18 março, 2005

Cheguei na beira do porto
Onde as onda se espaia
As garça dá meia volta
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia, ai, ai

Ai quando eu vim da minha terra
Despedi da parentáia
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaia
Lá tinha revolução
Enfrentei fortes batáia, ai, ai

A tua saudade corta
Como aço de naváia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
E os óio se enche d'água
Que até a vista se atrapáia, ai..







Essa é a canção sertaneja mais fofa que eu conheço. Ontem eu a escutei novamente, na nova novela que é um pouco de Pantanal e um pouco de Ana Raio e Zé Trovão, mas na verdade é América. Uns violeiros estavam tocando um trechicho, enquanto Murilo Benício chorava por um olho só. Enfim, a música grudou e cheguei cantando hoje no trabalho. Já até perguntaram se eu estou bem .... não se pode cantar nem uma música, viu. Mas que ela é fofa, ela é.