25 fevereiro, 2003
Passei muito tempo lendo blogs hoje.... tem de tudo né? Acho muito legal. Tenho absoluto tesão em mentes humanas. Vasculho tudo, procuro ir nos primeiros posts, onde poucos sabem ainda o que fazer, depois do blog montado, onde outros sabem o que fazer e se perdem ainda, e ainda outros que não sabem nem o que estão fazendo, que é o meu caso. Não tenho uma idéia certinha do que vou colocar aqui, simplesmente estou deixando fluir. Confesso que, como qualquer geminiana, quero tudo pra ontem, e depois que faço, desfaço.... porque já não era mais o que eu queria (maldita seja a inconstância). Gosto demais de escrever, de aprender, de enfim, comunicação... por isso que quis montar um desses pra mim. Nos meus primeiros posts (e até parece que tenho tantos assim...) falei que um dia eu ia rir de toda aquela bagunça que eu tava fazendo... Então aqui vai: hahahaha!!!!! E sabe qual é o maior barato? Aprendi "tudo" sozinha... e como sou curiosa, insistente... Não sou nenhuma ás em Html, na verdade, não sei montar um template pra mim, sozinha. Mas pôxa... acho que mereço um mérito porque eu nem conseguia colocar essas coisinhas aí do lado.... Não sabia o que fazer para os logs ficarem do ladinho, bonitinho, um embaixo do outro, como a mamãe queria, mas acabei aprendendo...(sorriso). E sabe como descobri? Olhando templates dos outros, "curiando" - como diz meu namorado... tentando muitas vezes, perdendo os comentários que eu estimava com carinho por ser os primeiros... enfim, caindo e levantando como tudo na vida. Muito webdesigner vai ler isso (se Deus quiser) e vai achar um exagero terrível. Acredite você, não é! Tenho um certo orgulho dessa pagininha, me chamem do que quiser (bobona, metida, exagerada). Tô meio em órbita, confesso... mas tô começando, e aos que passam, MUITO OBRIGADA. E... não deixem de comentar, ok? O comentário é como um pagamento pelo trabalho, a medalha pelo esforço. Em todos que passo deixo um Oi pelo menos.... Acho que é um estímulo, um incentivo para tantos blogueiros de tudo quanto é tribo continuarem dividindo conosco suas mil e uma idéias que vão desde as mais cultas até as mais malucas... Encerro dizendo: valeu mesmo. Muita paz.

Desabafos da Polly Mattos | às 11:06 PM

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Teste

Um dos meus dizeres favoritos é o seguinte: "A vida é um teste. É apenas um teste. Se esta vida fosse para valer, você teria sido instruído sobre aonde ir e o que fazer". Todas as vezes que penso nesta frase sábia e humorística, me conscientizo de que não devo levar minha vida tão a sério. Quando você olha para a vida com seus inúmeros desafios, como se não passasse de um teste, você começa a ver cada problema que enfrenta como uma oportunidade de crescimento, uma oportunidade de treinar boxe em sacos de areia. Mesmo que você tenha sido bombardeado com problemas, responsabilidades, exigências insuperáveis, quando você os encara como parte de um teste, suas possibilidades de ser bem sucedido superam, e muito, seus desafios. Se, por outro lado, você encara cada novo problema como uma batalha cruenta a ser ganha em nome da sobrevivência, estará se preparando para uma jornada acidentada. Você só se sentirá feliz quando tudo estiver funcionando a contento. E todos sabemos com que rara frequência isso ocorre.Tente aplicar essa idéia, a título de experiência, a alguma coisa que você seja forçado a enfrentar. Você talvez esteja às voltas com uma criança difícil, um(a) companheiro(a) insensível ou um patrão excessivamente exigente. Veja se consegue redefinir a questão com que você está lidando, de "problema" para simples teste. Ao invés de se debater com a questão, veja se existe algo a ser aprendido a partir dela. Faça a seguinte pergunta: "Por que esta dificuldade surgiu em minha vida? O que sifnificaria e o que seria necessário para superá-la? Será que eu poderia encarar esta questão de maneira diferente? Será que posso encará-la como um teste de algum tipo?" Se você experimentar esta estratégia, ficará surpresa ao se descobrir reagindo diferentemente ao estímulo. Eu, por exemplo, costumava me debater com minha percepção de que não dispunha de tempo suficiente. Costumava correr para lá e para cá, tentando dar conta de tudo ao mesmo tempo. Culpava minha agenda, minha família, as circunstâncias, e tudo o que conseguisse, pela minha carência. Então, algo despertou em mim. Se eu quisesse ser feliz, meu objetivo não deveria necessariamente organizar minha vida de forma tão perfeita que eu pudesse ter mais tempo, mas, ao contrário, perceber que eu poderia atingir um estágio em que me sentisse bem não tendo alcançado a perfeição. Em outras palavras, meu desafio real era avaliar minha luta como um teste. Perceber esta questão como um teste me ajudou a lidar com uma das minhas maiores frustrações pessoais. Eu ainda luto, aqui e ali, contra minha notória falta de tempo, mas menos do que costumava fazer. Tornou-se bem mais aceitável, para mim, admitir as coisas como elas são... não estou promentendo que é fácil, mas prometo que funciona. Tente! .....e, paz pra vc.