19 agosto, 2006

Eu disse que estava com pouco tempo. Eu disse.

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Necessidade de ler blogs, meu Deus. Sério mesmo.

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Ainda sem computador em casa, um saco.

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Esses dias atrás, um moço de cor de ébano, muito cheiroso e cortês (cara, quem usa 'cortês no século atual? tou ficando véia messs), me esticou um cartãozinho e um sorriso, lá na faculdade. Passei meus zóinhos pelo cartão (e pelo moço, claro) e vi que era de uma academia de ginástica. Antes de perguntar se eu estava gorda, fiz o psicológico inverso: 'tenho potencial então?' e ele: 'e como'. Só não sei te informar se o 'como' dele é um advérbio ou verbo. ;)

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Quando as coisas clareiam, as coisas clareiam, não é mesmo?

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Na semana, recebi um envelope dessa moça aqui. Eu sabia, por email, que vinha coisa por aí, mas não sabia que ela me sacava. Filminho show, Keka. Obrigada, viu? Mesmo, mesmo. Só vou catar o carteiro pelas orelhas, porque, acho que ao jogar o envelope na minha casa, a capinha quebrou. Mas me acerto com ele! ^^

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As coisas nos eixos e engrenadas não são uma maravilha?

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Às vezes acho que tenho que párar de ser tão bundona. Medo de agir. Isso aconteceu depois do meu último relacionamento. Pra tomar uma decisão, levo um tempo. E pras decisões ágeis, tipo 'ir ali e ser feliz', vacilo, estremeço. Estão me estranhando já. EU estou me estranhando. No pessoal, vacilo a ponto de perder a noção do que pode ser bom ou não. E mesmo que (muito) bom, vacilo e me desculpo. Tomara que passe. Logo.

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Isso me lembra uma vez que, anos atrás, início de madrugada, recebi no pager uma mensagem assim: 'A lua está melancólica, cinza, triste. Talvez ela esteja com saudades de você. Como eu estou. Alan'. Ao ler, saí de camisola, lá fora, ver a lua. Ela estava bem cinza e olhava pra mim. Coloquei um casaco, e não exitei nenhuma vez: entrei no carro, peguei duas horas de estrada, desci a serra, cheguei em Ubatuba, quase amanhecendo e foi a primeira vez que fiz amor na praia. Alan foi um vento bom e breve que passou na minha vida que sabia proporcionar momentos inesquecíveis. E eu estava sempre pronta a aceitá-los.

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Saudades de praticar rompantes assim.

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Daria a vida nesse instante por uma massa, um vinho, uma boa conversa durante, e uma boa companhia depois. Super agora.

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Em tempo: peguei n-o-j-o de pessoas argumentadoras demais. Puta saco.

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Minhas aulas se resumiram à uma vez na semana, e um sábado no mês. Não que eu esteja reclamando, entenda. Isso é resultado de estudar tudo que vê pela frente. E não, , eu não esqueci a sua mono. A nossa mono. A mono, enfim. E creia, a primeira faculdade é a mais difícil. Depois, fica tudo mais leve. Juro.

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Ontem fui comer uma pizza com uns amigos. Pizza oferecida por eles há semanas atrás, que eu nunca ia por alfa motivos mil. Mas que ontem, enfim, aceitei. Faz parte desse grupo um cara que é muito fofo, mas que é um azarão no campo feminino. Está namorando há algum tempo, mas nunca nem vimos a cara da moça, e não sei bem o motivo - ou até sei, mas não quero falar. O negócio é que ontem ele estava na pizzada. E eu devo ter uma cara de psicóloga, sei lá. Saí pra fumar, e logo ele veio atrás de mim. Quando vi, não dava mais tempo de voltar. Tentei falar da crise do país, do trabalho, das fofocas, mas não teve jeito: ele começou a se lamuriar da moça. Perguntou se eu tinha TPM, se as coisas eram assim mesmo, blás e blás e blás. Meu, na boa. Eu gosto do cara. Ele é fofo, como eu já disse. Mas é cego. E com toda a minha meiguice, respondi:

"Olha só, honey. Se você se sentir confortável com a posição de estepe, deite e role, abane o rabinho e continue fazendo o que ela te manda fazer, inclusive ficar em casa, enquanto ela sai 'com as amigas'. Mas não reclame mais. Agora, se está me pedindo um conselho, e principalmente (muita ênfase nesse parte) se você não quer bancar o trouxa perante todo mundo, manda a gata praquele lugar e segue em frente que a vida é bela enquanto a gente tem paciência. E, sim, tenho uma TPM assassina.".

Larguei ele lá. Tá, eu não sou ruim desse jeito sempre. Mas tem certas coisas que só esfregando na cara pra enxergar. É meu amigo, mas cansei de ser complascente. Tefodere, viu.

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Vou fazer o Top 5 - Eu daria gostosinho - Filmes, em breve.

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Eu fui convidada a fazer uma palestra meiqui política segunda-feira. Aceitei, mesmo não rolando grana, o que seria muito bem-vindo; e tendo que usar salto alto, o que é completamente torturante. Na única coisa que tenho que me concentrar é me conter para não falar da única blusinha de Heloísa Helena. Já me fizeram prometer até. Mas que vou aproveitar a presença de certas pessoas lá e meter a boca no tombone, não prometo. Não se estuda tanto pra nada.

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E antes que alguém me pergunte sobre política, já vou logo falando: eu odeio, mas não se recusa pedido de amigos do peito. Ainda mais amigos do peito que sabem o que me corrompe, mesmo que uma réles trufa da Cacau Show ou um sorriso bem dado.

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Falei pra cazzo.

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Chega, né?