22 dezembro, 2008
Eu tinha planejado ir pra Monte Alto visitar um amigo-doudo e deu errado por causa de grana. Eu tinha parte da grana, mas faltava mais um tanto que não chegou na data prevista e os planos foram pro beleléu, ou seja, pro mundo dos planos... Achei que poderia ir no fds seguinte, ele tinha vestibular... e no seguinte, eu tinha que trabalhar integral... então ficou para os 365 dias de 2009. Protelando a felicidade, e fazendo de conta que tá tudo bem. Força na peruca, cara de nada e vamo que vamo. Mas que é frustrante, é.
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Então, como eu tinha parte da grana, pra não ficar em casa amargando, resolvi, da noite pro dia -literalmente-, ir na Canção Nova. Não sabe, googleia. Estava acontecendo o Hosana Brasil, e havia meio mundo ali. Multidões me assustam, mas me virei bem. Me indicaram que é mais fácil chegar e já comprar as fichinhas de tudo que vai comer no dia, pra depois evitar fila. Mesmo assim, mesmo sendo a primeira coisa que fiz assim que cheguei [é a duas horas daqui, saí de casa as 6, cheguei lá as 8], enfrentei uma filinha considerável e uns caixas nada espertos. Mas enfim. Fomos ver as palestras, pausa pro almoço e um sol que Deus mandava. Haviam dois restaurantes. Fomos nos dois, pra ver onde a fila era menor. Numa "festa" onde estavam reunidos vários estados do Brasil, não havia fila menor. Optamos pela menos confusa, na qual presenciei gente desmaiando de calor, resgate chegando após 10 minutos [ambulatório é lá dentro mesmo, a 1km de onde estávamos, é uma chácara, gigante, tem vários serviços lá dentro], total descaso da comida acabar por 3 vezes enquanto estávamos na fila... entramos ao meio dia, saímos as duas. Já não tinha nem fome mais, comi 4 garfadas e já deu indigestão, estava perplexa com a humilhação e a falta de preparo pra atender todo aquele povo. Atrás de mim na fila, um homem do RS, e sua esposa - a qual desmaiou de fome e calor, me contando que dirigiu por dias e aquilo era um verdadeiro teste de fé. Lugar 'santo' ou não, há muita desorganização, principalmente por ser um dia festivo, altamente divulgado no canal de tv deles. Inaceitável mesmo. Fiquei muito triste, a solução era tão óbvia, e tão óbvia, desanimadora. A menina da frente, carioca, disse ter trabalhado como voluntária a manhã toda, e o problema era esse: faltam voluntários pra coisa fluir. Tá, que seja. Mas não acredito que tamanho esforço pra comer uma coisa que você pagou chegue nos ouvidos dos padres da chácara.
Inclusive, esse é outro ponto: padres inacessíveis.
Não vou dizer que não foi bom, foi sim. Talvez eu tenha ido num péssimo dia para se conhecer lá. Mas saí estarrecida com a dificuldade, com a baderna [pessoas com fome querem comer o que pagam e não querem entender que a comida acabou pela milésima vez... se vendeu x numeros de marmitex, há de se ter que preparar x+uma reserva de marmitex, all right? ] e com um certo descaso pairando no ar.
Fotos no Orkut.
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De pato pra ganso:
Eu reparo muito nas coisas. Então, pelo bem dos meus olhos, queridíssimas, não usem calça branca com lingerie colorida. Faz mal, machuca e estraga o dia da pessoa.
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De coelho pra girafa:
Hoje chegou aqui sorrisos embalados numa caixa de sedex.
De novo, obrigada, Cauks.
2009 é nóis nas bolinhas de provolone à milanesa.
;)
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De formiga pra caranguejo:
Não, não sei de nada de Natal.
Então evitem perguntinhas idiotas e banais, tal como: "E aí? Como andam os preparativos pro Natal?"
Muito se ganha se calado ficasse.
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É a mesma coisa de perguntar "Tá trabalhando?". Se o peão não tá trabalhando, ele fica sem graça pra caramba. Anote aí que essa também é uma pergunta completamente dispensável, principalmente se você não vê a pessoa há bastante tempo. Pergunte como está, se a família tá bem, abrace, deseje tudo de bom e siga teu caminho.
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E assim se encerra a verborragia de hoje.
Nada com coisa alguma, perberam?
Pois é.
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Então, como eu tinha parte da grana, pra não ficar em casa amargando, resolvi, da noite pro dia -literalmente-, ir na Canção Nova. Não sabe, googleia. Estava acontecendo o Hosana Brasil, e havia meio mundo ali. Multidões me assustam, mas me virei bem. Me indicaram que é mais fácil chegar e já comprar as fichinhas de tudo que vai comer no dia, pra depois evitar fila. Mesmo assim, mesmo sendo a primeira coisa que fiz assim que cheguei [é a duas horas daqui, saí de casa as 6, cheguei lá as 8], enfrentei uma filinha considerável e uns caixas nada espertos. Mas enfim. Fomos ver as palestras, pausa pro almoço e um sol que Deus mandava. Haviam dois restaurantes. Fomos nos dois, pra ver onde a fila era menor. Numa "festa" onde estavam reunidos vários estados do Brasil, não havia fila menor. Optamos pela menos confusa, na qual presenciei gente desmaiando de calor, resgate chegando após 10 minutos [ambulatório é lá dentro mesmo, a 1km de onde estávamos, é uma chácara, gigante, tem vários serviços lá dentro], total descaso da comida acabar por 3 vezes enquanto estávamos na fila... entramos ao meio dia, saímos as duas. Já não tinha nem fome mais, comi 4 garfadas e já deu indigestão, estava perplexa com a humilhação e a falta de preparo pra atender todo aquele povo. Atrás de mim na fila, um homem do RS, e sua esposa - a qual desmaiou de fome e calor, me contando que dirigiu por dias e aquilo era um verdadeiro teste de fé. Lugar 'santo' ou não, há muita desorganização, principalmente por ser um dia festivo, altamente divulgado no canal de tv deles. Inaceitável mesmo. Fiquei muito triste, a solução era tão óbvia, e tão óbvia, desanimadora. A menina da frente, carioca, disse ter trabalhado como voluntária a manhã toda, e o problema era esse: faltam voluntários pra coisa fluir. Tá, que seja. Mas não acredito que tamanho esforço pra comer uma coisa que você pagou chegue nos ouvidos dos padres da chácara.
Inclusive, esse é outro ponto: padres inacessíveis.
Não vou dizer que não foi bom, foi sim. Talvez eu tenha ido num péssimo dia para se conhecer lá. Mas saí estarrecida com a dificuldade, com a baderna [pessoas com fome querem comer o que pagam e não querem entender que a comida acabou pela milésima vez... se vendeu x numeros de marmitex, há de se ter que preparar x+uma reserva de marmitex, all right? ] e com um certo descaso pairando no ar.
Fotos no Orkut.
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De pato pra ganso:
Eu reparo muito nas coisas. Então, pelo bem dos meus olhos, queridíssimas, não usem calça branca com lingerie colorida. Faz mal, machuca e estraga o dia da pessoa.
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De coelho pra girafa:
Hoje chegou aqui sorrisos embalados numa caixa de sedex.
De novo, obrigada, Cauks.
2009 é nóis nas bolinhas de provolone à milanesa.
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De formiga pra caranguejo:
Não, não sei de nada de Natal.
Então evitem perguntinhas idiotas e banais, tal como: "E aí? Como andam os preparativos pro Natal?"
Muito se ganha se calado ficasse.
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É a mesma coisa de perguntar "Tá trabalhando?". Se o peão não tá trabalhando, ele fica sem graça pra caramba. Anote aí que essa também é uma pergunta completamente dispensável, principalmente se você não vê a pessoa há bastante tempo. Pergunte como está, se a família tá bem, abrace, deseje tudo de bom e siga teu caminho.
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E assim se encerra a verborragia de hoje.
Nada com coisa alguma, perberam?
Pois é.