11 abril, 2005
Ontem eu fui levar as meninas mais a minha sobrinha -na verdade, sobrinha do meu ex-marido, que é uma fofa que me adora- pra assistir Pooh e o Efalante. Fui desanimada, achando que ia ser um tédio, já que algumas dessas empreitadas infantis não são lá do meu gosto. Mas elas queriam tanto e eu acabo sempre cedendo, mesmo sem vontade alguma.

No início do filme, até sentei desanimada, com meu saco de pipocas, catando as cobertas com manteiga, nem prestando muita atenção. Já criticando cá com meus botões que seria um porre ter que aguentar a dublagem do Pooh -uma voz adulta se passando pela infantil e rouca- me entreto com o Guru, uma canguruzinho cheio de gás, membro da turminha já tão conhecida.

Começo a prestar mais atenção, afinal nem tudo estava perdido. Tinha umas tiradinhas bem bonitinhas, até rir eu ri com o canguru. A salvação total foi quando o Guru acha o Efalante - que de tão fofo, a gente tem vontade de trazer pra casa, o bichinho.

A Disney não erra. O filme dura perfeitos 70 minutinhos, onde no final, as mães se enchem de emoção, e até as lágrimas brotam de nossos olhinhos. Olhei pro lado, pra ver se alguém me viu chorando =) e sosseguei ao ver que o cinema inteiro estava emocionado.

A mensagem passada é de tolerância, prejulgamento e valor das amizades. Muito gostoso saber que, em tempos de Pixar, a Disney ainda consegue agradar.

Tem filhos? Vá.
Não é em nada o porre que eu achei que seria.

(prefiria mil vezes que o Pooh continuasse chamando-se Poof)