03 julho, 2006

Daí que minha habilitação tá vencida, e eu não tenho forças pra ir fazer aquele tal curso lá, chatinho, de 5 dias. Fedo preguiça pra fazer qualquer outra coisa de dia, se não trabalhar na minha monótona salve salve profissão. Depois tem ainda exame médico, passar no Detran, passar no Poupa Tempo, pagar taxa no banco, cada um fala uma coisa. Antigamente, era mais fácil, credo.

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Alguém viu ontem, por falar em papelada e burocracia, a matéria do Fantástico sobre a Ciência e a burocracia? Vexame. Vergonha de ser brasileira aí, sabe? Não no futebol, que se ganha, comemora e se perde, comemora também e tou cagando e andando porque Ronaldo nenhum paga minhas contas. Só que ver material científico barrado nos aeroportos por causa de papel é o fim. Fim literal mesmo, porque tanta gente podendo ser beneficiada com as pesquisas e acontece isso direto. Cobri a cabeça e perdi o sono. Assim, deitada no quarto mesmo, cobri a cabeça de vergonha.

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Olho minha casinha pronde mudei e me dá rodopios na mente. Precisa fazer tanta coisa ainda e o ditado que fala que quando se está dentro daí que não faz mesmo é verdade. Falta grana, na maioria das vezes; mas falta muito mais mesmo é eu ir atrás de resolver tudo. São pequeninas coisas, mas alguém precisa fazer: tenho janelas cinzas que precisam ser brancas; o forro da minha cozinha ônix precisa ser branco; as meninas não cabem mais na beliche; a ardósia do fundo precisa de resina; o quintal precisa ser melhorado. Listar eu sei. Mas a inércia toma conta do meu ser. Credo, eu não eu era assim, ó.

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Dois 'credos' num mesmo post, credo.

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Se eu não estivesse em Jacareí, saindo da minha casa hoje, eu juraria que vi a Al na esquina. Muito, muito, muito parecida. Tipo que fiquei olhando a moça um tempão, parada com o carro e ela notou. No mínimo pensou 'que louca'. Então segui caminho, pensando que eu devia prestar mais atenção nos recados do meu subconsciente.