13 janeiro, 2005

Daí eu reclamei que o 'lado de lá' não veio buscar as meninas, e que eu estava me desdobrando aqui para entretê-las, mas que no fundo eu estava é gostando, embora cansativo, é prazeroso. Então que elas finalmente foram, já fazem alguns dias. E fazem uma falta da porra.


Daí que começou o Big Brother e eu adorooooooo aquilo. Todo mundo fala que não gosta, mas bato no peito e assumo que sou adoradora de realitys shows. Aqui, na hora do BBB5, faz-se mais silêncio que na hora do Jornal Nacional. Assumo de uma vez que gosto invés de falar que não assisto, mas estar por dentro de tudo que rola na casa. Inclusíverrrr, fui com a cara do Jean e da Pink. E a primeira que roda acho que será a mocinha de 18 anos, piercing e cabelo metade vermelho, que me foge nome agora.


Daí que estou tomando café com leite e comendo pão de queijo que-eu-que-fiz, porque estou cozinhando compulsivamente para passar o tempo. Sou uma cozinheira muito boa, mas muito boa mesmo, se tratando de pratos salgados. Mas domingo fiz um bolo de laranja que, misericóóóóóórdia. Ficou lindo, cresceu, fofíssimo e ... docíssimooooooo. Segui receita, amores... mas é doce demais o trem.


Daí que terminei de ler as Crônicas do Veríssimo, estou terminando o ma-ra-vi-lho-so livro Porque os Homens fazem Sexo e as Mulheres fazem Amor [comprem, comprem] e tem mais uns 5 ainda pela frente. Muitopon ler. Isso me faz lembrar que eu preciso de uma nova luminária de pregador pra colocar na cama. Ajuda eu ler até mais tarde, trocar a TV pelo livro e dormir lendo que é muito legal, e a leitura impregna muito mais na mente.


Daí que eu fiquei dias e dias sem assistir Senhora do Destino - e non me fez falta nenhuma. Mas como assisti ontem, alguém explica, please, cadê o Barão? Que aconteceu com o Raul Cortes? Fofoquem-me... :)


Daí que estou eu saindo do banco, e nas escadas, dou de frente com um conhecido meu, chaaaaaaaaaaaaaato. Ele me cumprimentou e parou. E eu continuei descendo. Quando olhei, ele continuava parado, esperando que eu parasse também. Uma cena patética. Soltei qualquer coisa tipo "tudo bem?", mas esqueci que ele era chato por dois segundos. O CARA DISPAROU A FALAR. "Casei, tenho um filho que nasceu em outubro passado, voltei de Portugal faz um ano, morei lá por dois anos, estou trabalhando com chocolates, tenho vários pontos que já revendem o meu chocolate, logo montarei uma loja, casei com uma portuguesa, nunca mais te vi, e você, tá legal?". Inacreditável, mas ele falou tudo isso e mais um pouco, sim senhores. Falei que eu estava bem, mas que estava com pressa. Eu, três dregraus abaixo dele, com o corpo completamente estranho: metade virado pra descer, metade virado pra olhá-lo. E o cara vai e me fala: "Ahhh. Mas você engordou um pouco né?". Eu não acreditei. NÃO ACREDITEI. Eu ouvi aquilo? Eu e toda aquela gente da escadaria do banco, subindo e descendo, e agora olhando pra minha cara? INACREDITÁVEL. Mais inacreditável ainda foi a minha reação. Talvez congelada pelo susto, só soltei um: "É, acho que sim" e dei tchau e deitei no chão e desci rolando, porque naquela hora me senti uma Wilza Carla, pra mais. Cara chaaaaaaaaato.