Quando criei esse blog, que de blog acabou virando site, por pouca paciência com sistemas gratuítos, lembro-me que foi numa época turbulenta à beça, que eu precisava inventar algo para abstrair. Fuçando aqui e ali, caí num blog que nem lembro mais o nome, e fuçando mais ainda, estou onde estou agora.

Lendo os arquivos, vejo que fevereiro pra mim nunca foi um mês legal, nem amiguinho. Além de ser Carnaval (e pensar que eu gostava tanto....), é quente à beça e é um mês que tira onda com a minha cara direto. Explicação deve até ter. Talvez seja por ter menos dias, talvez o nome, talvez a falta de uma letra dourada junto do número de casa, talvez porque eu esteja mais carente ou muito provavelmente também seja algo entre a bazófia inauferível da possessória sob a locomotividade dos fidalgos contemporâneos.

Fevereiro de 2006 também não está sendo generoso, se é regra, então que seja. Os problemas pingaram inicialmente em novembro do ano passado, e caminham em temporal até hoje. Quem não tem problemas? - você poderia perguntar. Eu responderia, em tom quase inaudível, um 'é....'. Mas é certo que sobrevivemos, longe de querer ser aqui um arquivo de pps do tipo mensagem reconstrutiva, embora seja sempre bom lembrar-nos disso.

O fato é que, bem, estou aqui. Se fevereiro é um mês inexplicável, tudo aqui tem alguma explicação convincente, tudo aqui tem uma razão. Do meu mais brilhante sorriso à minha maior queda. Eu estou aqui, impregnada em sereias (e suas traduções pra mim), nas cores, nos linques, nos desenhos, no formato, nas letras, no tudo.

Estou, fevereiro ou não, épocas chatas ou não, aqui.

E por 3 anos, hoje.