28 fevereiro, 2007
Mas a sensação é divina.
 
26 fevereiro, 2007

Jacapaucity ficou sem luz geral por 4 horas ontem. Até acabou meu estoque de prosa com as meninas, iluminadas por um cacetilhão de velas.

A coisa começou e a gente estava no Telha Norte, comprando tinta em São José dos Campos (pixaram minha casa ¬¬). Saí de lá com o tempo muito feio, mas peguei a chuva mesmo perto de casa. E que chuva.

Até chegar, presenciamos muitos galhos de árvores caídos e ruas alagadas. Eu já estava em pânico, mas não podia demonstrar, por causa delas. As ruas de entrada para minha casa estavam todas alagadas: TODAS. A entrada principal da minha rua estava bloqueada com uma árvore caída com raiz exposta e tudo. Medo.

A chuva não dava trégua, enquanto eu tive que dar uma volta imensaaaaa pelo centro da cidade, único jeito de chegar na outra entrada da rua onde moro. Vimos ainda lojas alagadas, no escuro, blackout total. Era um tal de OOOOLHA! NOSSSAAAAAAA!!!! a cada coisa que víamos. A banca de revistas na esquina de casa sumiu embaixo de uma árvore imensa que também despencou. Entrei na contra-mão em casa e fiquei com medo da rua alagar também, mas não aconteceu. (sénquis, gódi)

Enquanto esperávamos o caos passar, conversávamos da vida. A chuva passou e fomos sentar na calçada, já eram 10 da noite. Olhei pra rua, que é completamente arborizada (tem uma bem em frente da minha janela!) e agradeci do hotel que temos atrás da nossa casa, onde tem pára-raio e não sofremos perigo quanto à isso.

Mas que choveu MUITO MESMO e deu MUITO MEDO, deu.

É o homem acabando com a própria vida.
*suspiros.

 
22 fevereiro, 2007

Tá, me explica.

Tenho os cabelos compridos, ondulados, virgem de novo (sem tinta nenhuminha), meio que oleoso na raiz (pero no mucho) e sequérrimo nas pontas. E cai que é uma desgrinha, muito, muito, muito. E nem diminui por causa disso. Tufos e tufos diariamente.

Então, em suma: compridos, ondulados, sem química, mezzo oleoso mezzo seco, e com queda.

Que shampoo e condicionador usar?

Porque tem pra cabelos compridos, tem pra cabelos curtos, tem pra cabelos cacheados (e cacheado não é ondulado), tem pra cabelos com química, tem pra cabelos pretos, pra cabelos castanhos, pra loiros e vermelhos, tem pra raiz oleosa, tem pra seco, tem pra caspa, tem pra queda, tem com brilho, tem pra cabelo fino, tem pré-shampoo, anti resíduos, pós-shampoo, vitaminas mil, fortalecedores, creme de tratamento 30 minutos, 3 minutos, creme pra pentear, creme anti-frizz, creme pra cacheados, pra rebeldes, pra hidratação, enfim. Tá, parei.

Mas shampoo pra ondulados não existe. Pra ondulados com raiz oleosa e ponta seca sem química com queda também não existe.

Então, uótifóker de shampoo e creme usar?

hein? hein?

¬¬

 
16 fevereiro, 2007

Embora eu tenha preparo para tal, eu não tenho muita paciência para lidar com lerdices e dificuldades persistentes, portanto não é minha praia dar aulas. Mas como meu trabalho está indo por ralo abaixo a cada dia que passa e sem sinal de sobrevivência, eu sabia que se eu procurasse por aula$$$, encontraria, e foi o que aconteceu.

Recebi duas propostas: uma do cursinho Anglo, pra vestibulandos e outra de uma faculdade aqui da cidade, e nem tive sombra de dúvidas em aceitar a faculdade,porque de aborrescente e anjolescente basta a Rafa em minha vida.

Lá fui eu, no primeiro dia, encarar a boiada. Eu nunca dei aulas, efetivamente falando, de pegar uma turma e terminá-la, nunca tive que reter um aluno, nunca passei por um conselho, nada disso. Mas já participei de muita assessoria, dei (junto de uma equipe) muita palestra, e isso sim, é minha praia.

Ensinar é uma arte muito complicada. Digo ensinar mesmo, da pessoa gravar aquilo pra toda vida. Ensinar nas coxas é outra história, e definitivamente, não é a minha história. Se me sujeito a tal, que seja bem feito. É o que me proponho, é o que gosto que façam comigo, então, obviamente, é o que eu faço.

Aí que começam as confusões. Porque incrivelmente a sala é lotada de gente que tá a fim de diploma, não de aprender. E pra essas pessoas, as aulas nas coxas são super bem-vindas, porque não precisam se preocupar tanto, já que o próprio ensinador não está a fim. Por saber disso, já entrando na sala 'sinto' o clima e quem não está a fim, peço muito gentilmente para que vá dar um rolé, fumar um cigarro, tomar um café, jogar no celular, bater uma punheta, à escolher.

Mas não me levam a sério. Lógico que não falo o lance da punheta, mas falo de boa, que se estão cansados porque trabalharam o dia todo e ainda tem que encarar essas aulas chatas -como se eu tivesse dormido o dia todo e ido 100% para dá-las- que saiam, e voltem na aula legal mais próxima. O que não tenho paciência é ter que ficar falando por cima, pedindo atenção, um pouco de silêncio para que eu não precise gritar, essas coisas básicas.

E como o mundo é levado no berro, se eu peço gentilmente pra ficar na sala só quem está a fim ( e juro que não é pressão, é verdade literal!!!) não acreditam. Pensam que vou sacanear na próxima pisada de bola e permanecem lá me olhando de resgueio, se é que essa palavra existe.

Ontem saiu um, disse que ia fumar, mas perguntou umas tantas vezes se era de boa mesmo. E eu, ainda calma, respondo, sorrio, olho nos olhos, digo: pode ir, querido. Ainda explico com voz de lady que depois copiem pelo menos a matéria e arquem com as consequências, claro. Mas consequências de uma aula não assistida, ponto: não coloco falta,não marco o aluno, não faço macumba, pode relaxar. Eu não vou fazer nada além de dar aula pra quem tem interesse, ponto de novo: 'vocês me ajudam e eu ajudo quem quer ser ajudado'.

E juro que é verdade. Não tem sadismo. Mas esse povo parece que não entende que ficando lá enchendo minhas latas, aí sim, a conversa pode ser outra. Porque lerdices e dificuldades persistentes me tiram da órbita. E não sair da sala pra ficar torrando paciência alheia é burrice ao cubo, vamos combinar.

Vamos ver no que vai dar isso.
E dá-lhe Dorflex.

 
13 fevereiro, 2007

então, procurei e encontrei.

peguei umas aulas de gestão financeira pra dar.

logo no primeiro dia, já encrenquei com uma guriazinha metidinha a besta; porque respeito é bom e preserva os dentes, já diria o velho deitado.

maiores detalhes depois, se eu sobreviver.

 
07 fevereiro, 2007
ntão fiquei sabendo que a vasta tecnologia trouxe para bem perto de nós, a distância de um clique, o Oráculo Negro da Sabedoria, conhecido também como o namoradón da . Agora, além dela poder colocar um link cada vez que fala dele no Objeto Abjeto, temos também a chance de insignificarmos (eu sei que insignificante não é verbo, mas tou tentando ser engraçadinha) diante de tão solene e pomposa presença internetética de sabedoria inesgotável. Claro que precisamos de um dicionário de predicados para ousarmos um contato com ele, mas vale a pena. Confira.
Pergunte ao Oráculo
Quinta-feira, Fevereiro 01, 2007

Precioso e adorado Oráculo Negro:

Venho humildemente à vossa exarcebada presença para que me ilumines meu caminho. Sou uma mulher cheia de dúvidas, ó prestigioso salve salve hippi hippi urras Óraculo. Fiquei em dúvida também em escolher só uma delas para depositar perante a sua infinita sabedoria misericórdia. Coisas simples, o Senhor me entenda: se Papai Noel é homem porque o chamam de SantA Claus? Ou ainda por que escrevemos 'tudo junto' separado e 'separado' tudo junto. Ou por que o Cascão e o Cebolinha chamam a Mônica de baixinha se eles tem a mesma altura que ela. Ou como a placa "Proibido pisar na grama" foi colocada lá. Mas nenhuma me pertuba tanto quanto esta, ó Magnânimo Senhor Oculto: ONDE ESTÁ WALLY?

Polly, XXXII anos, A Moça, Da Cadeira do Meu Computador, Que é o Lugar Da Onde Escrevo


Ó discípula de imensa miopia... Só não é mais imensa do que meu astigmatismo...

Duvidastes de mim, seu mestre? Pois a prêmio com a resposta que mudará sua vida para sempre e em mim terá seu mestre Supremo ao lado de Jesus Cristo, Confucio, Sidarta Gautama (Buda),Maomé, Zoroastro e ,é claro, Tom Cruise e sua cientologia.

Começarei com uma piada sobre a polícia brasileira: em um evento realizado para descobrir qual era a polícia mais eficiente, foram convidados os maiores especialistas militares de dois países (Brasil e EUA), eles foram para a floresta amazônica e o seu desafio final era encontrar um porco espinho no meio da selva. Primeiro foram os americanos, em exatamente 25 minutos e 49 segundos eles voltaram com o porco espinho, um tempo excepcional e que dificilmente seria batido. Os brasileiros estavam temerosos, mas finalmente foram a luta e em inacreditáveis 60 segundos voltaram com a presa da missão. Os juízes da competição olharam a presa, que estava toda ensanguentada,com os olhos todo esbugalhados e mancado de uma perna, e disseram: Peraí, isto não é um porco espinho, isto é um coelho! De repente o coelho se vira para os juízes e diz, tremendo: "Sou porco espinho sim, sou sim!"

Eu, o grande Óraculo negro fui treinado para executar as 7 artes soberbas da luta por um grâo-mestre ninja do próprio DOPS (departamento de ordem política e social da ditadura) e te trago em tempo recorde não um só, mas dois Wallys, e acredite, tem até filme, você compra na promoção por 19,90. Abaixo estão as fotos de Free Wally 1 e Free Wally 2



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Cê vai perder?
;)

 
01 fevereiro, 2007

Cara, meus vizinhos são uma inspiração pra mim. ¬¬

Já contei aqui do véio réc réc. Inclusive ontem eu ia tirar uma foto dele em flagrante para colocar aqui, mas daí vocês iam me chamar de desalmada e desisti.

Hoje contarei da vizinha cheia de cachorros. Tem 6 poodles. Ou 5. Menos que isso não é. Eu não sei se me tornei chatilda agora ou se comecei realmente a reparar nos meus vizinhos: meu, é muito poodle.

Já os vi, mas na verdade 'os escuto' toda manhã. É que a vizinha 'os solta' pela manhã (libera a garagem pra eles, mais especificamente, porque é onde eles ficam até o almoço mais ou menos, e somem à tarde; devem morar no quintal e eu pensei nisso sozinha, veja você!) e lá eles ficam latindo desde a formiguinha transeunte até o carro que buzinou no outro bairro e eles escutaram aqui.

É uma maravilha. Você tá lá, meio que dormindo ainda, e começa a sinfonia dos cãezinhos. E são incansáveis. Já reparei também que é sempre o mesmo que começa: é o latido mais agudo de todos, e é seguido dos outros, que claro, companheiros, latem nem sabem o quê, o importante é o apoio moral. Não que eu não tenha nada mais importante pra fazer do que ficar medindo tom de latido de cachorro, mas é que realmente não passa despercebido. Juro.

Junto disso, seguem as respostas. Eles latem e todos os cachorros da rua inteira de cabo a rabo (trocadalho do cadilho) latem também. Então, é mais maravilha ainda. Imagina você, numa noite péssima de mal dormida, acordando com isso. Ou imagina você de TPM elaborando cachorrocídios e vizinhocídios toda manhã.

E a piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii da dona deles nem pra se tocar, nem pra -sim- deixá-los na garagem um pouco, porque deve ser uma lambança no quintal toda manhã pra limpar, mas se ligar que eles latem t-u-d-o que vêem (e o que não vêem também) pela frente e isso é torturante.

Já pensei lhonésimas vezes de ir lá, sabe? Política da boa vizinhança o escambau, tal ponto chegou minha fúria. Mas daí penso nos cachorrinhos, que não tem nada a ver, que são irracionais, que é a forma de expressão deles, que não passeiam, então tudo late mesmo. A culpa é da piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii da dona deles, que não se toca. Então, inspiro, expiro e dou 4572485728 cabeçadas na parede. Daí passa.