01 fevereiro, 2007

Cara, meus vizinhos são uma inspiração pra mim. ¬¬

Já contei aqui do véio réc réc. Inclusive ontem eu ia tirar uma foto dele em flagrante para colocar aqui, mas daí vocês iam me chamar de desalmada e desisti.

Hoje contarei da vizinha cheia de cachorros. Tem 6 poodles. Ou 5. Menos que isso não é. Eu não sei se me tornei chatilda agora ou se comecei realmente a reparar nos meus vizinhos: meu, é muito poodle.

Já os vi, mas na verdade 'os escuto' toda manhã. É que a vizinha 'os solta' pela manhã (libera a garagem pra eles, mais especificamente, porque é onde eles ficam até o almoço mais ou menos, e somem à tarde; devem morar no quintal e eu pensei nisso sozinha, veja você!) e lá eles ficam latindo desde a formiguinha transeunte até o carro que buzinou no outro bairro e eles escutaram aqui.

É uma maravilha. Você tá lá, meio que dormindo ainda, e começa a sinfonia dos cãezinhos. E são incansáveis. Já reparei também que é sempre o mesmo que começa: é o latido mais agudo de todos, e é seguido dos outros, que claro, companheiros, latem nem sabem o quê, o importante é o apoio moral. Não que eu não tenha nada mais importante pra fazer do que ficar medindo tom de latido de cachorro, mas é que realmente não passa despercebido. Juro.

Junto disso, seguem as respostas. Eles latem e todos os cachorros da rua inteira de cabo a rabo (trocadalho do cadilho) latem também. Então, é mais maravilha ainda. Imagina você, numa noite péssima de mal dormida, acordando com isso. Ou imagina você de TPM elaborando cachorrocídios e vizinhocídios toda manhã.

E a piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii da dona deles nem pra se tocar, nem pra -sim- deixá-los na garagem um pouco, porque deve ser uma lambança no quintal toda manhã pra limpar, mas se ligar que eles latem t-u-d-o que vêem (e o que não vêem também) pela frente e isso é torturante.

Já pensei lhonésimas vezes de ir lá, sabe? Política da boa vizinhança o escambau, tal ponto chegou minha fúria. Mas daí penso nos cachorrinhos, que não tem nada a ver, que são irracionais, que é a forma de expressão deles, que não passeiam, então tudo late mesmo. A culpa é da piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii da dona deles, que não se toca. Então, inspiro, expiro e dou 4572485728 cabeçadas na parede. Daí passa.