15 dezembro, 2003

Ok,
lembra o slogan do comercial do extinto (?!?!) Denorex?

"Parece, mas não é..."

(parecia remédio, tinha cheiro insuportável de remédio, mas insistiam que aquilo era shampoo...)

Então, pois é...

Pelos comentários (cada vez diminuindo mais, preocupante) percebi que transpareci estar triste, chateada com a vida, desanimada.... Assim como Denorex era shampoo e não remédio por mais que parecesse, eu também não estou triste, chateada com a vida e nem desanimada...

Quem quiser reler o post abaixo, releia imaginando assim: conversa em beira de calçada, um calor danado, um copaço de suco gelado do lado, onde quem vos fala interrompe um assunto banal e diz "Sei lá, entende?", e acaba falando tudo o que descrevi, mas de uma forma calma, sincera, pausada, simples... palavras ao vento, quando de repente se olha para o suco e percebe que ele acabou, levanta da calçada e vai bucar mais, voltando já com outro assunto....

Assim, simples... não estou mesmo triste. Talvez, e somente talvez, eu esteja ainda introspectiva... Ninguém quer em plenas férias e épocas festivas ver um ente querido na raia do fim... não é? Mas tô legal, eu já tinha explicado.... e ponto final.

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Pra avisar:
Em outubro, prometi umas cartas via Correios, lembra? Daquelas que carteiros (sujeitos simpáticos vestidos de amarelo e azul) entregam na casa da gente, daquelas que a gente (?!?!) adora receber, daquelas que a gente guarda e anos depois até chora quando relê... lembrou? Então... aguardem quem me mandou endereço.
Polly promete, pode tardar, mas cumpre, sempre.

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Pra registrar:
Saudades de pessoas que vinham deixar carinho aqui e sumiram ... tá, tô devendo algumas também, eu sei... mas será mesmo preciso visitar pra ser visitado? acho que no dia em que eu tiver certeza disso, o blog não terá mais sentido... ah, sei lá. Cada um é cada um, vai saber.

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Pra falar à toa...
Os dias têm passado corridos e carregados de uma sensação de que esqueci alguma coisa no meio do caminho. Essa minha mania de correr ao invés de simplesmente caminhar não me deixa voltar pra me certificar. Geralmente sigo em frente, pensando se desliguei a cafeteira, apaguei a luz do quarto ou fechei o gás. Sigo, na maioria das vezes, sem garantias, esperando que nada me surpreenda mais do que eu mesma consigo me atropelar. Eu sou a campeã das retas de partida e a última a chegar, com cara de "Hã?" em algum lugar... Portanto, releve... dê um desconto... ou então apenas dê de ombros, se você achar (ou realmente for mesmo) que me perdi. Eu tenho estado tanto tempo dentro e fora de mim que se alguém perguntar, diga que me viu entrando numa porta ali adiante... e já já volto.

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Pra constatar:
Nem uma arvorezinha de Natal por aqui, Pollyanna? tsc tsc