bah.

Desabafos da Polly Mattos | às 10:57 PM|

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É pique, é pique....

Wag, tudo de bom procê, uai!

ebaaaaaaa

Desabafos da Polly Mattos | às 12:10 AM|
 
23 novembro, 2004

Eu queria não ter bronquite.

Eu queria poder viver uma daquelas crônicas de Luis Fernando Verissimo cuja marcação de diálogos é perfeita e onde as conversas começam com um simples "Oi, você vem sempre aqui" e os personagens geralmente ouvem Boys II Men ao fundo.

Queria ter tido a chance de viver em 1966 e ter ido à Estocolmo e ter visto Ella Fitzgerald cantando em um concerto Só Danço Samba com o acompanhamento de Duke Ellington.

Que eu não tivesse que acordar cedo todos os dias.

Poder trocar meu carro por um Mustang, não ter problemas ao sair com ele e que eu não tivesse que rir da seguradora ao receber a proposta.

Que eu não me identificasse tanto com as letras da Polly Jean Harvey.

Que a consultoria de finanças acabasse logo e como um passe de mágica eu resolvesse todas essas amortizações de juros.

Queria não precisar lidar com pessoas falsas, menores, hipócritas todo-santo-dia.

Hum... acho que por hora é só, papai noel.

 
19 novembro, 2004

Quanto mais vou ficando velha, mais fico ranzinza também. Acredito até que meu lado pollyanna anda morrendo, conforme o passar dos dias. Junto com a TPM, veio uma infinita vontade de nada com coisa nenhuma, sabe? Nem sei se é o fato de eu nem saber o que penso em relação ao Natal, que está aí, nas nossas portas... Natal é meio família, e família tá em falta por aqui. Também acontece a tal da introspecção (inevitável) de fim de ano, onde, a cada vez, eu aprimoro um sentimento ou outro, passo horas relendo minhas coisas, tento ser uma mulher melhor. Se ando conseguindo , eu não sei. Por mais que eu, as vezes, necessite de um retorno, ele não vêm. Então, na maioria das vezes, faço por mim, faço pelo que eu desejo ser - e quem quiser, me acompanhe.

Tomei grandes decisões esse ano. Só espero que tudo corra dentro do que eu previ. E se não correr também, paciência, porque nem tudo é certo o tempo todo, e isso é uma lição que aprendemos nos primeiros anos de maturidade. Dei um tempo (de novo - de leve) de internet, basicamente porque tudo que é demais acaba exaurindo. Selecionei meus cliques, retribuí carinhos, respondi emails, mas nesse meio tempo, saquei muita gente também... mas isso faz parte.

Sabe quando você acaba cansando? Quando você tenta ser você e as pessoas tem habilidades formidáveis de confundir isso com outras intenções? Pois é. Sou simpática e confundem com bondade. Sou amiga e confundem com dedicação total. Sou direta e confundem com egocentrismo. Sou sincera e confundem com metidez. Sou explícitamente aberta e emotiva e confundem com falta de personalidade. Isso faz realmente parte da vida, vivemos assim desde que nos conhecemos por gente, mas tem certos períodos que se precisa de paz. Mas até paz cansa. Então começamos tudo de novo.

Por isso que digo que há ciclos na vida (e reciclos também). E se estou uma velha-ranzinza-rabugenta-e-coroca hoje, vai passar. E talvez amanhã serei a sua mais bela companhia de messenger ou você será meu ouvido mais necessário no telefone. E a vida segue, lógico. Só que agora estou em slow motion. Nem play, nem pause. Slow motion.

Capiste?
Então tá.

 
17 novembro, 2004

- Todos os Problemas Misturados.
- Tendências a Pontapés e Murros.
- Temporada Proibida para Machos.
- Toda Paixão Morre.
- Tocou, Perguntou, Morreu.
- Tire a Porra da Mão
- Tente no Próximo Mês.
- Tempo Para Meditação.
- Totalmente Pirada e Maluca.
- Tendência Para Matar.
- Tenha Paciência Meu.
- Tô Puta Mesmo.

ou simplesmente:

Tem Pollyanna Mal's

Grrrrrrr.

 
15 novembro, 2004

O GALO SEVERINO

Era uma vez um fazendeiro que tinha um galinheiro com 180 galinhas e estava procurando um bom galo para produzir ovos. Um belo dia, o fazendeiro vai até o povoado, entra na galeria e diz para o galeiro:

- Boa tarde! Procuro um bom galo capaz de cobrir todas minhas galinhas.

O galeiro responde:

- Quantas galinhas tens?
- 180 - diz o fazendeiro.

Então o galeiro puxa uma gaiola com um galo enorme, musculoso, com a crista de pé, olhos azuis e uma tatuagem dos Rolling Stones no peito, e diz para o fazendeiro:

- Leva esse aqui, o Pedrão, ele não falha.

O fazendeiro leva o galo e no dia seguinte, pela manhã, solta o galo no galinheiro. O galo sai correndo, pega a primeira galinha, e dá duas sem tirar, pega a segunda, dá a primeira, e quando estava na segunda cai morto. O fazendeiro olha e diz:

- Aquele galeiro filho da puta, este galo comeu duas galinhas e capotou.

Entao, pegou o galo pelo pescoço e levou-o até o galeiro e contou o que aconteceu. O galeiro se desculpou apresentando-lhe outro galo. Este era preto, de crista amarela, olhos negros e tênis da Nike. E diz para o fazendeiro:

- Esse aqui é o Rodman. Dá uma olhada no trabalho dele depois me conta.

O fazendeiro volta pra fazenda com o galo e repete a manobra. Solta o bicho no galinheiro, o galo sai alucinado, come a primeira galinha de pé, pega a segunda e traça-a encostada na cerca, com a terceira ele faz um 69 e quando está bombando a quarta, cai morto no meio do galinheiro. O fazendeiro, emputecido, pega o galo e vai falar com o galeiro:

- Escuta aqui, ô filho de uma puta, é o segundo galo que tu me vendes e que não presta pra nada. É melhor você me vender um galo decente ou vou tocar fogo em tudo aqui, sacou cara!!!

Então o galeiro mostra-lhe um galo miúdo, pelado, cabeçudo, sem crista nem penas, com olheiras, corcunda, com tênis Bamba de lona e uma camisa azul clara com os dizeres "Maracanã 1950" e diz ao fazendeiro:

- Olha, é só o que me resta. O nome dele é Severino.
- Que merda vou fazer com este galo todo fudido...

Chegando à fazenda solta o Severino no galinheiro. O galo arranca a camisa e sai enlouquecido comendo todas as 180 galinhas. Dá uma respirada e come as 180 de novo. Sai correndo e enraba o pastor alemão, aí o fazendeiro pega ele, dá dois sopapos para acalmá-lo e tranca-o na gaiola.

- Porra, que fenômeno é este galo!!! pensa o fazendeiro.

As galinhas estavam enlouquecidas com o Severino. Que o Severino é isto..., que o Severino é aquilo..., é uma loucura total, todas as galinhas estavam querendo mudar-se pra Catolé do Rocha-PB (terra natal de Severino). No dia seguinte solta o bicho de novo, o Severino sai levantando poeira. Dá duas voltas no galinheiro faturando tudo que é buraco com penas que encontra pelo caminho, sai correndo e come o cachorro, o porco e vacas.

O fazendeiro corre atrás, pega ele pelo pescoço, dá umas chacoalhadas para acalmá-lo e joga ele na gaiola.

- Que galo sacana, vai me cobrir a fazenda inteira!!!, diz o fazendeiro todo satisfeito.

No dia seguinte, vai buscar o galo e encontra a jaula toda arrebentada.

- O Severino fugiu!!!

Sai correndo para o galinheiro e encontra todas as galinhas fumando e assobiando, lá fora o porco com o rabo para o sol, as duas vacas deitadas no chão com a perereca vermelha falando no Severino, o cachorro com a bunda
assada, e pensa:

- Ele vai comer o gado do vizinho, vão me matar!!!

Então pega o cavalo e sai procurando o Severino sem descanso, seguindo as pistas deixadas por ele (cabras suspirando, bodes passando hipoglós na bunda, uma tartaruga que perdeu o casco no tranco, um touro provando lingerie, três capivaras mancando, um pônei sentado no gelo, um bambi curado de hemorróidas...) até que, de repente, à distância, vê o Severino caído no chão. Uma cena aterradora!!! E os abutres voando em círculos, se babando de fome!
Quando viu os abutres sobrevoando, o fazendeiro entendeu a situação.

- Nãaaooooo, Severinoooooo!!! Morreuuuuuuuuu o Severinoooo!!! Logo agora que tinha encontrado um galo de verdade!!!

E no meio do lamento, cuidadosamente o Severino abre um olho, olha para o fazendeiro, pisca e diz:

- Shhhhhhhhh!!! Fica quieto que eles estâo quase descendo...

(Valeu, Rerrê)

 
14 novembro, 2004

Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida. Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água. Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor.

Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo. Quando minha cruz parecer pesada, deixe-me compartilhar a cruz do outro.

Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado. Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos. Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém.

Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.

Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha. Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender.

Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.

Tornai-nos dignos, senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.

Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.

****************

Sabe aqueles dias que você nem tá se achando muito legal e acaba participando/vendo/ouvindo algo que faz você ver que você tá legal à beça e tem que párar de reclamar tanto? Sabe, né? Então.

 
13 novembro, 2004

Fui pra conhecer o site e acabei ficando uma tarde praticamente inteira lá, lendo. Tive oscilações de tristeza, raiva, ódio, caí no choro pela imbecilidade humana por diversas vezes. Diversas. É uma leitura extensa e passear pelos tópicos nem compensa. O bom é engolir o sapo inteiro e de uma vez. Nem quero aqui entrar em méritos religiosos. A real está lá, cuspida e escarrada. Só não vê quem não quer, quem já se cegou, quem, definitivamente, enlouqueceu. No mundo prático de hoje, tenho certeza que poucos lerão na íntegra. Mas eu li. E embora não seja adepta de nenhuma religião, eu sofri com o Emerson e com as verdades descritas por ele. A gente sempre soube o quanto essa igreja é desconceituada, mas nunca imaginei ao tanto que poderiam esculhambar com Deus e com vidas humanas. Saber disso, mais profundamente, já ficará a teu critério. Da minha parte, deixo a divulgação (devidamente me concedida):

banneriurd.jpg
 
11 novembro, 2004

Acabo de assistir Tróia.
E acabo de descobrir o meu calcanhar de Aquiles.

Calcanhar de Aquiles: Ponto fraco ou vulnerável de um indivíduo, por metáfora

Como pode ser tão perfeitamente bonito assim? É até uma ofensa...

....

Ah, o filme... o filme é bacana.
Assistam.

 
10 novembro, 2004
... porque se não me conhecerem agora, provavelmente não haverá outra chance...
 
09 novembro, 2004

... ele foi entrevistado.

mamute.jpg


(no download, peça para abrir)


OQUÊ? Você ainda não conhece El Mamute?
Aqui, em espanhol.
Aqui, versão traduzida.

E agora, que já sabe, veja a entrevista e relembre da dona baratinha.

Desabafos da Polly Mattos | às 11:18 PM

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Bem vinda ao Ponto, Ale

Desabafos da Polly Mattos | às 12:22 AM
 
06 novembro, 2004
Por esses dias me dei conta que o ano praticamente acabou. E é lógico que quando se chega à uma conclusão dessas, automaticamente começa-se a contabilidade do ano... O que representou 2004 pra mim?

Caramba, eu não saberia dizer ao certo. Nesse finzinho, onde muita coisa ainda pode acontecer, eu poderia dizer com certeza somente que me assustei ao entrar numa loja e ouvir a maledita música da Simone "Então é Natal..." Foi aí que deu o estalo: caramba, acabou o ano...

Não sou muito ligada à Natal, por motivos óbvios... Natal é família e de família sou carente. Mas tento organizar, em mim, algumas idéias nessa época, todo santo ano. E começo me declarando às amizades "virtuais"....

(porque hão de ser muitos posts até lá ainda...)

Fará um ano agora em novembro que vim pra Festim, por exemplo. Estreitei laços com a Soul, com o Madeo, conheci a vasta vizinhança do condomínio. Amizades persistiram por mais um ano firmes, como a da Cacau, a da Deize, da Marota, da CoRa, que ainda aparece por aqui... A Borbô praticamente desistiu do Erga-Omnes, mas ainda dá o ar da graça de vez em quando no messenger ... já a Dati sumiu faz tempo e faz uma falta danada... E foi nesse ano que conheci a Lana tanto, mas tanto, que cheguei a ir pra casa dela (uma aventura, meu Deus)...

Apareceu tanta gente nova bacana: a Alê Mattos, a Rose do Anjo Azul, a Tatoca, do Café Paris que de vez em quando esbarramo-nos no messenger também, a Ale do Oggi in Poi - que agora fará parte da família Ponto Gemini e quase me carrega pro Rio, essa louca; ah! E o próprio Ponto Gemini veio pra Festim também!

O Diga do The Pirate sumiu , voltou e sumiu traveiz, a naomi Batata Transgênica me informou o ano todo (e desacelerou no finzinho, anda sumida)... a Rubia Euzinha virou amiga-do-peito-irmã-camarada e nem sabe... adora perguntar mas morre de medo...rs. O Harry do Wonderland é outro que nunca mais comentou, mas vive me lembrando que tá vivo, tá presente, que permanece....

A Letti do Olimpo virou amiga - quem diria, Polly? Tua ídala! O Vítor fechou o Diário de um Bobo, mas continua no Amargo e aparece no contador, as vezes... a outra Claudia, a Perotti, tá firme no Multiply e no Arte. Aliás, a Claudia Perotti é arte pura essa mulher...adoro. A Thelma do Bambu continua no Bambu e nos emails, e continua me transmitindo paz naquela fonte meio chinesa das imagens que ela publica.... a Kel do Caneca fechou o blog por enquanto, mas tá de olho no movimento... a Lorise continua com toda sua saga no Loli...

Outras amizades permanecem por mais de um ano e o amor profundo também... amizades que eu gostaria de poder "melar" diariamente, bem digno daqueles poemas do "diga eu te amo hoje, não espere amanhã, que pode ser tarde demais": Mônica, do Crônicas; Al, do Corra; Rô, do Garimpando; Rubia, do Engolimos; Rafa, do Mr Anderson; Cris do já fechado Viscerais...

Outras nascem com uma sintonia bela, daquelas que nos enchem de esperança do "força-total": Beto, do Vaca Devassa; Wagner, do Pegation; Parn, do Um ponto de Vista; Tessa, do Sbrubble - que conheço há uns dois anos, mas nos descobrimos mesmo há alguns meses; Fabrícia, do OOOOOps; Branco Leone; Gus, do O Quarto; Bia, do Ampulheta; Leda, do Jack...

Tem aquelas outras, amizades regadas à silêncio... ou quase silêncio.... uma leitura que pra mim não é diária, mas é me tida como uma sobremesa, de vez em quando, pra não engordar, sabe? Marcos, do Interlóquio; Nelson, do Senso Incomum (sumidaço daqui); Simone, do Converse com; Fal, do Drops.

Mas 2004 nem acabou, Pollyanna.
É. Não acabou ainda, eu diria.

Só que, nesse conceito de "Bom dia, amiguinho, como vai?", preciso registrar uma coisa importantíssima que aconteceu nesse meio de ano pra cá. A sintonia é tanta, que consigo, nesse momento, visualiza-la, desesperada, com cara de anta de tamanca, sabe? Consigo até mesmo ouvir daqui ela bufando algo parecido com: ela não falou de mim!!!!

Mas é claro que naqueles discursos intermináveis, típicos de fim de ano, a gente deixa o que mais marcou por último. Então, foi o que eu fiz. O ano de 2004 me presenteou com a Renata, do Objeto Abjeto. Eu andei falando que ela é minha mais nova amiga de infância e parece só mais uma puxação de saco. Mas, por mais que fosse de meu feitio, eu não precisaria massagear o ego dela, porque é uma amizade já concretizada, não há o que desfaça mais. Então, fecho esse post de relacionamentos de amizade através do blog com ela, a Rerrê. Embora eu queira, nunca saberia explicar o quanto essa moleca me faz bem...

Agradeço à todo mundo, por estar presente aqui comigo. Cada um faz a diferença, cada um é uma base para que esse blog fique em pé, cada um sabe o quanto me cativou e cativa. Tem gente nesse meio todo aí que amo de paixão maluca - mas eles sabem.

E à vc, Renata, tenho muito mais que agradecer....

E vambora, que aguentar a música da Simone na cabeça né molé não.
:D

 
05 novembro, 2004

(nossa, quanto tempo eu não postava essas coisas...quem se lembra?)

(telefone)

- Atende lá, Rafaela, por favor.

...

(aí escuto)

-Alô?.... quem?.... ela tá..... quem deseja? Tá, peraí...

(tampa o bocal do telefone e fala baixinho)

- Mamãe, é uma tal de Dona Izete, mas tem voz de homem... tão estranho!

(atendo)

- Alô?.... Quem? ... (gargalhadas euforicamente histéricas).... Oi, Donizete, tudo bom? Não... tô rindo porque a Rafa entendeu outra coisa....

 
04 novembro, 2004
Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um tio meio tarado
Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan prá dormir ?

Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga ?

Que mulher nunca pensou
Em zunir uma panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela ?

Que mulher nunca penou
Prá ter a perna depilada,
Prá aturar uma empregada
Ou prá trabalhar menstruada ?

Que mulher nunca acordou
Com um desconhecido ao lado,
Com o cabelo desgrenhado
Ou com o travesseiro babado ?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, pela mais pura ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade ?

Que mulher nunca apertou
O pé no sapato prá caber,
A barriga prá emagrecer
Ou um ursinho prá não enlouquecer?

Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Ou que "dele" não lembra nem o nome ?

(a.d)

 
03 novembro, 2004
A união faz o resultado:




Imagem dela.
Texto dele.
Desejo meu.

Desabafos da Polly Mattos | às 10:37 PM

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Das taras dela....


E um dia o telefone dela parou de funcionar. Assim, do nada. Mudo, mudinho. Ela procurou a Telefônica, que acabou aconselhando ela verificar se primeiro não era um "problema interno", já que eles, lá da Telefôncia, resolvem só problemas do poste em diante. Pois bem.

Procura daqui, procura dali, comenta com três ou quatro pessoas, e acaba sabendo de um técnico (ex-funcionário da dita empresa de telefonia) bom e barato. O nome que chega até ela é meio estranho: Pão. Não era nome, ela pensou, claro. Ela liga e marca uma hora para o Pão vir verificar o problema.

No dia e hora marcados, ele chega. Nos primeiros segundos, ela pensa, bem lá no íntimo mesmo, o porquê da gíria para homens bonitos no tempo da mãe dela era Pão. "Mas Fulano é um pão de homem". Não sabia (e nunca viria a saber, porque nunca teria a cara de pau pra perguntar) se apelido+pensamento tinha alguma ligação. Mas o Pão era um pão de homem.

Ela abre o portão, explica onde é a fiação do telefone, mas nem olha tanto pra ele mais. É tímida demais pra isso. Pra isso, reafirmo. Ela se retira e deixa o Pão a ver fios vermelhos, azuis, caixinhas, e afins. Vai lá pro fundo da casa. E trata de se atarefar. Não deu 10 minutos, ele pede um aparelho - de telefone- para teste. Ela entrega e confirma o quanto os olhos dele são mesmo verdes e bem bonitos.

Dessa vez, não tinha como voltar a se atarefar. O Pão pede que ela vá com ele, a fim de entender o que se passa nos tantos fios. Ela vai, e repara o quanto o corpo dele é mesmo bonito e bem gostoso. Ele segue falando, fios, fios, fios, ligações, caixinhas, quantos aparelhos, extensões, blás e blás, e ela repara o quanto a voz dele é aguda e bem bonita.

Perdida em notá-lo e prestar atenção ao tão remoto assunto de telefone (porque mesmo ele insistia tanto em falar de telefones? - ela tinha até se esquecido), ele se vira e sorri pra ela. Aí ela percebe o principal: o aparelho ortodôntico. O sorriso dele estava emoldurado em belas cerquinhas.

Ela nem sabe o porque e nem da onde ela tirou isso, mas ela tem um quê, uma força, meio magnética, como se de repente os lábios dela fossem imãs mesmo... ela só sabe que ela tem fascínio por homens com aparelhos ortodônticos. Não é qualquer homem com aparelho... e também não é qualquer aparelho. Precisa ser O HOMEM com O APARELHO.


braces.jpg E Pão atendia a todas as expectativas momentâneas da mente insana dela. Ficou talvez por minutos, ali, admirando-o. Ninguém precisava entender a loucura dela. Ninguém, em absoluto, pode questionar a loucura dela. Pois cada um com sua loucura. A dela estabilizou-se ali, naquele sorriso emoldurado de cerquinhas metálicas. E assim, quase que num despertar de um sonho bom, ela voltou o olhar para o verde olhar dele e entendeu que o problema do telefone era mesmo no poste.

Caramba, o telefone... é mesmo.

Pão não iria cobrar um serviço que a Telefônica faria gratuítamente. Ela achou que se ele não falasse isso com tanta sinceridade, ela pagaria pelo serviço sem nem lembrar que realmente a Telefônica faria-o garatuítamente. E ele se foi, com todo o metálico pertencente ao sorriso dele. E ela ficou, indagando-se se ela inclinou para mais perto da boca dele, naquele momento, ou não. Nunca se lembraria ao certo. Lábios de imã os dela, com toda certeza.

 
02 novembro, 2004

Começou a merda do horário de verão.

Bah.