31 janeiro, 2004
Se tem uma coisa que não é comigo é fazer supermercado. Não de mês, sabe? Quando é pra dar uma passadinha comprar uma coisa ou outra, vou na boa, mas pra empurrar carrinho lotado, pesado, listinha e toda sua consequência, bleh... não gosto mesmo!

Só que tem coisas que mesmo a gente não gostando, tem que fazer... e lá vou eu, pra essa tortura chinesa que é fazer compra... bora então, já que não tem remédio mesmo...

E lá vou eu. Primeiro a escolha de um hipermercado, já que tudo o que menos quero é brincar de carrinho de bate-bate... Escolhido um bem grandão mesmo, (daqueles que a gente sempre gasta bem mais do que pretendia), coloca a coragem na bolsa e encara de frente...

Começa o stress quando é necessário um segundo carrinho... pqp, mas que coisa que não cabe nada... enfim... continuemos. Sempre tento manter uma certa organização -tanto quanto ao que comprar, quanto por onde começar e talz- mas sempre, sempre e sempre acabo tendo que voltar quilômetros de distância pra buscar o papel alumínio ou o azeite que deixei pra trás...

Concluída a saga de colocar tudo no carrinho, começa o desespero de ter que colocar tuuuuudo em cima da esteira do caixa (sempre uma atendente super feliz de bem com a vida, que provavelmente não precisa fazer compras de mês). Bendito seja os empacotadores - quesito que nesse supermercado (de grande nome, por sinal) NÃO TEM. E lá vou eu ensacar, enquanto meu amado companheiro de sagas intermináveis descarrega pela primeira vez os produtos, pra mega-contente caixa possa fazer aquele lindo sinal sonoro de leitura do código de barras.

Tudo normal até aí, embora eu ache que isso é completamente surreal. Quase no fim, pra confirmar minha cisma com a coisa, dá uma pane e o sistema não lê de forma nenhuma meu cartão... "Ahhh, sinto muito -disse a felicíssima mocinha- A senhora pode ir até o caixa eletrônico e sacar o dinheiro por lá."

Posso né? Então tá. Mais alguns quilômetros de distância até o caixa eletrônico, estrategicamente localizado na ponta norte, eu estando na ponta sul, lógico... A essa altura do campeonato, meus lindos neurônios sambavam ao som da bateria da Gaviões da Fiel, tamanha minha dor de cabeça.

Muitos minutos depois, lá estou eu novamente no caixa mais sorridente que já vi na minha louca vida, finalizando a compra. Compra essa já toda no carrinho pela segunda vez, todo belamente ensacadinho... que maGavilha.

Pela terceira vez, removemos a tal compra pra dentro do carro. Seguimos caminho sem a mínima condição de ouvir uma musiquinha, já que minha cabeça me torturava sem piedade... É lógico que toda a minha anatomia sabe o quanto me é árduo o cumprimento dessa tarefa ridícula que é fazer compras e todos os órgãos reclamavam, fazendo coro às minhas têmporas pulsantes...

Pela quarta vez, é movida as compras do carro pro chão da cozinha e adivinhem? Tem ainda que desensacolar, abrir todos os armários, frezzers e geladeiras para a acomodação devida dos produtos comprados (a parte mais chata do episódio, mesmo que sendo a final).... uffff.

E aonde há de se achar graça nisso, meus queridos? Haja fé.
Compra feita... mas no próximo mês, alguém nessa terra de meu Deus, se habilite por mim, por favor.

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Registro:

baloes.gif A Adorável amiga fez niver e a Polly chegou atrasilda, infelizmente. Porém, tá aqui, , registradaço, todo meu carinho absurdo por vc e por tudo que me transmite e faz. Que Deus seja bem generoso contigo nessa nova primavera e ó: adoooooooro vc de paixão, viu?