02 dezembro, 2006

Eu tive um sonho muito estranho. E ruim. Era sobre um livro, que veio párar nas minhas mãos, e cujos textos eram meus, desse blog, pateticamente roubados. Acordei chorando, mal. Alguém, no sonho, tinha feito um livro com textos meus. O pior é que existem histórias assim aos quilos. Todo mundo que tem um blog com o mínimo de "dignidade", já pensou em lançar um livro. Porque todo mundo tem um pouco de escritor sim, senhor. [rimou]. Que lançem seus livros, pelas editoras, pelas janelas, por onde quiserem. Mas com seus próprios textos, por favor. Minhas neuroses são somente minhas; quiçá d'uma amiga louca que embarque comigo nessa loucura de ver uma capa de papel exibindo nossos nomes; e só. Sai pra lá.

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Eu li muito mesmo, nesses dias todos. E cheguei à uma conclusão fatídica: eu sou a Becky Bloom. Não que eu seja jornalista e longe de ter um Luke na minha vida. Mas a essência, meu Deus, a essência. Quero todos os outros livros dela. Quero, assim, muito.

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Devido ao aniversário do shopping aqui da cidade, ganhei alguns ingressos de cinema. Fui, à alguns dias atrás, ver Os Infiltrados, e queria saber o quê se passa na cabeça doentia d'uma pessoa em colocar Matt Damon e DiCaprio num mesmo filme, onde passei duas horas sem saber direito quem era quem. Nunca tinha percebido como eram parecidos. E me confundi inteira, então nem valeu muito, porque na verdade nem entendi aquele rolo todo de bandido na polícia e polícia no bandido, por serem parecidos demais. Mas ontem, levei as meninas ver Happy Fet e saímos roxinhas de tanto chorar, rir, chorar, rir. Que coisa mais fofa do mundo. Tava precisada. Vão, vão.

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Tenho três ponto dois, e nunca tinha feito isso. Juro. Parece idiota pra você? Para mim, é revelador.






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Eu refiz minha wishlist do Submarino, por causa do natal e já faz tempo que eu pedi, mas o meu Papai Noel não vêm, com certeza já morreu, ou então felicidade é brinquedo que não tem . Ela fica sempre aqui na coluna lateral, lá embaixo. Somos feito de fases mesmo: tem um cacetilhão de livros e, salvo engano, quatro dvds. Porque estou literária. Livros são amiguinhos - já dizia uma boa amiga.

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Eu fiz umas marcações aqui num papelzinho, que está na minha frente, e um dos tópicos está: "No fim tudo dá certo", em caneta vermelha garranchado de forma que eu tive de ler 3 vezes, pra entender. Não lembro porque rabisquei isso. Talvez porque no fim, tudo dá certo mesmo. Talvez porque eu esteja esperando que o fim chegue logo, ou mais um fim, já que a vida é composta mesmo de vários e vários recomeços e finais, e assim, consecutivamente. Ou seria porque alguma coisa deu certo por esses dias de reclusão e eu tenha confirmado essa certeza, e rabiscado num papelzinho: no fim, caríssimos, tudo dá certo. Ou estou esperando dar certo de novo e carimbar um The End na testa, sacudir as penas e recomeçar. Não lembro. Sei que tá anotado aqui. Em vermelho.

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E se eu disser agora: "Hey, aqui é o final!!! Pode fazer dar certo agora, que já 'tou pronta!!!" ... funciona?

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Ah, em tempo: isso não é precisamente uma volta ao blog. Do que eu não falei, é porque eu não quero falar, sacou? Então.