24 abril, 2008
 
23 abril, 2008
Cantadinha tosca tem aos quilos na internet, só procurar, e nem precisa de esforço.

Mas conversando com um colega esses dias, deparei com um arsenal de bobagens.

A top, sem dúvida, é: "Chuvisca em mim e me chama de pé de alface"
[procurei no google, é manjada já, merda... queria ser original em algum post]

A outra, menos engraçada, mas não tem no Google, é:
"A bola tá em cima do muro. E aí? Rola ou não rola?"

Nos tempos áureos, levei muita cantada. Hoje encaro como uma velha lembrança, rsrs. A melhor cantada pra mim é a inteligência do cara. E as melhores palavras moram no silêncio do olhar. Mas eu, que já tou quase esquecendo como é ter um homem e já envirginei de novo, me resta fazer um post idiotinha sobre cantadas toscas. [nostalgia off]

E voilá.
 
21 abril, 2008
Eu sempre soube que, de alguma forma, a gente se liga à nossa fé espiritual ou pela dor ou pelo amor. Eu sempre fui pela dor. É quando mais sinto necessidade de acreditar que há um Deus e que Ele não me esqueceu. Em todas as minhas experiências religiosas, eu fui porque eu estava mal; portanto fui pela dor. Nunca rezei -e nunca fui de orações lidas, eu simplesmente converso - agradecendo nada, por mínimo que seja e quem dirá o máximo, e se as regras da igreja católica estiverem certas, é por isso [então] que estou onde me encontro.

Enfim, esse é só um prefácio idiota pra contar que -mais uma vez- eu busquei minha fé e encontrei algum conforto num homem de Deus. Um padre chamado Fábio. São as palavras dele que não me deixaram enlouquecer ainda. É o programa 'Direção Espiritual' [quintas, tarde da noite, Canção Nova] que me faz fazer a catarse prum novo dia.

É com ele que rio, que choro, que respiro e decido tentar mais um pouco. São com as histórias mineiras dele [algumas hilárias] que vejo como sou mísera. Não importa se ele é um padre católico, não é por isso que vou na missa, nem tou virando carola. Bem longe disso. Mas é nesse homem, o Fábio, padre ou não, que encontro uns minutos de paz.

Com ele que estou aprendendo que nossa vida é como uma regência de orquestra, é com ele que estou aprendendo que as notas tristes da sinfonia da nossa vida dura o quanto desejarmos que dure, pois é nossa a maestria dessa orquestra. É com esse padre que estou aprendendo que se vivermos pensando no quanto era bom antes, viramos museu. É ele, enfim, que virou um guia rápido para não pirar.

E é dele o texto abaixo. Não sei se vai servir pra você também, não sei se esse post é ou não é nada daquilo que você esperava de mim hoje, e na verdade não importa muito o que você acha. Não nesse momento. E sim, tou triste, cansada, essas coisas que as vezes dá. Mas lê aí. Mal não vai fazer.

.

"É quase uma tristeza. É um jeito de querer o que não tem nome, é uma posse antecipada do que ainda não é real. Eu não sei. E não saber faz com que a dor se misture numa outra porção de sentimento, tornando o momento ainda mais instigante. Acho que sofro por não saber. Acho que sofro por saber o que não quero saber. Estranho, não é mesmo? Querer é tão doido! Querer e não saber o que se quer. O medo, este companheiro de toda hora aguça o meu contentamento, suturado às minhas alegrias como se fosse adendo na constituição do todo. Hoje eu acho que queria um colo de mãe. Talvez seja isso. Chorar mansinho pelas mesmas causas que as crianças. Chorar sem culpa, sem explicações. Voltar a ser menino e pedir que os outros decidam por mim o que me fará bem. Eu não quero muito nesse dia. Queria apenas um amanhecer sem os ruídos da maturidade. Um colo de mulher, um cheiro de infância, um quadro na parede e uma fala serena dizendo-me: o almoço já está quase pronto, meu filho! Só isso." [Pe Fábio, fragmento do texto "Quando a dor nos visitar"]

.

E eu só trocaria pelo colo da minha vó.
O resto é igual.
 
11 abril, 2008
O Brasil tá querendo tapar hemorragia com "bândêídi"

{By Jonas, candidato a alguma parte do meu corpo, porque a Rnt já é um rim.}
 
04 abril, 2008
Tipo, segundo a epopéia, o Correio não sabe brincar e barrou o envio dela. Mas, tipo², ela sabe que sou muito curiosa e coloca a foto criminosa do pacote barrado no meu orkut. A essa altura, estou embolada, careca e fazendo bilu, bilu. Daqui a pouco, saio correndo pelas ruas, cantando Saudades do Matão. E, tipo³, [/adolescência] ela sabe de tudo isso aí. Por isso que ela faz sascoisas, tendeu? Porque ela é a alma gêmula do meu lado lésbico.