Eu si divirtu.

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Iscrépis ontem:

"Eu apenas gostodocê. Sou gay mesmo, huahua" - diz Rnt. [ou mais ou menos isso]

"Ah, pra você sou lésbica assumida." - responde eu.

"Hahaha, essa foi a coisa mais linda que tu ja me disse" - responde Rnt.

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Bamos Balar Bosta 8:

Sentiu a pose de 'eu mando aqui, porra' ontem do Beal?
Huhu, sem vaselina, gentem.
"Retire-se imediatamente do quarto do líder"
Totoso.

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Momento Desempregada:

Já é a segunda vez que marcam uma entrevista, eo vou e o entrevistador não está. Na próxima, Rapha, eu JURO que falo aquilo que tu me disse: "Mas que droga de RH. Se fosse eu a entrevistadora, nunca faltaria à uma entrevista marcada. Por isso que há tantos bons desempregados e tantos maus empregadores."

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Praia:

Inclusive eu tava na praia [com ex-sogro, ex-família do ex-marido, etc] e tive que subir pra entrevista que não teve. QuePorreSemBeber³. Fiquei dois dias, os dois dias choveu, o carro quebrou na subida, de vir guinchados e tudo. Situações muito condizentes à minha atual vida. Não podia ser ao contrário. Já estou até me acostumando ao fato que é uma puta fase longa onde já tou é rindo de algumas coisas, ao estilo Tom Hanks em Um Dia a Casa Cai, cena exata da banheira caindo pelo assoalho do segundo andar.




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Das partes importantes:

O que me salva são iscrépis no orkut, emails fofos e ligações do nada, tipo a do Rapha, que falamos de desodorantes roll-on a entrevistadores sem coração e como a da praia: eu esperando as crianças tomarem açaí e o ex-sogro voltar da procura pela vaga pro carro que não existia mesmo em uma noita tão chuvosa, e atender um tal de "Jorge", só pra dizer oi mesmo. ;)

Conclusão: me sinto importante... viva... ah, é bom pra carajo.
Pronto, falei.

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É pão, é pão.

Tem um carro que passa aqui todo sábado vendendo pães... E eu tou com uma vontade gigante de comer pão de torresmo, que não ecziste em Jacareí. Aff. Daí quando escutei a bendita gravação do carro É PÃO, É PÃO fui saltitante, achando que tinha. E não tinha. Um carro cheio de pães de todos os formatos e jeitos à bagatela de um real o pacotinho, não tem o pão de torresmo. Perdi as esperanças já.

Me lembro que uma vez eu comecei a contar aqui dos homens [e projetos de homens] que já passaram na minha vida, e acabei deixando quieto porque alguém começou fazer o mesmo e achei que ia dar overdose, que ia acabar ficando cansativo mesmo. Daí parei.

Mas -vai entender a vida- ontem eu estava lembrando de um cara muito fofo que eu conheci há duzentos anos atrás e vale até umas palavrinhas dele aqui. Juro que tentei lembrar o nome, apostaria em Jefferson, mas definitivamente não tenho certeza disso. O apelido era Carneiro [pausa para as gozações....][...][...][...][....][....][/fim das gozações] e era assim que todo o mundo o chamava, não sei bem por quê.

A gente ficou bem amigo, na época. O conheci solteiro, depois ele namorou, depois ele dava uns catos. Na verdade, nunca o vi sozinho mesmo. Se chegava sozinho, não ia embora sozinho. Enfim. Mas a nossa amizade fluía, sabe? Era legal falar com ele, era engraçado, inteligente, umas sacadas bacanas. Mas nunca [disso eu também não tenho certeza] imaginei um dia sair com ele, achava muita areia pro meu caminhãozinho, mesmo com várias viagens. Não era lindo, mas vivia bem acompanhado e eu com minha eterna síndrome 'não mereço você', não imaginaria que poderia acontecer algo.

Com os anos, a gente se afastou. Se via aqui e ali, e nos abraçávamos longamente. Mas não tinha mais contato direto, como na época em que o conheci e frequentávamos os mesmos lugares.

Um belo dia, ele me liga - coisa que nunca fez antes: sabe aquelas pessoas que a gente tem o telefone, passa o telefone da gente, mas simplesmente só pra ter mesmo? Era isso. Achei até que tinha acontecido alguma coisa, mas o tom da voz dele "olha, você ainda está com o mesmo número de telefone" me acalmou. Conversamos horas e fim.

Passado mais algum tempo -mais de um ano, menos de dois- ele veio em casa, com ar sério, dando na cara que tinha algo pra falar, mas só rodeando. Vale lembrar que , assim como o telefone, ele nunca tinha vindo em casa, a não ser pra me deixar nas inúmeras caronas que já me deu pela vida afora, e foi uma surpresa imensa atender a porta e vê-lo. Lá se tinham ido uns 5 anos desde que conheci, com contato mesmo só no primeiro ano e meio mais esse telefonema atemporal, e agora ele estava ali, na minha frente de novo, meio mudado, mas pouca coisa.

Sentamos na área da frente e mal nos falávamos. Ele me olhava com ternura, e eu devolvia o olhar. Nos questionamos [nos silêncios longos, surgem algumas perguntas cretinas] porque tínhamos nos afastado tanto, se sempre nos dávamos bem. A vida é assim, foda né?, vai entender a vida - como o início desse post. Ele ficou pouco, disse que tinha me procurado de novo porque ele estava pensando muito em mim e não conseguia dominar.

Respondi um 'que bom', sem muito mais o que dizer, meio não crendo em nada daquilo. Foi quando ele falou: preciso te beijar. E beijou. E fez-se a luz foi bom. Mas tudo no mais incrível silêncio. Nos levantamos do banco onde estávamos sentados, ele me abraçou como nos velhos tempos, e foi embora, pra sempre. Nunca mais soube dele.

Quando lembro de momentos assim na minha vida, páro de reclamar um pouco.

Em tempo: liguei hoje pra ele, mas nenhum dos dois telefones existem mais.

.......

BBB8

Queria ter logo uma primeira ácida impressão pra colocar aqui, como eu sempre faço. Mas não consigo pensar em mais nada além de ter achado essas duas caraduma, focinhodoutra.

Ok, nem feliz ano novo eu vim dar, mas considerando o último post, isso aqui não anda sendo tão lido como antigamente. Os usuários on-line [essa expressão me faz pensar em viciados, não tem jeito] tá em [pasme!] 16, nesse exato momento, mas eu devo ter escrito algum palavrão, na certa. Ou devo ter falado de sexo. Esses dias escrevi 'porra'. Isso enche de gente pelas buscas da vida. Grande coisa. Engraçado é aquele site dos Malvados, sabe aquelas tirinhas? eu colocaria um link se não tivesse com preguiça... mas enfim: lá tem, em cada página, um Cata-corno do Google, e na frente só palavrão, posições sexuais, baixarias. Racho o bico com aquilo.

Mas como eu ia dizendo, antes de dispersar, isso tudo era importante antes, hoje não mais.... são 5 anos de blog, e em 5 anos se uma pessoa entrar aqui, ler tudo e não falar um oi, problema dela. Antes eu prestava atenção em tudo, olhava Site Meter diariamente [hoje só olho pra ver buscas do Google que, vamos combinar, continuam engraçadas], ficava feliz com monte de comentários - mesmo não chegando nem aos pés de ser um blog popstar - graças a deos por isso, acho que se um dia eu o fosse, daria um branco tão grande, as idéias iriam embora tal como se eu tomasse dois litros de água sanitária.

Daí, passa um lixo de capítulo sem predicados da novela das nove e imediatamente eu lembro que o blog existe. Tá, quem faz isso muito bem é a Fal, aquela querida, mas eu tenho cá também meus encantos e jesusmariajosé, eu assisto aquela merda e não consigo ficar quieta. Então venho aqui, encher esse quadrado branco de merdas globais pra vocês lerem. Viu como sou meiga? Pois é.

Meu cérebro fez questão de apagar muita coisa do que vi ontem, tipo teclinha del mesmo, segundos depois de ser visto. Se minha vida fosse ficção científica, seria uma cena daquelas onde a informação entra pelos olhos e o cérebro já deleta. Ou CSI Miami [outro lixo, me desculpem os fãs, mas vão ver o CSI do Grissom e saber o que é CSI "de verdade"] onde aparece o caminho do que acontece no corpo [osso quebrando, veia estourando, etc]. No meu caso, seria o inverso. Meu cérebro montou pelotão de elite ontem, com cacetetes batendo nos escudos e tudo, pra que tais cenas tão ridículas não entrassem. Tou só enrolando, mas a verdade é que não lembro de muita coisa, no jeito mais fácil de dizer. Eu que quis incrementar pra ficar bonitinho.

Indo aos finalmente, ontem foi a invasão da Portelinha. A filha do pastor sai com as mãos pra cima [não se rendendo, mas sim louvando, ¬¬] cantando no meio dos tiros e tchau, pardal. Daí vai Gioconda [como Marília Pêra se sujeita? meo deosss] e fica lá com ela, as mãos sujas de sangue [as vezes pouco, as vezes muito]. Deputado querendo arma pra atirar também, Gabi Guigui atirando como se fosse arminha de água. Se dessem uma AR15 na mão de Gioconda, ela também dava show.

Ninguém pode subir a favela, tinha barreira policial na entrada, mas Barretão, a Condessa, a puxa-saco da Condessa, a Barbie Vieira e o reitor sobem, numa boa. Mas moradores não podem! Ordem dos superiores!

E a Flávia Alessandra? Lá na Uisqueria, tiro pra tudo qto é lado, desesperada por causa do Juvenal, mas dos filhos dela, ela nem se lembra. Juvenal! Preciso de você meu amor. Oh, meus sais. Nuno Leal Maia sai com uma arma dos tempos do meu avô de cueiros, e fica igual um louco babando atirando: ahááá, peguei você, ahááá toma, ahááá num sei mais o que. O baguio dava dois tiros por vez, enquanto os traficas tavam de metralhadora, e tudo bem, ele acertava tudo e ainda conseguia munir a garrucha de novo, numa boa.

E o Sou Irmão Do Caio Blat E Não Nego? Sai lá num sei da onde no meio dos tiros ca maluca ex-rastafari, pra ver se a família tá bem. Umhum. A família que botou ele pra fora, porque ele é gay. Sei, sei. A mãe-de-santo chamando Ogum-aiê toda hora dá um piti e carregam ela pra dentro. Todo mundo fala: a gente vai cuidar da senhora, mãezinha. Falam mil vezes. E a mulher ainda coloca o colar na passista da escola de samba - que ficará no lugar dela, fala duas ou tres frases, os filhos chegam [o alcóolatra e o evangélico], todo mundo vai cuidar da senhora, mãezinha, mas levar pro hospital mesmo, necas. A mulé vai nessa, porque aquela atriz só faz empregada doméstica, escrava ou pontas mesmo. Você cuidou da mãezinha? Nem eles.

Daí o Lobato, trafica mór, pega a filha do Juvenal. Já tá tudo tranquilo, aparententemente: tá uma roda de gente em volta da filha do pastor e Gioconda lá, feito criança de 4 anos, dizendo: é sangue! é sangue de verdade! E o deputado, que ajudou a atirar, ¬¬³, fala que assim que possível ele tira ela de lá e eu me perguntando o que seria impossível naquele momento.

Juvenal vai atrás da filha. Ah, falei que ele levou um tiro? Logo na primeira parte, antes do primeiro comercial. Mas tá lá firme e forte. Tipo, levou um tiro nas costelas, caras. Mas nem uma dorzinha. Ele é o próprio Capitão Nascimento. Enfim. O Lobato Babão [credo, fala e baba, saca?] diz que quer trocar a filha pelo Juvenal Nascimento. Ele aceita e entra desarmado. Enquanto isso, Lobato segura a menina na sacada da casa, e a menina solta uns gritos de vez em quando, acho que ele belisca ela... sabe esses gritos de quando a gente vê uma barata? Esses. Do nada a menina gritava. Ou ele pisava no pé dela. Talvez. (¬¬)³³.

Agora, essa cena lembrou Lisbela e o Prisioneiro, momentos finais. Lobato não quer entregar a histérica da menina, Gabi Guigui Gabriela entra e atira no Lobato [eles tem um passado, os dois juntos, mas vamos pular essa besteira, meu cérebro apagou esses detalhes]. Histérica sai correndo, abraça a amiga e diz que quer sair dali. Que se foda se meu pai entrou no meu lugar, me tira daqui.... Daí começa um trelelê de conversa de 'sabe aquele filho que eu disse que morreu? eu menti... ele tá vivo... e é aquele ali' - Lobato baba fala pra Gabi Guigui e apontou o marido da Fernanda Lima, que eu nao sei o nome dele, e nem faço questao também, mas ele é capanguinha de meia tigela do Ferraço [que enquanto isso comia várias vezes aquela Bocuda Nojenta da Aline Moraes, na mansão dele, vendo as notícias na tv, esperando a cabeça do Juvenal numa bandeja de prata, como ele mesmo disse pros capangas, se sentindo a própria Salomé, pelo celular]

Guigui tem momentos sentimentalóides: ó meu filho é um loiro lindo cafajeste bandidão e eu te amo, meu filho, mamãe vai mudar você, e você vai virar mininu bonzinhu, vem cá ca mamãe... e acaba abaixando a guarda da arma, pra Evilázio entrar e meter tiro no Lobato, dessa vez pra matar, mas não tenho certeza disso não. Sei que era tanta gente atirando, que me lembrou o filme da Lisbela.

Resumindo, depois de tudo isso, Juvenal finalmente cai do tiro que ele levou na primeira parte da novela, aquela, antes do primeiro comercial. Então. Daí agora a rodinha de gente é em volta dele, e como ele é o ator principal, pra ele veio médico, ambulância e afins. Mãe de santo ponta em novela pode morrer. Juvenal não.

Então a Portelinha inteira se reuniu com velas acesas na porta da casa do Juvenal [ou seja lá onde o corpo dele está em cima da mesa] , e eu JURO que vi um cara com fotos dele na mão, tipo show, saca? que fica um cara vendendo fotos dos artistas que tão cantando? esses mesmo. EU VI UM CARA COM FOTOS DE JUVENAL NA MÃO, vendendo pro povo que tava ali rezando pra ele. Mas como o meu cérebro, super camarada, barrou essa informação também, espero que tenha sido realmente alguma alucinação.

Mas tinha um cara com uma bandeira! Isso eu tenho certeza! De algum time, que espero que seja o time do Juvenal, porque se não, imagina o rolo que isso vai dar. Claro, futebol dá mais problema que o cara morrer, pensem só. Ou vai que Juvenal sobreviva e fica sabendo de nêgo balançando bandeira do time que não o dele? É outra guerra.

Tá, essa da bandeira ficou fraca, criatividade já acabou, acho. No fundo, dá uma tristeza mesmo ver uma novela tão pobre, tão mal feita. O povo da nata carioca, que subiu a favela alguns parágrafos atrás, estavam lá junto do corpo de Juvenal, e Barbie Vieira solta: se precisar levar pra um hospital melhor, eu pago. [Polly vomita nessa hora]. Daí chega Flávia Celulites Alessandra [eu tenho muita celulite também, mas não sou atriz global, não tenho a conta bancária dela, e não faço papel de stripper] e ó, Juvenal, não morra, meu amor. Fim.

Claro que hoje ele levanta feito Belo Adormecido com o beijo da Princesa. Se as coisas continuarem no andor que está, vai ser isso. Pior mesmo foi Malhação imitar High School Musical ontem. Como diria nosso velho e saudoso Chacrinha e seu quemquerbacalhauuuuuuu: na tv nada se cria, tudo se copia. E na cara grande.

[Polly vai tomar uma aguinha, cheia de náuseas]