Meu pé e tornozelo estão desentalados, e prontos pra outro passo de balé. Do jeito que ando desbaratinada, bem capaz mesmo, nos próximos dias, de eu cair feito fruta madura de novo.
Duas semanas em casa, o corpo não aceita nada que exija esforço brusco. Então tou de marcha ré hoje. Tanta coisa pra arrumar, pra colocar em ordem no trabalho, que nem sei por onde começo. Então, ajo sempre como uma louca: tem muita coisa em cima da mesa, arrumo tudo, guardo tudo e depois pego tudo de novo, um por vez.
Ajo tá certo?
Uma vez, estava conversando com ele, e somos muito parecidos em um quesito: assumimos tudo pra fazer. O meu e os dos outros. porque muita coisa dos outros passam pra eu revisar e, geralmente, tenho que fazer tudo de novo; portanto, faço sempre eu mesma. Fico até a tampa de coisas minhas e de todo mundo, mas prefiro assim, porque acho que só eu sei fazer e isso é uma merda. Daí que estresso em meia hora, enquanto todo mundo fica mór light, desencanado, rindo às minhas custas. Não adianta. Não consigo fazer diferente. Ele também não. Me sinto mais igual assim. Ou menos diferente.
Por falar em sentir, hoje me senti a supra-sumo da eficiência: meu grampeador tava emperrado e eu mesma arrumei. Uma gotinha de óleo nas juntas e tcharã. Perfeito.
Farei 5 provas num mesmo dia. Não é linda e meiga essa informação? Mas juro não entrar correndo mais. Irei à passos de gazela, depois do círculo de orações que promoverei à meu favor, porque não posso perder a bolsa de jeito nenhum. Li algumas coisas, fiz uns exercícios, mas Física me aterroriza. Aquela ensebada daquela professora também me causa pânico. Só que com Maratona ER na WB, a Primeira Comunhão da Rafa (post depois), a Copa, e minha santa preguiça me limitaram à pouco estudo. Enfim. Não é todo dia que se torce um pé, inclusive foi a primeira tala na vida e eu tinha que curtir esse momento. Hohohoho.
Acenda um vela [por mim, claro] você também. Pra alumiar minha mente. ^^
Grata.