17 março, 2005

Ontem, quando eu cheguei pra almoçar, o carteiro estava na porta de casa, com uma caixinha na mão, e já foi logo falando:

- Nunca trouxe um de tão longe.

Eu sorri, sabia o que era e de quem era. Por momentos, pensei o que leva uma pessoa do outro lado do mundo me acarinhar de tal forma. É o portador de um coração desprovido de qualquer maldade, só pode ser. É um coração bom. Tudo começou com uma tal de blusa de dormir, que caiu pras meias de dedinhos, que deu no que deu. Fiquei tão feliz, sabe? Uma felicidade palpável, que me fez abrir a caixa com delicadeza (pra guardar tudo de lembrança), e ver um monte de presentinhos lá dentro, um monte de doces (das crianças, ele disse) e um monte de meias de dedinhos. Junto uma carta com uma letrinha caprichada, com dor de munheca e tudo.

Ó só, Will: as meninas vibraram de felicidade e eu também, viu? Torcemos todas para que seu regresso ao solo brasileiro seja tranquilo e que você seja infinitamente feliz. Eu sei que você é mesmo uma pessoa todo coração. Não porque hoje tenho uma porção de meias de dedinhos, mas porque a gente sente no teu bom humor, no teu blog, no messenger, em você.

E em côro: OBRIGADA, WILL.