30 maio, 2005

Em casa, saindo para a aventura:

- Alô.
- Oi, jaburu.
- Oi, cabeção.
- Rê, tou indo agora.
- Tá bom então. Daí, quando você...... Paiiiii, quando ela liga pra gente ir encontrá-la?
- Quando ela se perder! [voz ao fundo]
- HAHAHAHAHAHAHA
- HAHAAHAHAHAHAA
- Você escutou isso?
- Sim. Na hora que eu me perder, eu ligo então. Bjo.
- Bjo.


Eu não sei direito como fui um dia párar no ObjAbj. Deve ter sido pelo "eu mesma", que ambas usamos. Mas isso já tem mais de um ano e a sintonia era inegável.

A vontade de conhecê-la perdurou por todo esse tempo, até que finalmente consegui ajeitar a vida para dar uma esticadinha até . E como sou uma pessoa que organiza até as idéias [qdo dá], resolvi que ia pra SP de carro, excepcionalmente, já que não gosto de dirigir na paulicéia desvairada que me estressa, porque assim a gente teria a oportunidade de desbravar estradas estranhas e ainda por cima ir visitar a Cau, se não não teria a graça completa.

A ida foi um sossego, não errei nada [!!!!!!], e cheguei ao ponto de encontro que combinamos antes dela. Eu estava na Av. dos Estados, parada com o carro em frente à um quadradão cheio de postes de energia. Bem explicado pelo celular, esperei-a meio ressabiada com a insegurança dali, mesmo que estivesse um sol rachante e fosse um lugar público, tinha muita gente 'estranha' passando, olhando dentro do carro, eu hein.

Ela disse meia-hora, mas chegou na metade do tempo. Gritos, abraços, conheço o pai dela, o dono do mapa que me guiou até ali. Ela veio comigo no carro e ainda tinha um tanto de estrada pela frente ainda. Daí que entendi porque o pai dela chegou em quinze minutos, invés de trinta. Papis é quase um Airton Senna reeencarnado. =) Costuramos pontes e viadutos, entradas e retas, um atrás do outro, até que ela me lembrou que eu não precisaria segui-lo correndo daquele jeito, já que estava ali comigo. Ora, era mesmo. Andei mais devagar, antes que ela enjoasse e vomitasse contra o vento, rs.

Quando finalmente chegamos na casa, eu nem acreditava direito que estava ali. Fui conhecer a marcenaria, mas pessoas alérgicas não conseguem ficar muito tempo não, e saímos correndo. Conheci também a fofa da mamis, que estava limpando a casa loucamente e ainda fez um café cheiroso pra gente. Conheci o Bruno também [gatíssimo]. Falando em gatos, conheci as gatas mais-quietas-que-já-vi-na-vida e a cachorra (leia-se cachóóóóóórra) que obedece ao mais leve sussuro "vai pra casinha vai".

Depois de uma breve visita ao supermercado mais próximo, tomamos café com pães, bolachas, torradas e risos. Porque até pra tomar café, a gente ri.

Fui desfazer a mala, porque a gentilmente tinha esvaziado um espaço no armário dela pra mim, que fofa. E ainda tive que assisti-la de cabelo pra cima, calças arregaçadas pelo joelho, num momento Dona Dita, passar pano no chão pra tirar o pó, pra ninguém dormir com falta de ar, as madamas alérgicas. Depois disso, começamos a conversar deitadas na cama e quando vimos, já estava bem de noitinha e ainda não tínhamos decidido pra onde iríamos nem o que comeríamos.

Mas isso eu conto daqui à pouco.