Aconteceu tanta coisa boa nesses meus últimos dias, que estou uma mescla de "aimeudeus" e "pqp-que delicia". O amor é tudo mesmo nessa vida, concorda? E eu, dias abaixo, reclamando de carência...
Carência é bicho feio, que invade a alma aos pouquinhos, e insiste em dizer que a gente perdeu. E qualquer que seja a perda, dói. E quando dói a gente aprende. E carrega a lição pra próxima dor.
Dessa vez, o destino foi bonzinho e cruzou meu caminho com uma paixão deliciosa de se sentir, onde o brilho dos olhos voltam quase que instantâneamente. Parece passe de mágica.
Eu poderia ficar assim, por um bom tempo, falando de amor pra vc. Mas, quem aqui vem e me conhece, já sabe o quanto eu acredito que não há vida sem amor*. Eu mesma, sem amor, regrido. Não consigo prosseguir, não vejo chances, me torno a pessoa mais chata desse mundo... Coisas de Polly, ou bem mais coisas de Claudia... Coisas de um coração cansado de procurar e irradiante de encontrar. Não só de encontrar, mas de fazer parte, de descobrir, de sentir, de ser plenamente tomado pelo sentimento.
...e deixar acontecer.
Me chamem de louca. Mas depois de deixar-me sentir, não me pertenço mais. Pertenço ao meu sentimento.
O processo é lento, as coisas não acontecem da forma que queremos, tudo tem seu tempo, hora e lugar. E que meu eterno seja o tempo possível pra que possa existir o que sinto. Pois só o fato de existir já me traz um longo, lindo e sincero sorriso no rosto. E isso, meus queridos e minhas queridas, isso me basta.
;o)
(há vida sem amor. mas uma vida tão sem graça. tão cinza. sem generalizações.)